segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

RANKING DOS PARTIDOS MAIS CORRUPTOS

  DO BRASIL

O  PORTAL LUIS NASSIF informa que  Segundo o Tribunal Superior Eleitoral – TSE – o ranking da corrupção no Brasil foi o seguinte, medido pela quantidade de políticos cassados por corrupção desde 2000:
1º) DEM (69);
2º) PMDB (66);
3º) PSDB (58);
4º) PP (26)
5º) PTB (24);
6º) PDT (23);
7º) PR (17);
8º) PPS (14);
9º) PT (10);
10º) PV, PHS, PRONA, PRP (1).


Dos 623 políticos que foram cassados, quatro eram governadores e vices: Flamarion Portela, de Roraima, e Cássio Cunha Lima, da Paraíba, mantido no cargo por força de liminar do TSE.

Os demais são senadores e suplentes (seis), deputados federais (oito), deputados distritais (13), prefeitos e vices (508) e vereadores (84).


De acordo com a pesquisa, o DEM é o partido que lidera o ranking (69), reunindo 20,4% dos políticos cassados.


O PMDB (66) aparece logo depois, seguido por PSDB (58), PP (26), PTB (24), PDT (23), PR (17), PPS (14) e PT (10).


Na última posição está o PV (1), empatado com PHS, Prona e PRP.


Estar nesta lista não é mérito nenhum, mas o que podemos notar é que proporcionalmente o DEM e o PSDB são os partidos mais corruptos do país, e que o PT, apesar de toda o denuncismo da imprensa tucana, por ser o segundo maior partido em número de filiados, é um dos que tiveram o menor número de cassações.


A corrupção no Brasil e na politica é a grande ameaça a jovem democracia que vários lutadores sociais deram a vida e ainda dão para conquista-la e para mante-la até os dias atuais.


A luta para a sua consolidação passa pela conscientização popular que não devemos nos vender em momento algum e principalmente na hora de votar.


 

http://ptdeassai.blogspot.com/2011/10/ranking-dos-partidos-mais-corruptos-do.html



A LISTA DE VALÉRIO
 

 




