Após vídeo propagando mentiras do candidato Lula, o deputado federal foi obrigado pelo TSE a se retratar sobre fake news
- por Jornalistas Livres
- • 28/10/2022
Após ser obrigado a publicar retratação sobre mentiras que divulgou sobre o PT, a página do Twitter de Nikolas Ferreira, deputado federal do PL, surpreendeu com 100 fotos de Alexandre de Moraes, vestido de “Mickey” na última quinta-feira (27). O intuito dessa ação foi esconder a retratação imposta pelo Tribunal Supremo Eleitoral sobre as declarações mentirosas do deputado sobre o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em um vídeo publicado no dia 8 de outubro com o nome “Faz o L”, em alusão ao slogan da candidatura do petista, Nikolas fez inúmeras acusações falsas ao Lula. Três dias depois, o deputado postou que o TSE havia solicitado a exclusão dessa gravação por “ferir a honra” do candidato. Em resposta, disse: “Ladrão por acaso tem honra?”.
A decisão que concedeu o pedido de resposta foi publicada na terça-feira (25), exigindo que ela permanecesse oito dias em suas redes. Além disso, estabeleceu um prazo de dois dias para publicação da retratação a PT, sob pena de multa diária de 50 mil reais.
Na declaração postada em sua página do Twitter, o deputado federal desmentiu seis acusações feitas contra Lula em seu vídeo. Entre elas estão temas como a legalização das drogas, liberdade religiosa, organizações criminosas e censura. Confira a declaração completa:
Com o objetivo de esconder a publicação desmentindo suas falas, subiu logo em seguida 100 fotos de Alexandre de Moraes se vestindo de “Mickey”. Dessa forma, o acesso à retratação pelo público foi dificultado nas redes. Nikolas Ferreira alega que fez isso para “mostrar sua liberdade de expressão”.
Histórico Nikolas Ferreira
O deputado federal mais votado nas eleições de 2022 já foi acusado de inúmeras alegações falsas, principalmente direcionadas ao candidato Lula.
Mais um caso polêmico ocorreu durante o seu mandato de vereador (MG), em que expôs uma menina trans utilizando o banheiro feminino de uma escola. Para isso, Nikolas teria pedido a sua irmã que filmasse a menina, que estudava em sua escola. No vídeo, o então vereador chamou de menino de aproximadamente 15 e 16 anos, apesar de se identificar como mulher.
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