40% das vítimas do tabagismo passivo são crianças
A fumaça do cigarro contém concentrações maiores de nicotina e de outras substâncias cancerígenas quando comparadas à tragada pelo fumante
Autor: Sociedade Brasileira de Cardiologia
Fonte: Boa Saúde
A fumaça do cigarro contém concentrações maiores de nicotina e de outras substâncias cancerígenas quando comparadas à tragada pelo fumante
O tabagismo passivo é um mal que afeta milhares de pessoas no mundo e, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 700 milhões de crianças estão expostas a fumaça de cigarro dentre de suas próprias casas, número que corresponde a quase metade da população infantil do planeta.
De acordo com pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), que envolveu cerca de três mil alunos de escolas públicas com idades entre dez e 19 anos, 10% dos jovens se declararam fumantes e afirmaram ter tido como influência e exemplo pessoas da família (52% dos pais fumavam, 44% das mães e 36% dos irmãos). Entre os 90% não tabagistas, esses índices caíam para 18% entre os pais, 14% entre as mães e 5% entre os irmãos.
Quanto mais pessoas fumam na casa ou no convívio social da criança, maior é o risco de desenvolvimento de problemas respiratórios (pneumonia, asma, bronquite, entre outros), doenças do sistema imunológico (infecções em geral, resfriados, otite média), déficit de atenção e perda na audição.
Segundo o diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC, Carlos Alberto Machado, o fumante passivo corre mais riscos do que o próprio fumante. “A fumaça do cigarro contém concentrações maiores de nicotina e de outras substâncias cancerígenas quando comparadas à tragada pelo fumante”.
O especialista esclarece, ainda, que não adianta fumar na sacada, no quintal ou na varanda, porque os componentes nocivos do cigarro ficam na pele, no cabelo, na roupa e são facilmente transportados promovendo os efeitos passivos deletérios.
No intuito de conscientizar sobre os malefícios do tabagismo passivo para as crianças, a Sociedade Brasileira de Cardiologia lançou uma campanha que busca orientar crianças e adolescentes sobre os efeitos do cigarro no organismo. A ação ainda irá informar pais e educadores das consequências para a saúde do fumo passivo.
Uma cartilha foi elaborada e está disponível em locais públicos ou no LINK e contem orientações sobre os sintomas do fumo passivo em curto prazo (tosse, irritação nos olhos e nariz, dor de cabeça, alergias, doenças cardíacas, dores no peito, aumento da pressão arterial e transtornos de memória e do sono) e em longo prazo (diminuição da capacidade de funcionamento do pulmão, aumento no risco de aterosclerose, infarto, infecções respiratórias e risco de câncer de pulmão, ansiedade e hiperatividade).
De acordo com pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), que envolveu cerca de três mil alunos de escolas públicas com idades entre dez e 19 anos, 10% dos jovens se declararam fumantes e afirmaram ter tido como influência e exemplo pessoas da família (52% dos pais fumavam, 44% das mães e 36% dos irmãos). Entre os 90% não tabagistas, esses índices caíam para 18% entre os pais, 14% entre as mães e 5% entre os irmãos.
Quanto mais pessoas fumam na casa ou no convívio social da criança, maior é o risco de desenvolvimento de problemas respiratórios (pneumonia, asma, bronquite, entre outros), doenças do sistema imunológico (infecções em geral, resfriados, otite média), déficit de atenção e perda na audição.
Segundo o diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC, Carlos Alberto Machado, o fumante passivo corre mais riscos do que o próprio fumante. “A fumaça do cigarro contém concentrações maiores de nicotina e de outras substâncias cancerígenas quando comparadas à tragada pelo fumante”.
O especialista esclarece, ainda, que não adianta fumar na sacada, no quintal ou na varanda, porque os componentes nocivos do cigarro ficam na pele, no cabelo, na roupa e são facilmente transportados promovendo os efeitos passivos deletérios.
No intuito de conscientizar sobre os malefícios do tabagismo passivo para as crianças, a Sociedade Brasileira de Cardiologia lançou uma campanha que busca orientar crianças e adolescentes sobre os efeitos do cigarro no organismo. A ação ainda irá informar pais e educadores das consequências para a saúde do fumo passivo.
Uma cartilha foi elaborada e está disponível em locais públicos ou no LINK e contem orientações sobre os sintomas do fumo passivo em curto prazo (tosse, irritação nos olhos e nariz, dor de cabeça, alergias, doenças cardíacas, dores no peito, aumento da pressão arterial e transtornos de memória e do sono) e em longo prazo (diminuição da capacidade de funcionamento do pulmão, aumento no risco de aterosclerose, infarto, infecções respiratórias e risco de câncer de pulmão, ansiedade e hiperatividade).
Autor: Sociedade Brasileira de Cardiologia
Fonte: Boa Saúde
"Relógio da morte" registra número de vítimas de tabagismo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) junto com várias ONGs inauguraram no Centro Internacional de Conferências de Genebra o "relógio da morte", que registra o número de pessoas que morrem pelo consumo de tabaco. Se estima que a cada 5,84 segundos, uma pessoa morra no mundo por causa do tabagismo. Durante esta semana, um grupo de ONGs vai discutir em Genebra um Protocolo Final Contra o Tráfico de Produtos de Tabaco, que deve complementar a Convenção Internacional Contra o Tabaco que entrou em vigor há cinco anos. Visite UOL Notícias
Vitimas do cigarro(Tabaco)
Algumas crianças experimentam o entre os 11 e os 14 anos, por mera curiosidade incutida pela de consumo ou para se afirmarem, grupo, como elementos mais amadurecidos. Regra geral o primeiro cigarro não sabe muito bem.