O empresário Marcos Valério de Souza (foto) entregou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Compra de Votos, uma lista com 79 nomes de pessoas que sacaram dinheiro das contas de suas agências em 1998. Entre os nomes da lista, estão o da ex-senadora Júnia Marise, que concorreu ao Senado pelo PSDB, com saques totalizando R$ 200 mil; e o do deputado Custódio Mattos (PSDB-MG), com saque de R$ 20 mil. A lista soma saques de apenas R$ 1,8 milhão. Marcos Valério, que é acusado de operar o pagamento do "mensalão", disse que não conseguiu levantar todos os comprovantes de saques.
Além da lista com os beneficiários do PSDB, Marcos Valério destacou que foram pagos R$ 4,5 milhões para o publicitário Duda Mendonça, responsável pela campanha de Azeredo em 1998. O empresário apresentou o recibo do depósito.
Calote
Valério explicou o empréstimo de cerca de R$ 9 milhões que contraiu há sete anos a pedido de Cláudio Mourão, então coordenador da campanha de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas Gerais. Azeredo é senador por Minas e presidente nacional do partido.
 O empresário disse que não recebeu o dinheiro de volta. "Em 1998, eu levei cano", admitiu. Marcos Valério disse ainda que preferiu não brigar para ter os recursos de volta porque não valia a pena brigar na Justiça com Eduardo Azeredo ou com o PSDB. "Eles eram governo federal e eu poderia perder as minhas contas", contou.
Na época, Marcos Valério tinha contratos de publicidade com o Banco do Brasil, a Eletronorte e o Ministério do Trabalho, por meio de sua agência DNA, e com o Ministério dos Esportes, pela SMPB
Marcos Valério garante: Dirceu sabia dos empréstimos
O empresário Marcos Valério de Souza, denunciado como o operador do suposto "mensalão" pago a parlamentares para votar projetos de interesse do Executivo, disse que o ex-ministro-chefe da Casa Civil e atual deputado José Dirceu (PT-SP) sabia dos empréstimos de R$ 55 milhões feitos pelo PT por meio de suas agências publicitárias. Marcos Valério ainda depõe na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Compra de Votos.
O empresário disse que teve a vida destruída por Delúbio Soares e por José Dirceu, a quem considera hoje um inimigo. Ele informou que foi obrigado a demitir todos os funcionários de suas empresas de publicidade e que teve suspensos todos os seus contratos com o governo federal.
Portugal Telecom
Valério também confirmou ter pedido ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares para agendar uma reunião entre o presidente do Banco Espírito Santo, Ricardo Espírito Santo, e o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. Ele lembrou que o BES é o maior acionista da Portugal Telecom, presidida por Miguel Horta e Costa, de quem o empresário se diz amigo. Por essa relação de amizade, Valério intermediou a reunião do banqueiro com Dirceu.
O empresário confirmou ainda a viagem que fez a Portugal em janeiro deste ano, mas negou que tenha ido à empresa portuguesa acompanhado pelo então tesoureiro do PTB, Emerson Palmieri, para levantar dinheiro e sanar parte das dívidas de campanha do PTB e do PT. "Fui a Portugal cinco vezes para tratar de assuntos das minhas empresas", explicou. O empresário tinha a conta da Telemig Celular que poderia ser vendida à Portugal Telecom. "Fui apresentar os trabalhos da agência e não perder a conta", relatou.
Segundo Marcos Valério, Palmieri o acompanhou a Portugal porque queria se afastar das "pressões" do deputado Roberto Jefferson para obter recursos, supostamente irregulares, no Instituto de Resseguros do Brasil (IRB).
Aval de Dirceu
O empresário disse que se sentiu "tranqüilo" em relação à dívida que havia contraído para o PT com os bancos Rural e BMG porque havia um "aval superior". "Esse aval do Dirceu não foi dado a mim pessoalmente, mas confirmado várias vezes pelo senhor Delúbio (Soares, ex-tesoureiro do PT)", esclareceu.
Além disso, disse ele, o PT estava arrecadando cerca de R$ 50 milhões anuais e tinha a perspectiva de aumentar o caixa porque mais petistas assumiriam cargos nos altos escalões do governo federal. O empresário disse não saber se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha conhecimento dos empréstimos ao PT. Marcos Valério também negou que tenha contribuído para pagar as despesas da posse do presidente Lula.
Ele negou a informação dada à imprensa pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de que integrantes do Poder Executivo (ministros e assessores) também teriam se beneficiado de dinheiro das contas de suas empresas. "Nunca dei nenhum centavo a nenhum ministro e a nenhum presidente da República. Não adianta o deputado Roberto Jefferson construir história", disse.
Valério critica Jefferson e diz que Dirceu é arrogante
O empresário Marcos Valério Fernandes declarou também, em seu depoimento à na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Compra de Votos, que não daria "um cheque enlameado" ao deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que o acusou de ser o operador do "mensalão". Já o ex-ministro José Dirceu foi classificado pelo depoente como "um arrogante que não é amigo de ninguém".
Em resposta ao senador Sibá Machado (PT-AC), Marcos Valério voltou a negar a existência do "mensalão". O que existe, segundo ele, é a necessidade de saldar compromissos financeiros de deputados endividados por campanhas eleitorais.
Reagindo a uma pergunta do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), o empresário reafirmou que cobrará na Justiça os R$ 55 milhões emprestados ao PT, caso o partido não pague a dívida.
Medo do passado
O senador Almeida Lima (PSDB-SE) perguntou ao empresário do que ele tem medo. Valério respondeu que sente medo quando fica só e lembra das "pessoas do passado do Brasil".
Ainda em seu depoimento, Marcos Valério informou ao deputado Devanir Ribeiro (PT-SP) que presta serviços publicitários ao governo de Minas Gerais desde o mandato de Hélio Garcia (1991/95).
Veja a lista de saques apresentada por Marcos Valério

