segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Justiça não concede habeas corpus a militar

Justiça não concede habeas corpus a militar

14/08/2013 19h01 - Atualizado em 14/08/2013 19h01


Suspeito de homicídios em MG...


Pedido pode ser analisado novamente na quarta-feira (21). 
Policial foi preso pela força tarefa do Departamento de Homicídios de BH.

Patrícia BeloDo G1 dos Vales de Minas Gerais

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) pediu, nesta quarta-feira (14), vista (período maior para análise) para a concessão do habeas corpus feito pela defesa do militar Victor Emmanuel Miranda de Andrade. Ele está preso desde abril por suspeita de envolvimento em homicídios praticados entre os anos de 2005 e 2008 em Ipatinga
O PM está sendo investigados pelo DHIPP, por crimes ocorridos no Vale do Aço. (Foto: Divulgação / Assessoria da PC)O PM está sendo investigados pelo DHIPP,
por crimes ocorridos no Vale do Aço.
(Foto: Divulgação / Assessoria da PC)
O pedido seria analisado pelos desembargadores Jayme Silvestre Corrêa Camargo, Edison Feital Leite e Eduardo Brum, da 4ª Câmara Criminal do TJMG, mas o colegiado  entendeu que é necessário um prazo maior para análise do processo. O advogado de defesa do soldado fez uma sustentação oral, durante a sessão no TJ, antes do pedido ser vistado, mas os relatores optaram pela verificação.
O colegiado do TJMG se reúne semanalmente e pode analisar o habeas corpus na quarta-feira (21), mas não existe um prazo oficial para a verificação da matéria.
Entenda o Caso....
Victor está preso preventivamente, em um quartel da capital mineira, por envolvimento no assassinato de Cleidson Mendes Nascimento, ocorrido em 2011, no bairro Canaãzinho. A vítima era testemunha de acusação do processo que apurava a execução do comerciante Ricardo Souza Garito em 2007, cujo principal suspeito era também o militar.
As investigações da Polícia Civil de Belo Horizonte realizadas em Ipatinga nos últimos meses também indiciaram o cabo pela morte de Eduardo Luiz da Costa, assassinado a tiros no bairro Jardim Panorama, em 2007. Por este crime, o Ministério Público encaminhou ao Judiciário um novo pedido de prisão preventiva para o militar, mas ainda não houve resposta.
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