Prejuízo ao tráfico de drogas pode chegar a quase R$ 2 milhões após apreensão, segundo a Polícia Rodoviária Federal
O homem contou aos policiais que saiu de Comodoro (MT) e que estava indo para Governador Valadares, no Vale do Rio Doce.
Ao ser questionado sobre a droga, ele negou que sabia da existência dos ilícitos no veículo.
Suspeitos de furtar e revender notebooks são presos em MG
Segundo a Polícia Civil, o preso roubava os aparelhos em BH,
enquanto uma empresária de Teófilo Otoni fazia a revenda
MINAS GERAIS
Assistentes sociais comemoram o seu dia discutindo os
desafios do cenário pandêmico
Autor: Maurício Geronasso - Estagiário de Jornalismo
18 de maio de 2021
No dia 15 de maio comemora-se o Dia do Assistente Social,
pois foi nessa data em que a profissão foi regulamentada. A atuação do
assistente social está vinculada à Secretaria da Proteção Social, Justiça,
Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos, em diversos municípios do país.
Profissão que vem se transformando ao longo dos anos, a
partir das exigências do campo de atuação e de uma formação mais qualificada,
hoje vive um momento desafiador em sua história, marcado pela pandemia e pela
crise sanitária, social e política. Este cenário agrava a condição de
vulnerabilidade social de grande parte da população brasileira, aumentando os
desafios no exercício profissional do assistente social.
No último dia 14.mai.2021 ocorreu o VIII Seminário de
Pesquisadores Uninter, evento que celebrou antecipadamente a data comemorativa
da profissão em meio a debates importantes para a formação dos estudantes. O
evento contou com a palestra da professora Dirce Koga, que abordou o tema “Os
desafios do cotidiano profissional do assistente social em tempos de pandemia
da Covid-19″.
A palestrante destacou a importância do trabalho do
assistente social e o desafio que se vem enfrentado durante a pandemia, na luta
por resistir e persistir, mostrar-se forte diante das dificuldades, pois o que
se vê atualmente é um retrocesso nos direitos sociais e a falta de recursos
para as pesquisas da área.
A professora Adriane Büherer Baglioli Brun, coordenadora do
curso de Serviço Social da Uninter, explica que o assistente social “não é
aquele que ajuda, mais sim o que luta contra a desigualdade e a violação de
direitos do cidadão e também na construção de uma sociedade justa e
igualitária”.
Dirce e Adriane falaram sobre a transformação que o
exercício da profissão deverá sofrer diante dos novos desafios que surgem, como
novas intervenções políticas, novas posturas e, principalmente, com as mudanças
socioeconômicas que já se tornam visíveis. Entre elas, os órfãos da Covid e a
atenção com os trabalhadores destituídos de direitos trabalhistas que hoje
estão mais presentes no nosso cotidiano. Para atender essas novas demandas,
precisamos contar com investimentos em pesquisa e diagnósticos, envolvendo os
próprios sujeitos que vivenciam a realidade.
Dirce Koga não deixou de homenagear o professor Dorival da
Costa, primeiro coordenador do curso de Serviço Social da Uninter, que faleceu
recentemente vítima de um câncer. “Dorival foi testemunho vivo de esperança,
que deixa um legado que nos impulsiona e inspira para seguir em frente na
profissão. Legado da generosidade com coragem, da persistência com ternura e do
compromisso social e humano”.
Autor: Maurício Geronasso - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Tags: assistente social, pandemia, serviço social,
solidariedade, Uninter
Adolescente de 15 anos é detida após tentar matar a mãe com
uma corda e marteladas em MG
Segundo a Polícia Militar, a suspeita estava planejando o
crime há um mês, pois a mãe estava proibindo suas saídas.
Por G1 Vales de Minas Gerais — Malacacheta
06/05/2021 14h23
Atualizado há um mês
Martelo foi utilizado por adolescente para tentar matar a mãe em Malacacheta — Foto: Polícia Militar
Uma adolescente, de 15 anos, foi apreendida após tentar
matar a mãe com uma corda e marteladas em Malacacheta (MG), junto com o primo,
de 18. Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu na noite dessa quarta-feira
(5).
De acordo com a PM, a adolescente disse que estava
planejando o crime há um mês, pois não concordava com as decisões da mãe de não
a deixar sair de casa. Ela contou ainda que, há três dias, encontrou o primo e
pediu a ele para que a ajudasse na ação.
Ainda segundo a polícia, enquanto a vítima, de 51 anos,
estava dormindo, os dois enrolaram uma corda no pescoço dela. Diante da ação
frustrada, a adolescente pegou um martelo e desferiu vários golpes na cabeça e
em outras partes do corpo da mãe. Após o crime, os dois fugiram para um matagal
e foram detidos a 5 km do local.
