domingo, 9 de junho de 2013

Minas não existe, a não ser na propaganda

 Minas não existe, a não ser na propaganda

Minas não existe, já dizia o poeta. Mas na propaganda, Minas tem a melhor Educação básica do planeta. Conversem por aí com qualquer professor-de-Minas e vocês verão que ele não está satisfeito. O governo de Minas, dos últimos 12 anos, acabou com a carreira dos educadores, sonegou o piso, pisoteou todos os direitos dos profissionais da Educação básica. Mas, na propaganda, esses profissionais proporcionam o melhor ensino do mundo. Minas descobriu o caminho das pedras: basta torturar os servidores da Saúde e da Educação que o resultado será melhores serviços prestados nessas áreas.

Minas  tem o maior PIB do país. Terceiro lugar é papo da oposição. Minas cresce mais do que a China, e muito, mas muito mais, do que o pibinho brasileiro. O governo de Minas diz que o estado (ou país?) sustenta o Brasil com a exportação. Sim, mudamos de século, de milênio, mas ainda continuamos mandando as riquezas para fora. Minério e café saem daqui a preço de banana podre, e retornam, quando retornam, a preço de ouro. Onde foi parar o dinheiro do Pibão de Minas? No bolso dos professores, carreira destruída, mesada de dois mínimos de salário total e congelada até 2016, é que não está.

Minas agora tem candidato a presidente, que faz de Minas o seu feudo, ou capitania, com direito a indicar os capatazes de plantão, cuja missão é manter a boiada sob controle. Propaganda e repressão. Quando um falha, eis o outro em ação.

Somos mesmo uma boiada, tratados a ferro e fogo, que não sabemos a força que temos. Dos educadores, 400 mil ao todo, entre os da ativa e os aposentados, se um quarto deste tanto se rebelasse, Minas conheceria uma outra história. Sairia da propaganda fantasiosa para ingressar na história real, cujos protagonistas escreveriam em versos e prosas uma outra cantiga, de verdadeira justiça social, liberdade e solidariedade entre as pessoas.

Enquanto isso não acontece, Minas continua sendo a do poeta-profeta, quando previu: Minas não há mais! Oh, Minas!

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!


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A nossa combativa colega professora Marly Gribel publicou novo texto em seu blog, que transcrevemos a seguir. Marly levanta um ponto importante: a negociação da direção sindical com o governo, que acontece nesta segunda-feira, 27, às 14h, praticamente sem qualquer mobilização que pressione o governo. 
Se tem uma coisa que a direção sindical deveria ter aprendido é que essa forma de negociação, com quatro dirigentes sindicais de uma mesma corrente, resulta sempre em derrota para a categoria. Já há muito que a categoria deveria ter exigido a ampliação da comissão de negociação, com a inclusão de pessoas da base e de outras correntes, pois a negociação é sempre um momento político de disputa, de visibilidade e até mesmo de engajamento de todos e todas na luta, em caso de má vontade do governo, como tem sido a prática. Fiquem então com o texto da Marly:

ENCONTRO DO SIND-UTE COM O GOVERNO AMANHÃ...SE DEPENDER DELES NÃO SAI NADA...

 

 http://blogdoeulerconrado.blogspot.com.br/2013/05/minas-nao-existe-nao-ser-na-propaganda.html

  

Blog do Euler

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Evangélicos agridem pastor confundido com ativista gay

Pastor é confundido com ativista gay e é agredido por evangélicos em evento de Silas Malafaia


Pastor da Igreja Quadrangular é confundido com ativista gay e é retirado à força do palco durante manifestação organizada por Silas Malafaia em Brasilia.

 silas malafaia brasília

Pastor Silas Malafaia, organizador do evento em Brasília

 

Ao ser confundido com uma ativista do movimento gay, um pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular foi retirado à força do palco da “Manifestação pela liberdade de expressão, liberdade religiosa e família tradicional” – ou marcha homofóbica – organizada pelo pastor Silas Malafaia na tarde da última quarta-feira (05) em frente ao Congresso Nacional, em Brasília.

  

Pastor da Igreja Quadrangular é confundido com ativista gay e é retirado à força do palco durante manifestação organizada por Silas Malafaia em Brasilia.


O motivo da expulsão, foi o fato de o pastor estar portando uma bandeira de sua denominação, que é formada pelas cores roxa, vermelha, amarela e azul e teria sido confundida pelos seguranças do evento com a bandeira arco-íris, um dos símbolos do movimento LGBT.

  

Após a retirada do pastor da Quadrangular, representantes da igreja esclareceram aos organizadores do evento que o homem forçado a deixar o local é religioso e destacaram que ele apenas segurava a bandeira símbolo de uma congregação evangélica.

  



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Diante das explicações, os seguranças trouxeram o pastor de volta ao palco. A organização do evento disse aos jornalistas que “houve um mal entendido”.

 

Depois, informou que adotou a medida porque o evento é de “todas as igrejas evangélicas” e que, portanto, não era permitido portar bandeiras de igrejas específicas. O pastor retirado à força não quis dar entrevista.


 

Nossos Tons

 

https://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/06/evangelicos-agridem-pastor-confundido-com-ativista-gay.html

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