quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Justiça concede 15 dias de prazo

  Pra invasores do Novo Cruzeiro...

3 de maio de 2013 - 11:42:16 Gleydison Meireles – da redação do ac24horas

ggreyck@gmail.com
A Juíza substituta da 1ª Vara da Fazenda Pública, Mirla Regina da Silva Cutrim, concedeu um prazo de 15 dias para os invasores do Novo Cruzeiro e marcou para o próximo dia 13 maio uma audiência com representantes do Movimento dos Direitos Humanos (MDH), comissão dos moradores do Novo Cruzeiro, representantes do governo Estadual e a Comissão de Assuntos Agrários do Tribunal de Justiça (TJ) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“O objetivo da audiência é encontrar novas alternativas para o impasse do Novo Cruzeiro, buscando uma saída pacífica e se possível, evitar a reintegração de posse”, esclareceu Jocivan Santos, presidente do MDH.
A reintegração de posse estava marcada para a quinta-feira (2), mas foi suspensa depois da concessão de novo prazo, que beneficiou os invasores. O impasse entre o governo Estadual e posseiros se estende a mais de um ano, desde que a área, de cerca de cinco hectares, foi invadida por cerca de 150 famílias.
PGE diz que não tem saída, posseiros terão que deixar as terras do Novo Cruzeiro
Nesta semana a comissão de invasores e membros do MDH tiveram participando de uma reunião com procuradores do Estado e representantes da Secretaria de Habitação (Sehab) e tiveram uma noticia nada animadora.
De acordo com Jocivan Santos os representantes estaduais afirmaram que a única saída para o impasse é a reintegração de posse. “Os procuradores afirmaram que os ocupantes do Novo Cruzeiro terão que deixar a área, pois a ação de reintegração de posse foi um pedido do Ministério Público, que, de acordo com os procuradores, realizou um estudo baseado no relatório da Polícia Militar, concluindo que as famílias que lá não se enquadram no perfil de pessoas que precisam de terras. Os procuradores afirmaram que nem o executivo pode reverter esse quadro”, disse Santos.
Mesmo com as alegações dos procuradores o ativista dos Direitos Humanos acredita que a reunião marcada para o dia 13 terá uma solução favorável para os ocupantes.





Juiz acata pedido do Governo e suspende reintegração de posse ..

Sem-teto da invasão Novo Cruzeiro bloqueiam a estrada de Porto ..

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AUDIÊNCIA PÚBLICA NO FÓRUM DE NOVO CRUZEIRO MARCA INÍCIO DA REINTEGRAÇÃO DE POSSE NA FAZENDA GRAVATÁ...


Uma audiência pública no fórum da comarca de Novo Cruzeiro, no Vale do Jequitinhonha, inicia na tarde desta sexta-feira (19) uma discussão sobre a decisão judicial de reintegração de posse de parte da Fazenda Gravatá na zona rural do município onde vivem, atualmente, 40 famílias.
O encontro vai reunir a Polícia Militar (PM) representantes da comunidade, autoridades locais e do estado de Minas Gerais.
De acordo com o comandante regional da PM de Teófilo Otoni, coronel Aroldo Pinheiro, mesmo que haja uma ordem judicial todo o planejamento e negociação deverá ser feita antes de qualquer intervenção de força.”Nossa instituição tem 238 anos de existência, portanto ela está madura o suficiente para fazer uso da força somente quando necessário”, ressaltou Pinheiro .
Cerca de cem pessoas ocupam há 11 anos parte das terras da fazenda que virou ponto de disputa entre as partes na justiça.
 
 
 Fonte:

 blog do Nilmario....

Fui a Novo Cruzeiro. Visitei o acampamento Nova Vida do MST, que já tem mandado de reintegração de posse. Hoje é o único lugar de Novo Cruzeiro que tem plantação de milho e feijão em escala. A fazenda Gravatá era reserva de valor, nada plantado, só mato e carrapato. São 24 famílias que estão lá desde 2002. O povo de Novo Cruzeiro apóia os sem-terra. As 22 crianças estudam. A rapaziada de Novo Cruzeiro vai lá jogar futebol.
É triste, mas é verdade. O lugar mais produtivo do município já tem a 3ª ordem de despejo. Novo Cruzeiro foi o maior produtor de alho, mas uma doença acabou com o alho e nada entrou no lugar. Se o ITER do governo estadual, dirigido por Manoel Costa, demarcar a parte de terra devoluta, paralisa o despejo.
Fui à Rádio comunitária do acampamento. Eles reivindicam uma audiência pública com o Ministério Público, Vara Agrária, ITER, INCRA e com Dr. Gersino, do Governo Federal.
Visitei Aruega, a primeira ocupação em Minas, em 1988. A Escola estadual é referência no município. Produzem farinha de qualidade. Também possui uma rádio comunitária. A estrada é ruim. Participei dos primeiros passos. Era deputado estadual e Zé Roberto Rezende assessor da bancada. O assentamento tem 21 anos e 900 hectares. Sem rede elétrica não podem ligar a energia para o maquinário da farinheira. Tem vida digna, são respeitados, mas são pobres. A reforma agrária não foi completada.
Fui convidado para voltar no dia 14 de abril, 8º aniversário da ocupação do acampamento Nova Vida. Comprometi-me a interceder para que possam permanecer na propriedade mais produtiva do município.
Visitei o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) e reencontrei velhos amigos e companheiros. O vice-prefeito Odair é do PT. Cida, do STR, acompanhou-me nas visitas à Nova Vida e Aruega.
 
 
 
 

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