ATUALIZADO 23/12/2020 17:17

Após ser assediada pelo 1º sargento Guilherme Marques Filho, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), a cabeleireira de 29 anos decidiu registrar boletim de ocorrência na 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro). Após cerca de 50 minutos de conversa com os agentes da Polícia Civil do DF, ela espera que o militar seja responsabilizado pelo que fez.
“Contei tudo o que aconteceu aos policiais e eles colocaram como depoimento na ocorrência do Jair [o rapaz procurou a polícia depois de ser agredido]. Me sinto melhor agora. Espero que o bombeiro seja responsabilizado”, contou a moça.
Em entrevista ao Metrópoles, a cabeleireira, que preferiu não se identificar, afirmou que estava na fila da estação do Metrô da Praça do Relógio, em Taguatinga, como faz diariamente, quando sentiu uma mão em seu cabelo. “Ele pegou da metade do cabelo para baixo e foi passando a mão. Primeiro, achei que era alguém conhecido, mas, quando vi uma pessoa que não conheço me olhando com cara maliciosa, confrontei”, afirmou a cabeleireira.
Nesse instante, Jair Aksin interrompeu: “O Jair se aproximou e deu um tapa nas costas dele [o bombeiro], mas só para ele se virar, e questionou por que ele estava me assediando. O bombeiro negou e disse que só esbarrou em mim”, contou a mulher.
O caso
O episódio revelado pelo Metrópoles ocorreu na sexta-feira (18/12). Após ser confrontado por Jair Aksin, o 1º sargento Marques Filho esboçou sacar uma pistola que levava na cintura, mas os seguranças do Metrô conseguiram apaziguá-lo e pediram para que Jair esperasse o bombeiro ir embora, a fim de evitar confusão. No entanto, ao sair da estação, Marques Filho estava esperando pelo programador.
Assustado, o rapaz correu para se refugiar dentro de uma loja especializada na venda de peixes e aquários. “Tentei me posicionar próximo a câmeras de segurança para, pelo menos, ficar registrado que ele poderia me matar. Por sorte, ele puxou a arma, me agrediu, mas não apertou o gatilho”, desabafou.
Em pânico, funcionários do estabelecimento acompanharam as ameaças. Logo após agredir o rapaz, o homem deixou o local. “É uma sensação muito ruim de impotência, pois esse homem havia assediado uma moça dentro do Metrô. Espero que as autoridades tomem uma providência enérgica”, finalizou.
O que diz o militar
Na noite de sábado (19/12), o sargento concedeu entrevista na qual afirmou que toda a confusão aconteceu por ele estar usando uma camisa com a foto do presidente Bolsonaro (sem partido). O militar informou que irá à delegacia para registrar ocorrência contra o rapaz.
“Todo mundo está vendo só um lado da moeda”, declarou. Na versão de Marques Filho, Jair Aksin o encarava desde a entrada no Metrô; o sargento assegura que não assediou mulher alguma. “Apenas dei bom dia para uma moça. Fui agredido primeiro e minha atitude contra ele não foi por acaso”, garante.
O que diz a corporação
O comandante-geral do CBMDF manifestou-se sobre o caso. Questionado sobre como a ocorrência será tratada, o oficial afirmou que o alto-comando tomou conhecimento sobre os fatos rapidamente e que a primeira atitude foi determinar uma investigação pelos setores de correção do CBMDF.
“É um caso que precisa ser apurado, como qualquer outro que envolva possíveis transgressões cometidas por bombeiros militares”, disse. O comandante afirmou que o sargento não será transferido de funções nas ruas para atividades internas, pois já exerce uma função no Centro de Suprimento e Material (Cesma) da corporação, sem atuação externa.
A Corregedoria do CBMDF instaurou um processo administrativo para apurar o ocorrido. “Desde já, o CBMDF manifesta-se contrário a qualquer forma de agressão e violência. A corporação é defensora incansável do respeito a todo cidadão e tem como seu dever proteger a sociedade”, afirmou em nota.
STF nega recurso da defesa do músico juazeirense Fred
Pontes, e mantém condenação de 6 anos de prisão, em regime semiaberto, por
crime análogo a estupro de vulnerável
Publicado em 02/12/2020 - 17:00
Geral
A vítima, aluna do Colégio da Polícia Militar de Juazeiro,
no Norte da Bahia, e que na época tinha 10 anos, acusou Fred Pontes, como é
conhecido, que tinha 30 anos na época, de tê-la abordado com o intuito de que
ela pegasse no seu órgão sexual [leia mais abaixo]. O processo judicial de
número 0002298-56.2007.8.05.0146 tramitou na Vara Crime do município por cerca
de 12 anos.
