sábado, 29 de maio de 2021

Contra Bolsonaro, manifestantes se juntam na Praça da Liberdade, em BH

 Grupos estudantis, trabalhadores e representantes de organizações políticas participam de manifestação que pede vacinação em massa

Faixa afixada no coreto da Liberdade pede a saída do presidente da República
(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Manifestantes se concentram na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na manhã deste sábado (29/5). A manifestação na capital mineira compõe série de protestos convocados para diversas cidades brasileiras. Depois de se juntarem na histórica praça, o grupo se desloca rumo à Praça Raul Soares, na área central.
Nas faixas, descontentamento com a postura do presidente da República ante a pandemia de COVID-19 e os efeitos econômicos da crise sanitária. Cobranças, também, por vacinas para barrar a disseminação da doença viral.

A saída do presidente é outro pedido. “Fora, Bolsonaro”, lê-se em uma faixa colocada no coreto da praça. Camisas e bandeiras de diferentes grupos também se fazem presentes.



Há representantes de partidos de esquerda, como PT e PCdoB, entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE), torcidas antifascistas de Atlético e Cruzeiro, além de representantes dos trabalhadores da saúde.

Participantes do ato distribuem máscaras PFF2 — tidas como as mais seguras contra o coronavírus. Frascos de álcool em gel também são entregues aos que desejam receber.


Grupos se organizaram para série de protestos em todo o país neste sábado (29)
(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)


Pedidos por vacina mineira


Um carro de som acompanhou a passeata até a região central. Dos microfones do trio, ecoaram pedidos por apoio à Spintec, vacina desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Nesta semana, o prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD), assinou convênio que oficializa o repasse de R$ 30 milhões dos cofres municipais para financiar a segunda fase de estudos do imunizante

 

!Temos a UFMG, que está desenvolvendo uma vacina, mas que tem que ficar pedindo esmola para completar sua pesquisa. Queremos uma vacina mineira", bradou um dos manifestantes, do alto do carro de som.

Histórico


As queixas por vacinas aumentaram após depoimentos prestados aos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19, no Senado Federal. Carlos Murillo, ex-representante da Pfizer no Brasil, e Dimas Covas, do Instituto Butantan, afirmaram que o governo federal não respondeu às múltiplas ofertas de imunizantes.

Aguarde mais informações.
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