Lourival Santos de Andrade foi preso (Crédito: Reprodução)
O pastor Lourival Santos de Andrade, de 42 anos, foi preso na quarta-feira (18), acusado de estuprar quatro mulheres, duas delas menores de idade, em Confresa (MT). Conforme as vítimas, o pastor passava “óleo ungido” nas partes íntimas das mulheres, afirmando que iria tirar “magia negra” de seus corpos. As informações são do jornal O Globo.
A primeira denúncia contra o pastor foi feita em agosto de 2021. De acordo com a Polícia Civil, o investigado morava em Cuiabá (MT) e cometia os crimes quando ia à cidade de Confresa realizar cultos e encontros pastorais.
Uma das vítimas participava de uma conferência na igreja, quando o pastor chamou a menor em um quarto fechado e acariciou as partes íntimas dela. Em outro momento, ele realizou uma chamada de vídeo para a menor, em que aparecia manipulando e exibindo o órgão genital.
A segunda vítima, de 17 anos, relatou que no mês de fevereiro deste ano foi até igreja evangélica falar com pastor, para que ele fizesse uma oração. Na ocasião, ele a levou até o banheiro da igreja, deu um óleo a ela e pediu para que ela passasse na barriga. Na sequência, o investigado passou o óleo pelo corpo da vítima. A adolescente afirma que sentiu tontura e que depois foi abusada pelo pastor.
Conforme a investigação, os crimes eram cometidos sempre da mesma forma. Durante a oração, o pastor falava que tinha que passar óleo ungido nas partes íntimas das vítimas, pois alguém havia feito “magia negra”. O investigado levava as vítimas, maiores e menores de idade, para um quarto ou outro cômodo da igreja, passava o produto no corpo e nas partes íntimas delas e praticava os abusos.
Diante das provas colhidas, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva do pastor, que foi preso em Cuiabá (MT).
Promotor paraguaio assassinado investigava ligação do PCC com autoridade
Marcelo Pecci foi morto com três tiros enquanto passava a lua de mel com a mulher na Ilha de Baru, em Cartagena, na Colômbia
O promotor do Paraguai Marcelo Pecci, de 45 anos, que foi morto enquanto passava a lua de mel com a mulher na Ilha de Baru, em Cartagena, na Colômbia, investigava uma possível ligação de um traficante do PCC com uma importante autoridade paraguaia.
No centro de dois processos está Sergio de Arruda Quintiliano Netto, conhecido como Minotauro, que está preso em Santa Catarina há três anos.
No mês passado, Pecci recebeu um e-mail de seu superior para ajudar no caso do traficante brasileiro. Um dos investigados por suspeito de ligação com o criminoso é Hugo Volpe, ex-promotor do ministério público e vice-ministro de política criminal do Paraguai.
Em um ofício que a reportagem do Jornal da Band teve acesso, o governo brasileiro solicita ao ministério público do Paraguai o envio de cópias das investigações que envolvem o traficante brasileiro, incluindo detalhes sobre as suspeitas de recebimento de propina por Hugo Volpe quando ele atuava como promotor.
Enquanto Minotauro agia no Paraguai, rivais dele eram mortos e presos. O criminoso só foi preso quando veio ao Brasil, em 2019.
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