Na sentença publicada no dia 8 de outubro de 2018, Paulo Ney
de Araujo, juiz de Direito da 2ª Vara Crime de Juazeiro, considerou que o réu
agiu de forma consciente e que o motivo para o crime foi ditado pela própria
vontade de satisfazer sua “lascívia”. O Juiz considerou ainda que a vítima não
contribuiu para o acontecimento. Foi concedido ao réu o direito recorrer em
liberdade “uma vez que esteve em liberdade durante a instrução do feito, sem
causar embaraços ao regular andamento do processo”.
Fred Pontes recorreu da decisão e, em segunda instância, o
processo que teve como promotora Roberta Masunari e o desembargador Mário
Alberto Simões Hirs como relator, foi negado o provimento do recurso, por
unanimidade. Em 5 de setembro, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), por unanimidade,
manteve a decisão do juiz.
A defesa de Fred Pontes entrou com recurso especial no STF,
a última instância, após considerar que a decisão infringiu algum ponto da
Constituição Federal, mas o recurso que favorecia Fred não foi aceito e a
decisão da condenação foi mantida. Com isso, o músico terá que cumprir a pena
estabelecida. Entretanto, o PNB não obteve informações se Pontes já fazendo o
cumprimento da penalidade.
Entenda o caso
Segundo consta na denúncia, o fato ocorreu em 24 de julho de
2006 quando a criança e mais duas colegas de escola foram até a residência da
mãe do acusado, em Juazeiro, com o objetivo de entrevistá-la para um trabalho
escolar. O grupo foi recepcionado pelo filho da historiadora, o músico Fred
Pontes, que estava usando apenas uma toalha de banho.
O músico teria orientado a criança a subir até o andar de
cima, afirmando que sua mãe estava a espera dela. As demais alunas permaneceram
no térreo da casa e de acordo com a vítima, assim que ela subiu a escada, Fred
Pontes pediu que ela entrasse no seu quarto para ajudá-lo com um problema que
estava ocorrendo no computado, segundo costa a denúncia. A menina contou que
tentou dar algumas explicações e que logo após Fred colocou a mão dela na
toalha, com o intuito de que ela pegasse nos seus órgãos sexuais.
Ainda de acordo com o relato da vítima, ela desceu as
escadas apavorada e chamou as colegas para saírem da residência. O grupo
esperou a mãe de uma das garotas na porta, e contou o ocorrido, somente a
partir daí foi prestada uma queixa na delegacia de polícia, rendendo um
processo judicial.
Fred Pontes negou que tivesse pedido ajuda a menina com o
problema do computador e que também não pediu para que ela pegasse no seu órgão
genital, mas confirmou que, enquanto a criança esperava ser atendida por sua
mãe, já no corredor do andar de cima, ele, que estava indo para o banho,
esqueceu o sabonete e passou nu pelo corredor para pegá-lo. Segundo o músico a
menina se apavorou ao vê-lo despido, o que teria provocado a acusação.
Da Redação
Da Redação
Revelado por que atriz de Smallville se juntou a ‘seita do sexo’
PUBLICADO
HÁ 7 MESES
POR ALEXANDRE GUGLIELMELLI
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Revelado por que atriz de Smallville se juntou a ‘seita do sexo’
Smallville: As Aventuras do Superboy abriu as portas para a
criação de inúmeras séries de heróis, que povoam a TV até hoje com personagens
da Marvel e da DC. A série foi exibida entre 2001 e 2011, e acompanhou um jovem
Clark Kent em sua jornada para se tornar o Maior Herói da Terra.
Veja também:
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Batman surge na continuação de Smallville - ele está
ridículo
Smallville tem continuação e você precisa ver
Em 2017, fãs da série foram pegos de surpresa por uma notícia chocante. Allison Mack – a intérprete de Chloe Sullivan – seria integrante da seita NXIVM, grupo que ficou conhecido por crimes de escravidão sexual, tortura e tráfico de pessoas.
A seita voltou aos holofotes recentemente após o lançamento
de dois documentários: The Vow, exibido pela HBO e Seduced, da Hulu.
Os projetos revelam detalhes essenciais para a compreensão
do envolvimento de Allison Mack com a seita; confira abaixo!
Sedutora e seduzida
Conhecida inicialmente como uma empresa de “desenvolvimento
pessoal”, a NXIVM foi exposta como uma seita sexual e esquema de pirâmide
financeira em 2017, após uma extensiva reportagem publicada pelo The New York
Times.
Keith Raniere, fundador e líder do grupo, foi condenado por
tráfico de pessoas e extorsão em julho de 2019 e sentenciado a 120 anos de
prisão em outubro de 2020.
Após a revelação dos crimes da NXIVM, investigadores
concluíram que Allison Mack era uma das mais importantes integrantes da seita.
A atriz seria responsável por recrutar jovens mulheres que se tornariam
escravas sexuais de Raniere, além de marcar as vítimas com emblemas em ferro
quente.
