Ser feito para bloqueá-lo e diminuir o prejuízo
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Celular perdido, furtado ou roubado pode ser bloqueado -- tanto a linha quanto o aparelho
O Brasil alcançou em 2011 um número recorde de linhas celulares
habilitadas no país, que são agora mais de 242 milhões. Com tantos
aparelhos sendo usados, é cada vez mais comum ouvir histórias de pessoas
que tiveram celulares roubados e perdidos. Mas você sabe o que deve
fazer quando isso acontece? O UOL Tecnologia traz a seguir algumas dicas para quem, infelizmente, passou ou passará por essas situações.
Bloqueio do aparelho
Desde 2000 existe um cadastro único que registra aparelhos que foram
roubados, com o objetivo de impedir que sejam habilitados com novas
linhas. O Cemi (Cadastro de Estações Móveis Impedidas), no último dia de
dezembro de 2011, tinha cerca de 1,9 milhão de aparelhos bloqueados –
número bem baixo se considerarmos os 242 milhões de linhas celulares no
país.
O que fazer quando você perde seu celular?
1º | Ligue para a central de atendimento da operadora e solicite o bloqueio da linha |
2º | Encontre o IMEI (nº de identificação do aparelho) na nota fiscal do aparelho |
3º | Faça um Boletim de Ocorrência ou assine um Termo de Responsabilidade na loja da operadora para bloquear o aparelho com IMEI |
4º | Se usa um smartphone com aplicativo de rastreamento, peça ajuda da polícia para tentar recuperá-lo |
5º | Se pagou caro no aparelho (e costuma perdê-lo), faça um seguro para o smartphone |
Assim como você tem um R.G, seu aparelho celular tem um número único de identidade no mundo, chamado de IMEI (International
Mobile Equipment Identity). É com esse número que é possível bloquear
seu aparelho: o problema é que ele está, geralmente, atrás da bateria do celular (impossível de ver depois de ser roubado) ou na nota fiscal (que você guardou em alguma gaveta e nem sabe mais onde está).
Então, se você está lendo esse trecho do texto, pare tudo e corra atrás
do seu IMEI. Deixe anotado em um local de fácil acesso (dica: envie um
email para si mesmo com o seu IMEI).
Anotou direitinho?
Desde abril de 2010, para cadastro no Cemi não é mais preciso apresentar o Boletim de Ocorrência à sua operadora. No primeiro contato, a empresa faz um bloqueio temporário. Para torná-lo permanente, você deve comparecer a uma loja da operadora e assinar um termo de responsabilidade em até 48h do comunicado da perda, furto ou roubo ou, se preferir, encaminhar o B.O à empresa (no Estado de São Paulo, ele pode ser feito pela internet em caso de furto ou perda).
Desde abril de 2010, para cadastro no Cemi não é mais preciso apresentar o Boletim de Ocorrência à sua operadora. No primeiro contato, a empresa faz um bloqueio temporário. Para torná-lo permanente, você deve comparecer a uma loja da operadora e assinar um termo de responsabilidade em até 48h do comunicado da perda, furto ou roubo ou, se preferir, encaminhar o B.O à empresa (no Estado de São Paulo, ele pode ser feito pela internet em caso de furto ou perda).
Bloqueio da linha
Antes de bloquear o aparelho, a primeira atitude a ser tomada é
bloquear a sua linha de celular – isso impede, no caso de donos de
linhas pré-pagas, que o ladrão gaste todos os seus créditos. No caso de
linhas pós-pagas, a conta mensal ainda será enviada para você, mas pelo
menos quem ficou com seu celular não gastará a franquia do seu plano.
Cada operadora tem um procedimento próprio para o bloqueio da linha,
mas em geral ele pode ser feito por telefone pelo serviço de atendimento
ao consumidor (não se esqueça de anotar sempre o protocolo de
atendimento). Veja abaixo cada caso específico:
No entanto, é preciso ficar atento ao prazo para reativação da linha
bloqueada – afinal, pode se tratar de um número que você tem há muito
tempo – que varia de 60 a 150 dias dependendo da operadora.
