Para senadores governistas, essa seria uma forma de tolher a liberdade de expressão de produtores de conteúdo que apoiam o presidente
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Durante a sessão desta quarta-feira (19), a CPI da Covid aprovou uma série de requerimentos em favor da quebra de sigilo de influenciadores e blogueiros pró-Bolsonaro. Senadores governistas alegam que a decisão seria uma forma de tolher a liberdade de expressão daqueles que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Além de blogueiros e influenciadores apoiadores de Bolsonaro, a CPI também aprovou a quebra de sigilo fiscal do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), e de Frederick Wassef, advogado que atua em casos envolvendo a família do presidente.
Para o senador Eduardo Girão (Podemos), ao desmonetizar páginas e sites suspeitos de produzir fake news, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no futuro, poderia afetar também a imprensa.
"Quero fazer um apelo porque estamos vendo uma verdadeira caçada dos tribunais. O TSE está desmonetizando sites e blogues de ideias que tem ideias divergentes de narrativas que a gente tem visto no Brasil. Começa com site, começa com blog, depois afeta a imprensa", disse Girão.
O senador Marcos Rogério (DEM) também se mostrou contrário à decisão, classificou a quebra de sigilos como "perseguição política". "Houve um requerimento entre esses que foi aprovado hoje relacionado a servidora Thais Amaral de quebra de sigilo desta servidora, desconectado de qualquer fundamento desta CPI, mas que houve a sua deliberação. Registrei meu voto contra todas as quebras", afirmou.
Jovem é condenado a 32 anos de prisão por dois crimes contra
uma mesma vítima em Açucena
De acordo com o Ministério Público, o acusado cumprirá pena
por homicídio e tentativa de homicídio contra um cadeirante.
Por G1 Vales de Minas Gerais — Açucena
18/08/2021 18h06
Atualizado há um dia
A Justiça condenou um jovem, em novo julgamento, por matar
um homem, de 29, com um tiro na nuca. O crime aconteceu no Distrito de
Naquinho, em Açucena, no ano de 2019.
De acordo com o Ministério Público, ele ainda foi acusado de
homicídio tentado contra a mesma vítima, ocorrido em janeiro do mesmo ano.
Pelos dois crimes, o réu cumprirá pena de 32 anos de prisão em regime fechado.
O jovem chegou a ser julgado em novembro de 2020, mas o
Tribunal do Júri de Açucena havia desclassificado a primeira acusação feita
pelo MP, de tentativa de homicídio para lesão corporal.
“A Promotoria de Justiça de Açucena recorreu da sentença,
houve cassação do veredicto popular e um novo julgamento foi realizado”,
explicou o promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro.
Vítima era cadeirante
Magno Orlando de Lima estava em um bar quando o autor se
aproximou e atirou. Ele foi atingido na nuca e morreu no local. A motivação do
crime não foi divulgada. De acordo com o Ministério Público, o pai da vítima
estava no momento do fato.
“O criminoso aproveitou-se ainda da situação do pai da
vítima, idoso e deficiente visual, que não pôde defender seu filho cadeirante e
que esteve presente na prática dos fatos, sem nada poder fazer para cessar a
conduta”, disse o MP em nota.
Dez dias após o crime, o autor foi preso pela polícia quando
iria se apresentar ao Fórum pelo crime. Os militares se posicionaram próximo ao
local e o abordaram após autorização da juíza.
Tentativa de homicídio contra a mesma vítima
Segundo a denúncia do Ministério Público, em janeiro de
2019, a vítima foi jogada ao chão e agredida por diversas vezes com golpes de
cacos de vidro. O acusado só parou os golpes, pois o homem se fingiu de morto.
Na época, ele foi levado para o hospital semiconsciente e ficou com debilidade
permanente nos membros superiores, após as lesões.
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