Publicado em 24/11/2022 às 13:21
Às 16h desta quinta-feira (24), no horário de Brasília, a Seleção Brasileira fará sua estreia na Copa do Mundo 2022 e Neymar pode tentar cumprir a promessa a Jair Bolsonaro (PL) em uma live realizada em outubro. Na transmissão ao vivo, o atacante prometeu dedicar seu primeiro gol no Mundial ao presidente, mas a Fifa proíbe manifestações do tipo.
No último dia 24, o atual chefe do governo promoveu uma live em suas redes sociais, sob o comando de Carla Cecato. Neymar participou da transmissão de forma remota e reafirmou seu apoio ao então candidato à reeleição. Após trocas de elogios e uma conversa sobre a atual situação do país, o jogador e o político deram início a um bate-papo relacionado à Copa.
"Neymar, vamos combinar que o primeiro gol que você fizer, vamos combinar um gesto que você pode fazer", sugeriu Cecato, que teve sua ideia aceita pelo craque do Paris Saint-Germain. Ele respondeu fazendo sinal levantando os dedos indicador e médio das mãos, fazendo alusão ao número 22. Ao ver o gesto, Bolsonaro começou a gargalhar e Cecato bateu palmas apoiando o esportista.
Na sequência, o político do Partido Liberal observou que na Copa do Mundo as eleições presidenciais já teriam passado. "É... O presidente já vai estar reeleito. Vai estar tudo certo. A gente vai se reencontrar com a taça na mão", apostou Neymar.
Neymar pode criar atritos com a Fifa
Caso cumpra a promessa que firmou com Jair Bolsonaro e realmente levante os dedos fazendo alusão ao número 22 quando fizer seu primeiro gol pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar, Neymar pode arranjar problemas com a Fifa. Isso porque, de acordo com seu Código Disciplinar, a entidade proíbe manifestações de caráter político dentro de campo.
Fora dos jogos, o atacante já declarou apoio ao político diversas vezes e chegou a causar polêmica nas redes sociais depois que fez uma dancinha enquanto ouvia um jingle favorável ao atual presidente. O jogador foi criticado na web e ironizou o conceito de democracia, alegando que não teve sua opinião respeitada.
"Falam em democracia e um montão de coisa, mas quando alguém tem uma opinião diferente é atacado pelas próprias pessoas que falam em democracia. Vai entender", expôs ele.
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