A mulher foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao Hospital
Municipal de Malacacheta em estado grave. Os dois detidos foram levados à
Delegacia de Teófilo Otoni.
Adolescente é agredido em lanchonete no Recife e caso vai
parar na Polícia
Motivo da briga teria sido um grito que o jovem soltou ao
receber seu lanche
Homem se exalta e agride adolescente em fila do McDonald's, no Recife
Reprodução/Youtube
POR BEATRIZ PEREZ
Publicado 04/05/2018 16:17 | Atualizado 04/05/2018 18:01
Recife - Um vídeo que viralizou na internet e tem causado muita polêmica nas redes sociais mostra um adolescente de 17 anos, filho de uma juíza do Trabalho e neto de um ex-ministro da Justiça do governo Sarney, sendo agredido por um homem em uma fila do McDonald's.
O caso aconteceu na noite desta quarta-feira em Boa Viagem,
no Recife. No vídeo, o agressor, identificado como Wenceslau Silva Santos,
grita com o rapaz, agarra seu pescoço e lhe dá um tapa no rosto, enquanto o
adolescente pede desculpas.
A Polícia Civil informou que a advogada do agressor esteve
nesta sexta-feira na delegacia e disse que ele vai se apresentar, mas a
assessoria não informou se alguma data foi marcada.
Em sua rede social, a vítima P.H.L. diz que deu um grito
quando seu lanche chegou, o que acabou assustando a filha do homem, que se
descontrolou.
"Depois de me agredir, ele ainda partiu para cima de
uma mulher que tomou as minhas dores. Admito que meu grito foi desnecessário,
mas a reação dele foi pior", escreveu.
O rapaz é de uma tradicional família de Pernambuco. É filho
da juíza do Trabalho Juliana Lyra e neto de Fernando Lyra, ex-ministro da
Justiça do governo Sarney e deputado federal por seis vezes.
Veículos da imprensa local divulgaram que Wenceslau Silva
Santos trabalharia em uma empresa de vendas no ramo de concreto. Após ataques
na internet, o homem deletou sua página em uma rede social, mas a loja, onde
supostamente ele trabalharia, foi alvo de ataques e pressão para que o homem
fosse demitido. Ele é acusado nas redes de ter tido um comportamento homofóbico
pelo teor dos xingamentos que dirigiu ao garoto. A empresa, no entanto,
publicou uma nota negando que o agressor trabalhe lá.
A Polícia Civil de Pernambuco informa que instaurou
procedimento para investigar a denúncia de lesão corporal contra o adolescente.
Ele foi encaminhado para exame de corpo de delito no Instituto de Medicina
Legal (IML) e o caso está sendo investigado pelo Departamento de Polícia da
Criança e do Adolescente (DPCA). A Polícia Civil de Pernambuco informa ainda
que voltará a se manifestar após a conclusão das investigações.
Em nota, a lanchonete disse que lamenta o ocorrido:
"reforçarmos que o McDonald’s é um local que se preza por oferecer bons
momentos aos seus consumidores"
Armas, munições, drogas e R$ 10 mil são apreendidos em operação de combate à criminalidade em Medina
Ação foi realizada em conjunto pelas Polícias Civil e
Militar. Seis pessoas foram presas.
Por G1 Grande Minas
Parte dos materiais apreendidos em operação em Medina — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Uma operação de combate ao tráfico de drogas e à
criminalidade violenta, realizada em Medina (MG), terminou com a apreensão de
drogas, armas, munições e R$ 10 mil em dinheiro. A ação foi desencadeada em
conjunto pelas Polícias Civil e Militar nesta quarta-feira (5).
Segundo as informações divulgadas, foram cumpridos 15
mandados de busca e apreensão contra pessoas com idades entre 19 e 49 anos,
sendo que seis foram presas em flagrante por tráfico de drogas, posse ilegal de
arma de fogo e posse ilegal de munição.
A polícia destacou que os três presos por tráfico são
reincidentes nessa prática criminosa e dois dos alvos possuíam mandados de
prisão em aberto, por tráfico e por estupro de vulnerável.
Armas e munições também foram apreendidas na ação — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foram apreendidas porções de cocaína, pedras de crack,
buchas e um tablete de maconha, munições de vários calibres, três espingardas,
R$ 10 mil em dinheiro e celulares.
Todos os presos foram levados para o Sistema Prisional em
Itaobim (MG).
