09:38 | 19 de maio
Um tio matou a tiros própria sobrinha, de 13 anos ,nesta
terça-feira(18) em uma estrada da zona rural de Caraí , no Vale do
Jequitinhonha.
De acordo com a Polícia Militar (PM), Izaquiel de Jesus
Souza, de 23 anos, se matou em seguida.
Bianca Gomes Pereira
foi surpreendida pelo autor no meio da estrada onde passava de moto com
o namorado, de 19 anos, primo dela e também sobrinho de
Izaquiel. Ele teria ordenado que Bianca
descesse e que o jovem
fosse embora.
Ainda segundo a PM, o
rapaz teria saído para avisar a mãe
dela, mas quando chegaram ao local os dois já estavam mortos.
De acordo com o sobrinho, Izaquiel já havia tido um
relacionamento amoroso com a garota e inclusive a ameaçado caso ela não voltasse
para ele.
Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal
de Teófilo Otoni e liberados para sepultamento.
(Fotos:Redes Sociais e Google Maps)
Autor: Nayara Rosolen - Estagiária de Jornalismo
19 de maio de 2021
O Brasil é composto pelas mais diversas formas de expressão, representadas por diferentes grupos culturais, que manifestam suas identidades através da arte, dança, ritos, músicas, culinária, símbolos, patrimônios materiais e imateriais, valores e até mesmo a legislação. Com um território de dimensões continentais, o país é riquíssimo em sua diversidade.
Todo esse conjunto identitário da população é chamado de
brasilidades, formadas a partir da memória e preservação do conhecimento. Há
grupos que se distanciam dessas raízes, devido a fatores como a colonização e
influências de culturas dominantes e hegemônicas, a globalização ou mesmo a
crença de que tudo o que é estrangeiro tem maior valor. Isso faz com que os
costumes tradicionais se dissolvam com o passar das gerações.
A museóloga Heloisa Helena Costa apresenta o conceito de
saúde cultural como algo essencial para a saúde mental, emocional e física do
indivíduo. Com base nisso, a professora Danielly Dias Sandy, mestre em
museologia, diz que “se não temos uma boa relação com a nossa memória, não
temos uma identidade fortalecida, não sabemos quem somos, onde estamos. Ficamos
sujeitos a vários projetos de ódio, questões que podem causar danos não apenas
ao indivíduo, mas à sociedade inteira”.
Por isso o conhecimento é tão importante, para que a povo
brasileiro possa se reconhecer e cultivar o sentimento de pertencimento. Isso
se dá através da busca, valorização e resgate da brasilidade. “E viver de uma
forma saudável, manter essas memórias”, completa Heloisa.
Durante os séculos, diversos movimentos e personalidades
brasileiras almejaram o fortalecimento dessa identidade nacional. Nas primeiras
décadas do século passado, Mário de Andrade viajou por todo o Brasil, fez
pesquisas, compilou e estudou elementos do país para um projeto que não vingou.
Já em 2010, o Plano Nacional de Cultura (PNC), criado pela lei nº 12.343,
surgiu como proposta de reconhecimento e promoção dos diferentes grupos e
culturas populares.
Danielly lembra que “a cultura precisa do envolvimento do
indivíduo para existir”. Um exemplo de como as culturas nacionais e
estrangeiras são tratadas e impactam de formas diferentes são os casos de
incêndio no Museu Nacional no Rio de Janeiro, em 2018, e na Catedral de
Notre-Dame em Paris, no ano seguinte. Quanto ao primeiro, muitas pessoas nem
sequer sabiam da existência do museu, já que a arte, a história e a cultura do
Brasil não são disseminadas ou não recebem a devida visibilidade. Também há
muitos termos pejorativos diretamente associados à população, como a corrupção
ou mesmo o “jeitinho brasileiro”.
“Nós esquecemos que não podemos generalizar tudo. Existem
indivíduos tóxicos para o país, perversos, que querem justamente que a cultura
brasileira seja minimizada, desprezada, ou até destruída. Isso não representa o
Brasil com toda a sua grandeza. Nós precisamos olhar de uma maneira mais
consciente para essa realidade. É um ato subversivo se envolver culturalmente
com a sua história, conhecer a própria história, amar a própria cultura,
reconhecer a beleza da cultura do outro, respeitar. Em termos culturais, temos
que realmente abrir as nossas mentes para aprendermos a respeitar, porque
quando falamos de cultura, estamos falando de valores humanos e também de
direitos”, salienta a docente.
Para a professora Maristela Gripp, doutora em estudos
linguísticos, “falar de brasilidade, é falar de uma construção”, sendo
histórica, social e política. A profissional ressalta que o povo brasileiro não
é apenas os índios, africanos ou imigrantes. A população se constituiu como uma
nação única, a partir das diversidades aqui presente, com suas próprias
especificidades.
Maristela cita alguns aspectos da linguagem, como algumas
palavras que não possuem tradução para outras línguas (a “saudade”, por
exemplo), os diminutivos, aumentativos, expressões de tratamento e as questões
da religiosidade, presente no vocabulário e em diversas outras formas de
expressão. Neste sentido, a professora Maria Emilia Rodrigues ressalta que a
língua ganha novas variações conforme os tempos e as situações. Cada região
possui suas particularidades e muitos sotaques são carregados de preconceito.
