BRUNO CANTINI/ATLÉTICO-MG
O Atlético-MG viverá um fato inédito na decisão da Copa do Brasil. Desde que iniciou a fase vencedora, marcada pelos milagres na Libertadores e também contra Corinthians e Flamengo, o Galo jamais fez o jogo de volta como visitante. E o desafio será justamente contra o arquirrival Cruzeiro.
O sorteio desta quinta-feira, na CBF, decidiu que o time celeste fará o duelo de volta como visitante no Mineirão, no dia 26 de novembro. Será a primeira vez que o time atleticano viverá essa situação desde que vive a atual era de viradas impossíveis.
Na Libertadores de 2014, a caminhada épica do mata-mata começou com show contra o São Paulo, com 4 a 1 no jogo de volta. Depois, o 1 a 1 contra o Tijuana, os 2 a 0 diante do Newells Old Boys e os 2 a 0 contra o Olimpia (os dois últimos com triunfo nos pênaltis) foram todos realizados no Independência.
Neste ano, Corinthians e Flamengo - até então carrascos históricos do Clube Atlético Mineiro - também provaram o veneno de atuarem com o rival de Belo Horizonte como mandante no segundo duelo. Tanto paulistas quanto cariocas deram adeus após vencerme em seus domínios por 2 a 0 e levarem a virada por 4 a 1 em Minas Gerais.
Até na Libertadores da atual temporada o Atlético-MG atuou em casa a partida de volta, em raro caso de que não conseguiu reverter a desvantagem obtida na ida. Diante do Nacional de Medellín, o Galo empatou por 1 a 1 e Belo Horizonte e acabou eliminado ainda nas oitavas de final por ter perdido o primeiro encontro por 1 a 0.
http://espn.uol.com.br/video/456568_jamais-subestime-atletico-mg-e-a-inexistencia-do-impossivel-x-cruzeiro-o-time-que-e-e-sera
Agora, contra o arquirrival Cruzeiro, o Atlético-MG precisa desafiar a história de viradas impossíveis como mandante e faturar seu primeiro título nacional em 43 anos atuando o duelo decisivo como visitante, mesmo que em sua própria cidade. O jogo de ida, no Independência, é quarta que vem, com maioria alvinegra. A volta, celeste, no dia 26.
Agora, contra o arquirrival Cruzeiro, o Atlético-MG precisa desafiar a história de viradas impossíveis como mandante e faturar seu primeiro título nacional em 43 anos atuando o duelo decisivo como visitante, mesmo que em sua própria cidade. O jogo de ida, no Independência, é quarta que vem, com maioria alvinegra. A volta, celeste, no dia 26.
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Triângulo amoroso pode ter motivado morte de estudante em JP
Higor Natan foi morto em outubro, na porta de casa, nos Bancários. De acordo com o delegado que investiga o caso, suspeito se envolveu com a namorada da vítima.
SECY BRAZ
O técnico em segurança eletrônica, Rafael Nunes Monteiro, de 21 anos, é o suspeito de assassinar o corretor de imóveis e estudante universitário Higor Natan Borges Pereira, também de 21 anos, na noite do dia 7 de outubro, no bairro dos Bancários, em João Pessoa. O jovem foi morto com quatro tiros na calçada do prédio onde morava. De acordo com o delegado Reinaldo Nóbrega, que investiga o caso, o crime pode ter sido motivado por um relacionamento ocorrido entre o suspeito do crime e a namorada da vítima.
O delegado explicou que depoimentos de testemunhas e pessoas que conviviam com a vítima e o acusado foi verificado que havia uma animosidade entre os dois em razão dessa relação interpessoal, que envolveu a namorada de Higor. A prisão de Rafael foi realizada pelos agentes da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (Homicídios) de João Pessoa, nesta sexta-feira (7).
De acordo com Reinaldo, após Higor saber da relação extra da namorada com Rafael foi tomar satisfação e na ocasião houve ameaças, discussões e vias de fato. “Depois dessa discussão, ainda existia aquela rusga entre ele e o suspeito, até o momento que o suspeito resolveu ceifar a vida da vítima temendo algum tipo de represália”, relatou.
A polícia chegou até o suspeito através de coletas de provas, depoimentos, fotografias, pesquisas, imagens de câmeras, que possibilitaram elucidar o quebra-cabeça até chegar no local do esconderijo,que era uma casa alugada pela família de Rafael Monteiro. “O trabalho foi árduo e cansativo. Estamos apurando a participação de outras pessoas, segundo testemunhas existia um outro elemento pilotando a moto, que poderia ter dado fuga ao suspeito. O acusado nega a autoria do crime, mas confirma a versão do triângulo amoroso”, ressaltou o delegado.
Ainda de acordo com a polícia, todas as versões ouvidas apontam para o mesmo ponto, que refere-se a discussão entre as partes por motivo passional. Os depoimentos das testemunhas oculares confirmam que o suspeito disparou contra a vítima “As testemunhas reconheceram ele.Sabíamos onde é a residência dos pais do Rafael Nunes, mas através de informações pelo Disque Denúncia 197 chegamos até o refúgio dele em Patos. Não há envolvimento com drogas pela vítima e suspeito, porém não podemos fechar nosso leque de investigação”
Em depoimento à imprensa, Rafael Nunes disse que é inocente e não tem envolvimento no crime. O suspeito porém confirma que teve um envolvimento amoroso com a namorada da vítima e que houve uma discussão com o corretor de imóveis. “ Sou inocente. Ele namorava com ela e acabou o namoro, aí eu fiquei com ela. Eu me envolvi depois que ele tinha deixado ela. Tinha rolado uma discussão, ele deu três tiros na minha casa, mas depois me procurou e pediu desculpa. Não fui reconhecido, fui acusado. É diferente. Estava em Patos há alguns meses à trabalho. Apenas fiquei com ela, não tive nada sério”, frisou o acusado.
Rafel Nunes Monteiro vai ficar preso na carceragem da Central de Polícia da capital e deve ser transferido amanhã para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, o Presídio do Roger. "Ele ficará preso, pois foi expedido mandado de prisão e será transferido acredito que amanhã para o Presídio do Roger. Encerrarei o inquérito em até dez dias e o suspeito aguardará julgamento no 1º Tribunal do Júri da capital", concluiu.
A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA entrou em contato com uma prima da vítima mas foi informada que os pais dele estão fora da cidade. Entretanto, o familiar de Igor Natan garantiu que os seus pais já estão sabendo da prisão do acusado e devem ir conversar com o delegado para obter maiores informações sobre o caso.
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