Venenosa, em Poté, Vale do Mucuri....
Lavrador Cristiano Alves da Silva e sua esposa, na porta de sua casa
Ao tentar separar uma suposta briga entre uma galinha e uma cobra coral, no quintal de casa, Cristiano Alves da Silva, de 24 anos, acabou sendo picado no pé pela serpente. Para se defender do animal, o lavrador usou uma pedra para matá-la, pendurando-a no pescoço em seguida. Como um troféu, Cristiano desfilou pela cidade de Poté, no Vale do Mucuri, nordeste de Minas, com o estranho adorno, assustando os moradores. “Usei como enfeite, ficou parecendo um colar”, contou o lavrador.
No entanto, Cristiano só não esperava que a serpente estivesse viva
e o picasse novamente. “Fui para casa com dores no corpo e suando
bastante e minha esposa me convenceu a procurar um médico”, disse.
O
lavrador procurou o hospital, recebeu soro antibotrópico e, sem
autorização dos médicos, fugiu da unidade. “Lembrei que os povos antigos
diziam que basta comer o coração da cobra para cortar o veneno". Foi
justamente o que ele fez. Colocou o bicho na panela e fez uma refeição.
Depois disso, as dores passaram, segundo ele. Pela coragem, virou
atração na pequena cidade.
Tratamento médico terminado em casa
A situação surpreendeu até mesmo profissionais experientes que diariamente lidam com atendimento a vítimas de animal peçonhento. O administrador do Hospital São Vicente de Paulo, Risomar Telles, contou que o lavrador poderia ter morrido se não recebesse a vacina. “Foi uma situação inédita. O lavrador deveria ter ficado pelo menos 48 horas internado em observação. Não ficou duas horas na unidade de saúde e fugiu. Tivemos que terminar o atendimento no domicílio da vítima”, comentou.
De acordo com o administrador, por mês, de três a quatro pessoas são picadas por cobras na região de Poté. A maioria das vítimas são lavradores que trabalham em propriedades da zona rural. “Cobras como a coral e a jararaca são espécies endêmicas da região”, explicou Telles.
O caso também virou assunto de polícia. Devido ao risco de outras pessoas serem picadas pela cobra enquanto o lavrador desfilava pela cidade com a serpente no pescoço, policiais militares do destacamento de Poté foram acionados e solicitaram que o lavrador parasse com a exibição do animal peçonhento, por medida de segurança pública.
Com informações da Rádio Teófilo Otoni
Tratamento médico terminado em casa
A situação surpreendeu até mesmo profissionais experientes que diariamente lidam com atendimento a vítimas de animal peçonhento. O administrador do Hospital São Vicente de Paulo, Risomar Telles, contou que o lavrador poderia ter morrido se não recebesse a vacina. “Foi uma situação inédita. O lavrador deveria ter ficado pelo menos 48 horas internado em observação. Não ficou duas horas na unidade de saúde e fugiu. Tivemos que terminar o atendimento no domicílio da vítima”, comentou.
De acordo com o administrador, por mês, de três a quatro pessoas são picadas por cobras na região de Poté. A maioria das vítimas são lavradores que trabalham em propriedades da zona rural. “Cobras como a coral e a jararaca são espécies endêmicas da região”, explicou Telles.
O caso também virou assunto de polícia. Devido ao risco de outras pessoas serem picadas pela cobra enquanto o lavrador desfilava pela cidade com a serpente no pescoço, policiais militares do destacamento de Poté foram acionados e solicitaram que o lavrador parasse com a exibição do animal peçonhento, por medida de segurança pública.
Com informações da Rádio Teófilo Otoni
BLOG DO BANU
Agora eu queria saber de uma coisa o que seria soro antibotrópico
Pelo jeito algo que
só tem no Hospital de
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