O locutor que anunciou o discurso de Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, após o desfile oficial deste 7 de setembro, multiplicou por dez a estimativa de público anunciada por ele mesmo, após ser advertido. "Aqui hoje na Esplanada mais de 100 mil pessoas. É o povo brasileiro que clama por liberdade", disse, no carro de som.
Após a informação, um homem se aproximou do locutor e disse algo. Imediatamente ele multiplicou o número por dez.
"Aqui na minha frente, 100 mil. Mas em toda a Esplanada, chegou os dados, 1 milhão de pessoas aqui. Um milhão de brasileiros! Um milhão de brasileiros, levantem as mãos por favor", afirmou.
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal não divulgou a estimativa de público até o fim da manhã.
Antes das manifestações, o governo distrital estimativa que os atos atrairiam até 500 mil pessoas. No ano passado, a PM divulgou extraoficialmente que 400 mil pessoas haviam participado de ato na Esplanada.
Numa comparação com eventos históricos na capital federal e que lotaram os gramados em frente ao Congresso, o número foi considerado inflado. Donos dos números, policiais militares têm manifestado alinhamento com Bolsonaro.
Na votação do impeachment do então presidente Fernando Collor em setembro de 1992, havia 100 mil cara-pintadas na frente do Congresso. Em 2016, outros 100 mil ocuparam a Esplanada pedindo o impeachment de Dilma Rousseff.
Segundo a perícia, Maicon Lucas Silva de Oliveira, de 23 anos, tinha várias perfurações no peito e na nuca. Nenhum suspeito do crime foi identificado. Vítima tinha passagens pela polícia, de acordo com a PM.
Por g1 Vales de Minas Gerais
06/09/2022
O corpo de um jovem, de 23 anos, foi localizado na noite desta segunda-feira (5),
próximo a uma linha férrea, em um local conhecido como Ilha Brava, em Governador
De acordo com a Polícia Militar, Maicon Lucas Silva de Oliveira foi localizado
por
um maquinista que passava pelo local e viu a vítima caída, já sem vida.
Ainda segundo a PM, Maicon foi rapidamente identificado pelos militares por ser
conhecido no meio policial e ter sido detido por diversos crimes.
A perícia técnica da Polícia Civil constatou várias perfurações no corpo da
vítima, nas regiões do peito, costas e nuca, provavelmente causadas por
disparo de arma de fogo.
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal. Nenhum suspeito do
crime foi identificado e o caso segue em investigação.
https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2022/09/06/corpo-de-jovem-com-marcas-de-tiros-e-encontrado-proximo-a-linha-ferrea-em-governador-valadares.ghtml
Deputado bolsonarista diz que se não ganhar nas
urnas vai 'ganhar na bala'...
Delegado Cavalcante faz discurso para multidão em Fortaleza (CE)Imagem: Reprodução/Twitter/jogopolitico
O deputado estadual Delegado Cavalcante (PL-CE), candidato a uma vaga na Câmara dos Deputados, em Brasília, fez discurso em tom de ameaça durante a comemoração do Dia da Independência, em Fortaleza (CE).
"Se a gente não ganhar nas urnas, se eles roubarem nas urnas, nós vamos ganhar na bala. Nós vamos ganhar na bala. Não tem nem por onde. Nós vamos ganhar bala", disse ele, aos gritos, em vídeo publicado pelo site local "O Povo". "Não temos medo dessa corja. Nós não vamos deixar que o nosso presidente perca a eleição para alguns ladrões. A urna tem que ser confiável. Nós não vamos aceitar covardia", acrescentou, na sequência. (Assista ao vídeo abaixo)
Francisco de Assis Cavalcante,
também conhecido como Delegado Cavalcante, é deputado estadual no Ceará, aliado
do presidente Jair Bolsonaro (PL)
e, segundo publicações nas redes sociais, se candidata desta vez à vaga de
deputado federal para "botar moral". Ele se autointitula como o
"zero um de Bolsonaro".
Em 2019, o delegado chegou a dizer, durante sessão plenária da Assembleia Legislativa do
Ceará, que o que houve em 1964 foi um contragolpe.
"Tudo o que aconteceu foi feito
com o apoio popular e político da época. As pessoas foram às ruas pedindo que
houvesse a revolução para livrar o Brasil de uma ditadura cruel", disse o
parlamentar, em 2019.
"Se fosse implantada a ditadura comunista nem haveriam Assembleias Legislativas no País, assim como não há em Cuba, Coreia do Norte ou União Soviética.
Deputado estadual Delegado Cavalcante: "Se a gente não ganhar nas urnas,
se eles roubarem nas urnas, nos vamos ganhar na bala. Não tem nem por
onde" https://t.co/vNsQ3vbP0C pic.twitter.com/2kRF0dBAIj
-- Jogo
Político (@jogopolitico) September 7,
2022
Jornalista atacada por Bolsonaro em debate é alvo de ofensas no Rio
Vera Magalhães publicou imagem de guindaste que exibia sua foto e frase repetida por presidente: "Vergonha para o jornalismo"
atualizado 07/09/2022 17:43
A jornalista Vera Magalhães, apresentadora do programa Roda Viva, denunciou nesta quarta-feira (7/9) o uso de um banner com uma foto sua em meio aos protestos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro. Ela tonou-se alvo de ataques após questionar o presidente no debate presidencial da Band sobre vacinação e ser ofendida por ele durante a resposta.
Na ocasião, Vera perguntou sobre a diminuição da cobertura vacinal no país. “Vera, não podia esperar outra coisa de você. Eu acho que você dorme pensando em mim, tem uma paixão por mim. Você não pode tomar partido num debate como essa, fazer acusações mentirosas ao meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro”, disparou o mandatário.
A jornalista questionou quem teria arcado com os custos do guindaste que exibia o banner, com uma foto dela e parte da fala de Bolsonaro. “Por que a virulência? Porque o desgaste para Bolsonaro pelo que ele respondeu, não o que eu perguntei, foi grande”, disse.
Nessa terça-feira (6/9), Bolsonaro também se irritou com os questionamentos de outra profissional da imprensa. Ele acusou Amanda Klein, da Jovem Pan, de ser leviana, ao ser questionado sobre a compra de imóveis em dinheiro vivo por ele e seus familiares.
“Amanda, você é casada com uma pessoa que vota em mim. Não sei como é o teu convívio com ele na sua casa”, respondeu o presidente à apresentadora.
Amanda, então, afirmou que sua vida particular não estava em pauta. Em resposta, Bolsonaro rebateu, usando o mesmo argumento. A profissional precisou explicar que o mandatário é uma pessoa pública. “O senhor é presidente da República”, frisou a jornalista. “Respeitosamente, essa acusação tua é leviana”, disse o candidato à reeleição pelo PL.
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