quinta-feira, 19 de agosto de 2021

CPI da Covid: quebra de sigilo de influenciadores bolsonaristas é aprovada

 Para senadores governistas, essa seria uma forma de tolher a liberdade de expressão de produtores de conteúdo que apoiam o presidente


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Edilson Rodrigues/Agência Senado 
Senador Omar Aziz durante sessão da CPI

Durante a  sessão desta quarta-feira (19), a CPI da Covid aprovou uma série de requerimentos em favor da quebra de sigilo de influenciadores e blogueiros pró-Bolsonaro. Senadores governistas alegam que a decisão seria uma forma de tolher a liberdade de expressão daqueles que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Além de blogueiros e influenciadores apoiadores de Bolsonaro, a CPI também aprovou a quebra de sigilo fiscal do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), e de Frederick Wassef, advogado que atua em casos envolvendo a família do presidente.

Para o senador Eduardo Girão (Podemos), ao desmonetizar páginas e sites suspeitos de produzir fake news, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no futuro, poderia afetar também a imprensa.

"Quero fazer um apelo porque estamos vendo uma verdadeira caçada dos tribunais. O TSE está desmonetizando sites e blogues de ideias que tem ideias divergentes de narrativas que a gente tem visto no Brasil. Começa com site, começa com blog, depois afeta a imprensa", disse Girão.

O senador Marcos Rogério (DEM) também se mostrou contrário à decisão, classificou a quebra de sigilos como "perseguição política". "Houve um requerimento entre esses que foi aprovado hoje relacionado a servidora Thais Amaral de quebra de sigilo desta servidora, desconectado de qualquer fundamento desta CPI, mas que houve a sua deliberação. Registrei meu voto contra todas as quebras", afirmou.

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Jovem é condenado a 32 anos de prisão por dois crimes contra uma mesma vítima em Açucena

De acordo com o Ministério Público, o acusado cumprirá pena por homicídio e tentativa de homicídio contra um cadeirante.

Por G1 Vales de Minas Gerais — Açucena

 

18/08/2021 18h06  Atualizado há um dia

  

A Justiça condenou um jovem, em novo julgamento, por matar um homem, de 29, com um tiro na nuca. O crime aconteceu no Distrito de Naquinho, em Açucena, no ano de 2019.

 

De acordo com o Ministério Público, ele ainda foi acusado de homicídio tentado contra a mesma vítima, ocorrido em janeiro do mesmo ano. Pelos dois crimes, o réu cumprirá pena de 32 anos de prisão em regime fechado.

 

O jovem chegou a ser julgado em novembro de 2020, mas o Tribunal do Júri de Açucena havia desclassificado a primeira acusação feita pelo MP, de tentativa de homicídio para lesão corporal.

 

“A Promotoria de Justiça de Açucena recorreu da sentença, houve cassação do veredicto popular e um novo julgamento foi realizado”, explicou o promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro.

 

Vítima era cadeirante

Magno Orlando de Lima estava em um bar quando o autor se aproximou e atirou. Ele foi atingido na nuca e morreu no local. A motivação do crime não foi divulgada. De acordo com o Ministério Público, o pai da vítima estava no momento do fato.

 

“O criminoso aproveitou-se ainda da situação do pai da vítima, idoso e deficiente visual, que não pôde defender seu filho cadeirante e que esteve presente na prática dos fatos, sem nada poder fazer para cessar a conduta”, disse o MP em nota.

 

Dez dias após o crime, o autor foi preso pela polícia quando iria se apresentar ao Fórum pelo crime. Os militares se posicionaram próximo ao local e o abordaram após autorização da juíza.

 

Tentativa de homicídio contra a mesma vítima

Segundo a denúncia do Ministério Público, em janeiro de 2019, a vítima foi jogada ao chão e agredida por diversas vezes com golpes de cacos de vidro. O acusado só parou os golpes, pois o homem se fingiu de morto. Na época, ele foi levado para o hospital semiconsciente e ficou com debilidade permanente nos membros superiores, após as lesões.

https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2021/08/18/jovem-e-condenado-a-32-anos-de-prisao-por-dois-crimes-contra-uma-mesma-vitima-em-acucena.ghtml

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