Daniel Alves durante treino da seleção brasileiraImagem: Lucas Figueiredo/CBF
Daniel Alves, lateral direito da seleção brasileira, é alvo de uma investigação do Ministério Público Federal (MPF). O órgão abriu um inquérito para apurar o recebimento de cerca de R$ 6,2 milhões de verbas do governo federal por meio de ONGs inativas até pouco tempo atrás. O ex-jogador Emerson Sheik também foi citado no documento.
A suspeita do MPF é que as organizações em questão estavam inativas e que foram assumidas recentemente por Dani Alves e Sheik com o objetivo de driblar exigências legais vigentes para a captação de verba pública. Seriam as chamadas "ONGs de prateleira", que já existiam e apenas trocaram de mãos.
O inquérito foi aberto pelo MPF no dia 7 de novembro, pelo procurador Paulo José Rocha Júnior via portaria IC nº 138. O objetivo é "apurar possíveis irregularidades no repasse de R$ 6,2 milhões do orçamento federal, por meio da Secretaria Nacional de Esportes, a duas ONGs, até então inativas e recém-assumidas pelos jogadores Emerson Sheik e Daniel Alves."
O documento também determina a conversão do procedimento em Inquérito Civil e a verificação do decurso do prazo de um ano.
Nesta semana, o blog 'Olhar Olímpico' publicou que o lateral direito de 39 anos recebeu aval para captar mais de 7,2 milhões via Lei do Incentivo ao Esporte (LIE). O jogador é presidente de duas ONGs.
Na última segunda-feira (7), Daniel Alves foi convocado para a Copa do Mundo do Qatar, que tem inicio no dia 20 de novembro. O atleta se junta à delegação brasileira a partir do dia 14 para realizar uma séries de treinamentos antes do torneio.
BR-116 tem trecho crítico em Governador Valadares e pode piorar com aproximação do período chuvoso.
Problema começou durante as chuvas do último verão, quando um pequeno riacho, que corta o distrito e corre à margem da rodovia, transbordou.
Por Fábio Monteiro, g1 Vales de Minas Gerais
10/11/2022
Estrago na BR-116 próximo a Frei Inocêncio — Foto: Fábio Monteiro/Inter TV dos Vales
A aproximação do período de chuvas pode trazer um grande problema pra motoristas e moradores de cidades da região que precisam circular pela rodovia BR-116.
Um trecho, na entrada do distrito de Xonin de Baixo, município de Governador Valadares, está, desde o período chuvoso do verão passado, somente em meia pista devido à erosão que “engoliu” parte do asfalto.
O problema começou durante as chuvas do último verão, quando um pequeno riacho, que corta o distrito e corre à margem da rodovia, transbordou.
A enxurrada provocou a erosão do terreno que acabou cedendo, levando consigo quase meia pista.
Erosão na BR-116 próximo a Xonin de Baixo — Foto: Fábio Monteiro/Inter TV dos Vales
Em meio ao trânsito pesado de ônibus, carretas, pequenos caminhões, carros de passeios e motocicletas, ciclistas e pedestres acabam se arriscando, tentando passar pelo trecho, já que os veículos se cruzam exatamente em frente ao buraco, utilizando o acostamento.
Para orientar os motoristas, somente algumas placas de desvio foram colocadas em frente à erosão. O problema é que com as poucas chuvas que caíram nas últimas semanas já foi possível perceber que o asfalto pode continuar a ceder.
Uma moradora do município de Frei Inocêncio, que não quis se identificar e que utiliza o trecho constantemente para ir até Governador Valadares, disse que o asfalto voltou a ceder nas últimas semanas e teme, com isso, a interdição total da pista. “Como a gente vai fazer para ir até Valadares resolver as coisas que temos?”, indagou.
Moradores de Xonin de Baixo acreditam que até houve uma intenção de consertar o trecho, já que uma quantidade de pedras começou a ser colocada no buraco, provavelmente para fazer uma contenção. No entanto, o serviço não foi adiante.
Caso o asfalto ceda, a ponto de interditar a pista, o prejuízo pode ser incalculável, já que a BR-116 é uma importante rodovia que liga o nordeste ao sul do país.
Além disso, moradores de distritos como Xonin de Baixo e Xonin de Cima, de cidades como Marilac, Mathias Lobato, Frei Inocêncio, Campanário, Itambacuri e Teófilo Otoni, e outras da região que precisem se deslocar para Valadares, também devem ser bastante prejudicados.
O g1 procurou Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pelo trecho, mas não tivemos retorno.
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