No livro “Preconceito Linguístico”, o professor Marcos Bagno
trata de todos os preconceitos existentes. Maristela afirma que este este livro
e outro do mesmo autor, “A língua de Eulália”, são obras que “todo mundo
deveria ler, independente de ser aluno de Letras ou não”. A docente ainda
questiona se em um país com o tamanho do Brasil seria possível existir uma
uniformidade na forma de falar, visto a infinidade de influências vividas pelos
falantes.
“A nossa língua oficial é o português brasileiro, mas esse
português é elaborado, produzido, de maneira diferente. E isso não quer dizer
que seja melhor nem pior, nem mais bonito nem mais feio. O que nós temos são
falares diferenciados, assim como nós temos produção cultural diferenciada.
Isso não quer dizer que as pessoas vão ser mais ou menos inteligentes que as
outras. É muito engraçado como nós juntamos duas coisas em um pacote só e uma
coisa não tem nada a ver com a outra. Produção linguística, modo de falar, não
afeta a produção intelectual das pessoas, nem o sotaque do Rio de Janeiro é
mais bonito do que o do Rio Grande do Sul, do que o de Curitiba. São modos de
falar diferentes, que têm razões históricas, fonéticas, fonológicas, que vão
dar conta de explicar isso”, complementa.
A professora Valéria Pilão diz que é pela língua que
“sabemos que somos brasileiros. Esse é um elemento evidente, mais material, e
ao mesmo tempo imaterial, impossível”. E garante que há um projeto político por
trás das escolhas do que é valorizado ou desvalorizado na cultura brasileira,
feitas a partir de perspectivas políticas, econômicas e sociais. A docente
lembra de quando o samba, ritmo da periferia, se tornou um crime e as pessoas
podiam ser presas, caso flagradas com um violão debaixo do braço. O que depois
foi elevado à cultural nacional, “mas retirando tudo aquilo que se considera
indesejado, descaracterizando a letra do samba, que falava muito do cotidiano
da população”, pontua a professora Maria Emilia.
“Também temos que pensar nesses processos de escolhas e
nessa mutação de algo que era popular, prático, cotidiano. Quando se torna
nacional, vai ser esvaziado de uma série de elementos, conteúdos, simbologia.
Tudo que é nacional foi popular um dia, mas nem tudo que é popular, se torna
nacional. O que nós podemos questionar
é: Por que determinadas coisas foram eleitas para se tornarem nacionais? Por
que outras não foram eleitas a essa condição? E o que significa isso do ponto
de vista da prática social?”, finaliza Valéria.
Maristela salienta que “ninguém valoriza o que não conhece”,
por isso a importância de ampliar os conhecimentos acerca das origens e raízes
brasileiras, que constituíram a sociedade como é hoje e que deve ser
valorizada, para se manter a memória e cultura nacional.
As professoras, que atuam na Escola Superior de Educação
(ESE) da Uninter, debateram sobre o tema Brasilidades na 14º edição do Café com
Sociologia, transmitido ao vivo no dia 10.mai.2021, na página de Humanidades e
canal da ESE. O evento segue disponível para livre acesso.
Autor: Nayara Rosolen - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Pixabay e reprodução Facebook
Tags: brasilidades, identidade nacional, língua, memória
cultural, Uninter
https://www.uninter.com/noticias/preservar-as-brasilidades-e-essencial-para-a-identidade-do-brasil
ADOLESCENTE É PRESO DEPOIS DE DESEMBARCAR DO TREM COM DUAS
BUCHAS DE MACONHA
19 de maio de 2021 admin 0 Comentário
Resplendor – Um adolescente foi apreendido no centro daquela
cidade, na tarde de 18/05, depois de desembarcar do trem Vitória/Belo Horizonte
demonstrou muito nervosismo ao perceber a viatura policial, e começou a andar
em ritmo acelerado na intensão de se afastar da viatura.
Os Policiais Militares abordaram o garoto, e após busca
pessoal foi encontrado duas porções de maconha, escondidas dentro do tênis que estava em sua mochila.
O adolescente foi apreendido apreendido juntamente com a
droga e encaminhado ambos para a Delegacia de Polícia Civil em Resplendor.
Equipe de Militares: Sgt Anderson e SD Rafael
https://www.noticiasnoleste.com.br/?p=25840
Homem é preso com 10 kg de cocaína na BR-116, em Itaobim
Carro que o homem viajava com a família dele foi parado em
fiscalização. Dez tabletes da droga estavam dentro do bagageiro.
Por G1 Vales de Minas Gerais
Dez tabletes de cocaína foram apreendidos na BR-116, em Itaobim — Foto: PRF/Divulgação
Um homem de 37 anos foi preso na BR-116, em Itaobim,
transportando 10 kg de cocaína, nesta segunda-feira (17). Segundo a Polícia
Rodoviária Federal (PRF), ele viajava de carro com a família e foi parado
durante fiscalização.
Na conversa com os policiais, o condutor apresentou
contradições, sendo então realizada checagem da bagagem transportada. Dez
tabletes da droga estavam dentro de uma caixa no interior do bagageiro.
O homem é morador de Fortaleza (CE) e contou que adquiriu a
droga em Campinas (SP) para ser entregue na capital cearense. Ele não revelou
quem o contratou para realizar o transporte dos entorpecentes.
O motorista disse ainda que a família dele, que também
estava no carro, não tinha conhecimento do transporte da droga.
O homem foi preso e encaminhado junto ao material apreendido
para a Delegacia Civil de Pedra Azul.
Droga estava dentro de uma caixa no bagageiro — Foto: PRF/Divulgação
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