Esse era o caso da assessora Karolina Dirani, 32, que teve o celular
furtado, mas perdeu a linha por um erro de informação da atendente da
operadora. “Ela disse que eu tinha até seis meses para desbloquear a
linha, porém o correto era ter dito três. Perdi uma linha que tinha há
dez anos por isso”, relembra.
Uma amiga ligou para o número antigo e avisou Karolina que um homem
havia atendido a ligação. “Quatro meses depois, percebi o erro. Procurei
um advogado, mas ele disse que sem o número do protocolo de atendimento
seria difícil provar o erro da atendente.”
Rastreamento
Para quem usa smartphones, alguns aplicativos realizam o rastreamento
dos aparelhos. Se você foi roubado, é totalmente desaconselhável sair
sozinho em busca do celular – procure ajuda da polícia.
Em um caso recente (e cada vez mais comum), a Polícia Civil de São Paulo prendeu três suspeitos
que haviam roubado, além de um iPhone, laptops das vítimas. O celular
da Apple levado pelos ladrões pôde ser rastreado pelo Find My iPhone. O
delegado do caso, Noel Rodrigues de Oliveira Júnior, afirmou que já era a
terceira vez que prendia assaltantes usando o aplicativo de
rastreamento.
Já o publicitário Vitor Rosalem, 27, havia apenas esquecido seu iPhone em um táxi, pego à esmo na rua, indo para o trabalho.
Além de usar o aplicativo Find My iPhone, Rosalem teve de contar com
sua própria astúcia para recuperar o aparelho: percebeu que o taxista
parava sempre na mesma rua, presumiu que ali seria o ponto do táxi e,
vendo imagens no Google Street View, descobriu o telefone de lá.
“Liguei para ele, que ficou espantado por eu ter descoberto o contato.
Ele também ficou surpreso quando eu disse que sabia que o iPhone estava
numa rua no bairro de Santana, onde ele mora”, conta.
Veja alguns aplicativos que ajudam a rastrear dispositivos móveis:
Veja alguns aplicativos que ajudam a rastrear dispositivos móveis:
Seguro
Uma alternativa pouco conhecida, válida principalmente para quem possui
um smartphone caro e se expõe muito aos riscos (como andar na rua e
passar frequentemente por locais onde há assaltos), é fazer um seguro.
Em um deles, assim como ocorre em uma cobertura para veículos, o valor
de mercado do aparelho móvel e o tempo de depreciação (idade) são
avaliados para calcular o preço da apólice. “Em média, é cobrado cerca
de 15% do preço do aparelho”, explica Miguel de Souza Valério, corretor
da Porto Seguro. No caso específico da seguradora, não é cobrada
franquia em caso de sinistro.
A cobertura, no entanto, só é válida para casos de roubo (ação
praticada com violência contra uma pessoa ou sob grave ameaça) e furto
qualificado (quando há destruição ou rompimento de obstáculo, como por
exemplo arrombamento de uma casa, para subtração do bem). É preciso
também apresentar o Boletim de Ocorrência à seguradora para que a
empresa avalie o caso e conceda o valor de cobertura da apólice para a
compra de um novo aparelho.
Outra modalidade de seguro, oferecido pelas operadoras no ato da compra
do smartphone e fornecido por seguradoras terceirizadas. É cobrado um
valor mensal (de cerca de R$ 20).
Foi por essa proteção que optou Marília Rangel, 28, coordenadora de
mercados, quando teve seu iPhone 3GS furtado em 2009 dentro de uma loja
de um shopping na zona oeste de São Paulo. “Não fazia nem um ano que eu
tinha comprado o celular. Cheguei a voltar à loja, que estava vazia
quando tudo aconteceu, mas a vendedora disse que não tinha visto nada”,
lembra. Ela saiu de lá direto para a loja da operadora para fazer o
bloqueio da linha e, posteriormente, fez o do aparelho. “Comprei outro
iPhone 3GS e fiz o seguro por R$ 16 por mês, para não ter outro
prejuízo”, explica.
Quer saber mais sobre o assunto? Contrato de seguro para celular exige atenção; veja dicas.
Mais dicas legais...
Como Descobrir o Número IMEI de um Celular - wikiHow
Desbloqueio de celulares GSM via código (IMEI). SOMENTE AQUI ...
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