Mandados de prisão são contra seis agentes penais; dois tenentes da PM; um sargento; e dois milicianos. Delegada da Polícia Civil é alvo de busca e apreensão. Sete pessoas foram presas
Preso em operação chega à Cidade da PolíciaReginaldo Pimenta / Agência O Dia
Publicado 20/05/2022 06:54 | Atualizado 20/05/2022 13:05
Rio - Uma ação
conjunta do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e
da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) identificou
uma rede de servidores públicos ligados ao miliciano Francisco Anderson da
Silva Costa, o Garça ou PQD. Nesta
sexta-feira, dia 20, as equipes visam cumprir 11 mandados de prisão. Sete
pessoas foram presas até a última atualização da reportagem.
Entre os alvos, além de Garça, há um tenente, um capitão e
um sargento PM; além de seis policiais penais. Um miliciano, sem cargo público,
também é procurado. Um mandado de busca e apreensão é realizado na casa de uma
delegada, casada com um policial penal: o nome dele consta em um mandado de
prisão preventiva.. Um arsenal foi encontrado com um policial que recebia o
miliciano Garça em casa.
Publicado 20/05/2022 06:54 | Atualizado 20/05/2022 13:05
Rio - Uma ação
conjunta do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e
da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) identificou
uma rede de servidores públicos ligados ao miliciano Francisco Anderson da
Silva Costa, o Garça ou PQD. Nesta
sexta-feira, dia 20, as equipes visam cumprir 11 mandados de prisão. Sete
pessoas foram presas até a última atualização da reportagem.
Entre os alvos, além de Garça, há um tenente, um capitão e
um sargento PM; além de seis policiais penais. Um miliciano, sem cargo público,
também é procurado. Um mandado de busca e apreensão é realizado na casa de uma
delegada, casada com um policial penal: o nome dele consta em um mandado de
prisão preventiva.. Um arsenal foi encontrado com um policial que recebia o
miliciano Garça em casa.
As investigações tiveram início pela Draco em fevereiro do
ano passado quando, em outra operação para tentar prender Garça, em Santa Cruz,
na Zona Oeste do Rio, cinco celulares foram apreendidos. Após análise dos
dados, com autorização judicial, conversas via aplicativo de mensagem entre os
servidores e o criminoso foram identificadas.
Garça, que está desaparecido desde junho do ano passado,
supostamente tendo sido morto pelos próprios milicianos, dava presentes como
blusas personalizadas, almoços e propinas; em troca, recebia segurança privada
dos agentes e informações de bancos de dados sigilosos.
Pelo menos duas consultas a placas de carros, solicitadas
pelo miliciano a um policial penal, casado com uma delegada, foram feitas utilizando
a senha da servidora. Ela não é alvo de mandado de prisão pois não há indícios
de sua participação na quadrilha.
Garça é ligado à quadrilha de Luís Antônio da Silva Braga, o
Zinho, a maior milícia estadual.
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