Operação foi realizada em conjunto pelas Polícias Civil e Militar — Foto: Polícia Civil/Divulgação
SEXISMO E MISOGINIA
TJ-DF condena Augusto Nunes a indenizar Gleisi Hoffmann por
misoginia
Augusto Nunes terá que indenizar Gleisi Hoffmann
Jefferson
Rudy/Agência Senado
O entendimento é da 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal. O colegiado condenou o jornalista Augusto Nunes a pagar R$ 30
mil por danos morais à deputada federal Gleisi Hoffmann (PT). A decisão foi
publicada nesta segunda-feira (10/5).
O caso envolve textos veiculados na Veja e no R7. Neles, a
parlamentar é chamada de "amante", em referência a um termo tirado de
planilhas da construtora Odebrecht.
"O réu fez questão de mencionar que a autora era
'conhecida pelo codinome amante no departamento de propinas da Odebrecht'. No
entanto, o aludido termo foi atribuído à apelante dezenas de vezes no período
compreendido entre dezembro de 2018 a julho de 2019. Nesse contexto,
evidencia-se que a palavra 'amante' deixou de ser utilizada com o intuito de
informar o leitor a respeito da operação policial que envolveu a sociedade
empresária Odebrecht", disse em seu voto o desembargador Alvaro Ciarlini,
relator do processo.
A decisão destaca os textos "Amante volúvel";
"Amante gananciosa"; e "Amante exigente", pontuando que
foram 72 menções ao terno nas publicações de Nunes.
"O sentido infamante e desrespeitoso adotado pelo réu
se encontra carregado ainda de conteúdo misógino e sexista, puramente com o
intuito de agredir a demandante. Essa modalidade de desrespeito, que não pode
ser confundida, em absoluto, com o direito de livre manifestação do pensamento,
deve ser tratada com a devida assertividade pelo Poder Judiciário",
prossegue a decisão.
"Portanto", conclui o magistrado,
"verifica-se que o apelado abusou do seu direito à liberdade de expressão,
uma vez que as mencionadas matérias atingiram a esfera jurídica
extrapatrimonial da demandante". "Por isso, no presente caso deve-se
conferir maior peso à preservação dos aspectos inatos à personalidade, em
contraposição a liberdade de expressão, notadamente diante da existência e
disponibilidade de mecanismos que atenuariam ou impediriam a exposição
indevida."
Além da indenização por danos morais, o TJ-DF determinou que
os locais utilizados para publicar os textos contra Hoffmann veiculem a íntegra
do acórdão condenatório por ao menos 30 dias.
O pedido da petista havia sido negado em primeira instância.
Na ocasião, o magistrado considerou a solicitação de Hoffmann improcedente e
que a deputada, por ter sido investigada, teria dado causa às ofensas. Já Nunes
foi julgado à revelia, uma vez que o jornalista não foi identificado pelo
oficial de justiça. Posteriormente, colhida a assinatura do porteiro de seu
prédio, Nunes foi oficialmente notificado.
"Insensível e misógino"
Ao apelar contra a decisão de primeiro grau, a defesa de
Hoffmann argumentou que a liberdade de expressão não é um direito absoluto e
que Nunes se valeu de ataques misóginos.
"O recorrido ofendeu gratuitamente a recorrente,
adjetivando-lhe sistematicamente mediante uso de termo insensível e misógino,
com a intenção de ofendê-la não apenas enquanto figura pública, mas enquanto
mulher. O conhecimento corriqueiro, comum, ensina que atribuir a uma pessoa a
qualidade de ‘amante’ não constitui uma crítica de viés jornalístico, mas
xingamento que visa macular a sua idoneidade privada, pessoal, em nada
relacionado com o exercício da função da recorrente", diz a peça.
Assim, prossegue a defesa, as publicações teriam violado a
imagem e a honra da recorrente, sendo cabível a indenização por danos morais. O
pedido de reparação foi de R$ 70 mil.
Defenderam a deputada os advogados Eugênio José Guilherme de
Aragão; Angelo Longo Ferraro; Marcelo Winch Schmidt; Miguel Filipi Pimentel
Novaes; Rachel Luzardo de Aragão; Ana Letícia Carvalho dos Santos; e Carolina
Freire Nascimento, todos do Aragão e Ferraro Advogados.
Clique aqui para ler a decisão
0705305-51.2020.8.07.0001
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Tiago Angelo é repórter da revista Consultor Jurídico.
Revista Consultor Jurídico, 10 de maio de 2021, 15h19
https://www.conjur.com.br/2021-mai-10/tj-df-condena-augusto-nunes-indenizar-gleisi-hoffmann
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