As pessoas listadas abaixo teriam sacado dinheiro das contas do empresário Marcos Valério de Souza, acusado de operar o "mensalão", em 1998. Valério entregou hoje a relação à CPMI da Compra de Votos.
Junia Marise - R$ 25 mil
Junia Marise - R$ 175 mil
Fabio Valença - R$ 91.459,28
Maurílio Borges - R$ 125 mil
Márcio Luiz Murta - R$ 25 mil
Vilda Maria Bittencourt - R$ 10 mil
Arnaldo Francisco Penna - R$ 15 mil
Marcelo Jerônimo Gonçalves - R$ 10 mil
Marlene Aranda Caldeira - R$ 20 mil
Obed Alves Guimarães - R$ 15 mil
Carlos Welth Pimenta Figueiredo - R$ 12 mil
Naylor Andrade Vilela - R$ 12 mil
Maurício Antônio Figueiredo - R$ 15 mil
Clemente Sarmento Petroni - R$ 15 mil
Martins Adelio Gomes - R$ 20 mil
Rosane Aparecida Moreira - R$ 20 mil
Gilberto Rodrigues de Oliveira - R$ 25 mil
Custódio de Mattos - R$ 20 mil
Maria Aparecida Vieira - R$ 2,5 mil
Maria da Conceição Almeida Alves - R$ 2,5 mil
João Manoel Rathsam - R$ 15 mil
José Roberto del Calle - R$ 4 mil
Grupo Hum Propaganda Marketing - R$ 10 mil
Geruza Pereira Cardoso - R$ 12 mil
Odair Ribeiro Vidal - R$ 15 mil
Ricardo Besotti Costa - R$ 20 mil
Geraldo Magela Costa - R$ 40 mil
Baldonedo Arthur Napoleão - R$ 3 mil
Honório José Franco - R$ 20 mil
Antônio de Pádua Luma Sampaio - R$ 8 mil
Elmo Braz Soares - R$ 6 mil
Sônia Maria Salles Campos - R$ 15 mil
Amilcar Viana Martins Filho - R$ 6 mil
João Batista de Oliveira - R$ 7 mil
Maria Eustáquia de Castro - R$ 11 mil
Kemil Said Kumaia - R$ 9 mil
José Augusto Ribeiro - R$ 9 mil
Humberto Candeias Cavalcanti - R$ 3 mil
Nelson Antônio Prata - R$ 5 mil
Aldimar Dima Rodrigues - R$ 10 mil
Silvana Vieira Felipe - R$ 8 mil
Eder Antonio Madeira - R$ 12 mil
Olavo Bilac Pinto Neto - R$ 20 mil
Tarcísio Henriques - R$ 10 mil
Heloísa Helena Barras Escomini - R$ 5 mil
Wanderley Geraldo de Ávila - R$ 21 mil
Olinto Dias Godinho - R$ 20 mil
Cláudio de Faria Maciel - R$ 7 mil
Ermínio Batista Filho - R$ 25 mil
Alencar Magalhães da Silveira Jr. - R$ 10 mil
Maria Olivia de Castro Oliveira - R$ 15 mil
Maria Ângela Arcanjo - R$ 20 mil
Francisco Ramalho - R$ 15 mil
Ajalmar José da Silva - R$ 15 mil
Antônio Milton Sales - R$ 2 mil
Paulo Abi-Ackel - R$ 50 mil
Cantídio Cota Figueiredo - R$ 40 mil
Afonso Celso Dias - R$ 50 mil
Luiz Flávio Vilela Mesquita - R$ 50 mil
Cláudio Pereira - R$ 25 mil
Gilberto Wagner Martins A. Pereira - R$ 25 mil
Romeo Anísio Jorge - R$ 100 mil
Vagner Nascimento Jr. - R$ 30 mil
Jaldo Retes Dolabela - R$ 53.025
Cantídio Cotta de Figueiredo - R$ 15 mil
José Pinto Resende Filho - R$ 7,5 mil
Francisco Rafael - R$ 15 mil
Renato Fraga - R$ 12,5 mil
Nei Martins Junqueira - R$ 50 mil
Roberto Arabe Abdanur - R$ 50 mil
Alfeu Queiroga de Aguiar - R$ 25 mil
Alfeu Queiroga de Aguiar - R$ 25 mil
Edson Brauner da Silva - R$ 20 mil
Ivone de Oliveira Loureiro - R$ 20 mil
José Pinto Resende Filho - R$ 15 mil
Rui Resende - R$ 10 mil
Luciano Claret Gonçalves - R$ 30 mil
TOTAL - R$ 1.805.484.28

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