Após a postagem do vídeo nas redes sociais, foi iniciada a investigação que terminou com a prisão dos três suspeitos. Dois deles tinham mandado de prisão em aberto e já estão deitos. O terceiro, que seria o autor disparos, foi preso nesta quarta-feira (28).
Por Cristiane Rodrigues, g1 Vales de Minas Gerais
29/12/2022 16h24
Atualizado há 14 horas
Vídeo em que um jovem atira para alto foi postado nas redes
sociais, segundo o Gaeco
Foi preso, nesta quarta-feira (28), o terceiro dos três
suspeitos alvo da Operação Captura, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial
de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) depois que um vídeo (veja acima) foi
publicado nas redes sociais mostrando tiros sendo disparados no bairro Bom
Jardim, em Ipatinga.
Nas imagens, divulgadas em setembro deste ano, um jovem
aparece no banco carona de um carro dando tiros para o alto da janela do
veículo. São feitos cinco disparos no momento em que o grupo passa próximo a
uma escola e uma unidade de saúde, num dos bairros mais populosos do município.
A ação criminosa, segundo o Gaeco, foi executada a pedido de
um traficante que estava em São Paulo, na época, e seria o chefe da associação
ao tráfico. Ele teria feito a exigência para intimidar outros criminosos que
tinham a intenção de comercializar entorpecentes no bairro.
O mandante dos disparos foi localizado pelos investigadores
e preso no arquipélago de Marajó, no Pará. Ele estava inscrito em um programa
de controle de homicídios daquele Estado e tinha dois mandados de prisão em
aberto por tráfico de drogas e homicídio.
O segundo envolvido, que seria o condutor do carro usado no vídeo e que também tinha um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas, foi preso em Ipatinga, assim como o terceiro envolvido, que é apontado pelas investigações como o jovem que aparece efetuando os disparos.
O trio já foi denunciado pelo Ministério Público e deve
responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e
disparo de fogo em via pública.
As polícias Civil e Militar apoiaram a operação coordenada pelo Gaeco, que é chefiado pelo delegado Fernando Lima.
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