Disparos teriam ocorrido após uma confusão no baile, realizado na Rua Alice, Região Oeste. Um homem ficou ferido. Suspeitos ainda não foram localizados
A polícia ainda está à procura dos responsáveis pelos disparos que mataram uma jovem de 22 anos e feriram um homem de 31 na madrugada desta sexta-feira em um baile funk no Bairro Santa Sofia, na Região Oeste de Belo Horizonte.
A polícia foi acionada por meio de uma denúncia anônima sobre o evento na Rua Alice, pouco antes das 4h. Chegando ao local, os policiais encontraram pelo menos 50 pessoas na rua, mas não havia muita música.
Algumas delas estavam chorando. Ao se aproximar, os policiais encontraram um corpo coberto por um lençol. Era a primeira vítima, atingida por dois tiros na cabeça. A morte foi confirmada por um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Conforme a PM, em um dos bolsos da calça da jovem estavam dois pinos de cocaína e R$ 507 em dinheiro. No local, ninguém quis falar sobre o crime.
Durante o registro da ocorrência, os militares descobriram que havia uma outra vítima ferida. Tratava-se e um homem que havia sido levado ao Hospital João XXIII e estaria na companhia da
mulher no momento dos disparos. Ele teria sido atingido de raspão em uma das pernas.
De acordo com a PM, na versão dele, estava passando pela rua de moto quando ouviu a vítima o chamar pelo nome. Ele disse que não a conhecia, mas contou que ela subiu na garupa da motocicleta e ambos passaram a usar drogas e beber juntos. Em seguida, eles foram para o baile funk da Rua Alice.
Ainda segundo a PM, o homem disse que pouco tempo depois disso, houve um corre-corre no baile e os disparos começaram. Mesmo após ser ferido, ele conseguiu fugir, mas a jovem também foi atingida.
Consta no boletim de ocorrência que, apesar de negar conhecer a mulher assassinada, policiais militares do batalhão que atende a área disseram que os dois costumavam ser vistos juntos no Bairro Havaí. O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e a ocorrência foi registrada na Central de Flagrantes 3 (Ceflan 3) da Polícia Civil.
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