Mack foi presa em 2018 e se declarou culpada em várias
acusações de extorsão. Devido ao coronavírus, a sentença da atriz ainda não foi
definida. A estrela de Smallville encara a possibilidade de passar mais de 40
anos na cadeia.
Aos 23 anos, Allison Mack se juntou ao NXIVM por estar
descontente com os rumos da carreira, seguindo uma promessa de Raniere de
torná-la uma “grande atriz”.
Explicando como a seita funcionava, Mack afirmou que “quando
uma mulher recruta outra, se torna a ‘Mestra’, uma representação de sua
consciência, de seu ‘eu’ mais perfeito”.
Dentro da NXIVM, as mulheres em hierarquias mais altas
formaram um grupo separado – chamado de DOS – considerado uma espécie de
“irmandade” por Allison Mack.
Foi a atriz quem teve a ideia de marcar as vítimas da seita
com as iniciais de Raniere. Para Mack, a marca em ferro quente era como “uma
tatuagem significativa, servindo para criar um sentimento de unidade”.
Segundo relatórios do FBI, mesmo em uma posição
privilegiada, Mack também era uma das escravas de Raniere, dando ao líder
informações confidenciais que poderiam ser usadas em extorsões e chantagens.
O jornal The Times concluiu que Allison Mack atuou tanto com
“vítima e vitimizadora” na seita NXIVM.
Atualmente com 38 anos, a atriz espera pela conclusão de seu
processo judicial.
Leda Nagle defende medicamento contra Covid-19 e é
desmentida por Duda
Em vídeo no YouTube, Leda Nagle defendeu medicamento sem
eficácia contra a Covid-19 e foi contrariada pelo filho, o ator Duda Nagle
Jacqueline Saraiva
09/12/2020 15:33,atualizado 11/12/2020 15:58
Leda Nagle e Duda NagleReprodução/YouTube
A jornalista Leda Nagle, de 69 anos, publicou no canal dela no YouTube um vídeo para falar sobre a recuperação da Covid-19. No vídeo, a jornalista defendeu o uso da ivermectina, fármaco não indicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e acabou sendo desmentida pelo filho, o ator Duda Nagle (veja o vídeo abaixo).
Na conversa, Leda falou sobre os momentos difíceis de quanto
testou positivo para a doença e que tomou diversos tipos de medicamentos.
“Vitamina D em dose cavalar, direto, tudo isso eu fiz. Zinco, ivermectina de 15
em 15 dias. Agora é o seguinte: os médicos admitem, eu falei com vários, eles
foram muito atenciosos, que a ivermectina de quinze em quinze dias pode ter
ajudado meus sintomas a não serem tão fortes”, afirmou ela sobre o remédio que,
a exemplo de hidroxicloroquina e azitromicina, não tem eficácia comprovada
contra a Covid-19.
Leda Nagle chegou a ficar internada no Hospital Israelita
Albert Einstein, em São Paulo, após contrair Covid-19Reprodução/YouTube
Participando do vídeo ao lado da mãe, Duda rebateu a afirmação dela e explicou que os sintomas dela foram graves se comparados aos das pessoas que pegam a doença no geral. E afirmou que o quadro de saúde dela foi, sim, preocupante. “Só esclarecendo: Seus sintomas foram ‘médio’ para uma UTI em hospital. Não foi médio comparado a população que pega. Comparado a eles, [seus sintomas] foram graves (…)”, explicou Duda.
Ainda usando oxigênio de apoio, a jornalista seguiu
sugerindo que a internação em unidade semi-intensiva no Hospital Israelita
Albert Einstein, em São Paulo, teria sido “exagero”. O marido de Sabrina Sato a
confrontou novamente: “Você bateu na trave. Você não sabe! Você estava
dormindo, perdeu a noção do tempo, da realidade, com um monte de remédio. Por
um triz você não teve que ir para a intensiva. A máquina já estava em 55%… A
partir de 60%, você ia ser dopada para ficar desacordada. Foi no limite!”,
completou ele.
Isolamento social
Ainda na conversa, Leda contrapôs a ideia de que isolamento
social é eficaz para evitar a contaminação pelo coronavírus, já que ela
obedeceu às normas de saúde e, mesmo assim, contraiu a doença. Mas Duda
explicou em seguida que, provavelmente, ele foi o responsável pela contaminação
da mãe.
“Provavelmente fui contaminado na quarta-feira, dia 4 de
novembro. Eu ia gravar o Masterchef, estava feliz da vida. Fiz o exame no
Einstein. Tive o resultado negativo e provavelmente fui contaminado depois de
fazer esse exame. Fui ter sintoma depois de um outro teste [feito no domingo
seguinte]. Provavelmente eu que contaminei a minha mãe. Jamais encontraria ela
se tivesse algum sintoma”, ressaltou.
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