Se o adolescente insistir em habituar-se a fumar, depois de alguns cigarros, pode surgir a dependência, a qual irá trazer enormes dificuldades para se livrar do vício.
Depois dos 17 anos, o jovem passa por uma fase que se caracteriza por um dos dois tipos de atitude: pegar ou largar
Efeitos do Tabaco no Organismo:
Quando o fumante dá uma tragada, a é absorvida pelos pulmões, chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos. Ao fumar um cigarro, a nicotina é imediatamente distribuída pelos tecidos.
§ Sistema Nervoso Central:
A nicotina é considerada um leve estimulante do, apesar de um grande número de fumantes relatarem que se sentem relaxados quando fumam. Regista-se a diminuição do apetite, dores de cabeça e tonturas.
§ Sistema Circulatório:
Enquanto fuma, o fumante regista um pequeno aumento no batimento cardíaco e na tensão arterial (aumento da vasoconstricção e na força das contracções cardíacas).
A repetição destes acontecimentos conduz ao risco de desenvolver doenças cardíacas que é de 60 a 70% mais do que nos não fumadores, enfartes do miocárdio e derrames cerebrais (AVC).
A morte súbita cardíaca é 2 a 3 vezes mais frequente nos fumadores entre 35 e os 50 anos que nos não fumadores.
§ Sistema Digestivo:
O fumo causa uma maior lentidão das contracções do estômago, dificultando a digestão. O seu uso continuado dá origem, inicialmente, a náuseas, dores abdominais, diarreia, vómitos e, o passar dos anos, a úlceras digestivas e cancros de esófago, e estômago.
Pode ainda escurecer a língua e os dentes e levar a perda do paladar.
Cancro da boca
§ Sistema Respiratório:
Os numerosos gases irritantes existentes no fumo do tabaco, como a acroleína e o formaldeído, estimulam a produção de muco nas vias respiratórias e impedem a expectoração, provocando a tosse do fumador e a alteração no olfacto. O seu uso continuado causa o desenvolvimento progressivo doenças pulmonares como infecção nas vias respiratórias, aumento da frequência respiratória, pneumonia, bronquite crónica, enfisema pulmonar e vários tipos de cancros como os de pulmão, laringe, faringe e traqueia.
§ Sistema Reprodutor:
Causa impotência e infertilidade.
§ Tabaco e gravidez:
Quando a mãe fuma durante a gravidez, "o feto também fuma" recebendo as substâncias tóxicas do
cigarro através da placenta. O tabagismo materno influencia o crescimento fetal, aumenta os batimentos
cardíacos no feto, provoca abortos espontâneos, gravidezes complicadas, partos prematuros, redução do peso
à nascença e o risco de alterações neurológicas no bebé.
Durante e amamentação, as substancias tóxicas do cigarro também transmitidas para o bebé através do materno.
Os desportistas
Os atletas fumadores, mesmo os adolescentes, cansam-se com mais facilidade e têm maior dificuldade em recuperar do esforço realizado. O seu rendimento desportivo diminui devido a inalação de monóxido de carbono, que vai perturbar as trocas gasosas ao nível dos alvéolos pulmonares. O sangue recolhe menos oxigénio e a sua pelos músculos é menor.
Afinal, o que é a nicotina? Que males ela pode provocar ?
A nicotina é responsável por parte dos efeitos nocivos do tabaco e é a causadora da dependência química. A grande dificuldade que algumas pessoas enfrentam quando tentam abandonar o vício relaciona-se com a falta que o organismo sente da nicotina, o que dificulta, e muito, a desabituação. Essa substância, ao longo do tempo, provoca o desenvolvimento de tolerância, ou seja, a pessoa tende a consumir um número cada vez maior de cigarros para sentir os mesmos efeitos que originalmente eram produzidos por doses menores.
Alguns fumantes, quando param repentinamente de fumar podem sentir uma ânsia incontrolável por um cigarro, irritabilidade, agitação, prisão de ventre, dificuldade de concentração, transpiração excessiva, tonturas, insónia e dor de cabeça. Estes sintomas caracterizam a síndrome de abstinência e desaparecem dentro de uma ou duas semanas.
A vida média da nicotina no sangue é inferior a 2 horas. Quem fuma regularmente verifica que, a pouco e pouco, aumenta o número de cigarros fumados por dia. O tempo de intervalo entre dois cigarros encurta-se e adquirem-se outros rituais associados: as bebidas alcoólicas, o café, a chiclete e os ansiolíticos.
Além da nicotina, o cigarro tem na sua composição um grande número de substâncias tóxicas como o alcatrão e o monóxido de carbono. Há também substâncias irritantes como a acroleína, fenóis, acido cianídrico, amoníaco, etc. que são responsáveis pela contracção dos brônquios, pela tosse típica do fumador e pela alteração dos mecanismos de defesa do pulmão.
Relembre famosos que morreram em decorrência do cigarro
A Rede Globo conduz, no Fantástico, a campanha Brasil Sem Cigarro - veja algumas das celebridades que foram derrotadas pelo vício
Aos 85 anos, internado em estado grave no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, com enfisema pulmonar e sofrendo as consequências de um câncer de pulmão, o ator Paulo Autran pediu especificamente para que sua mulher, a atriz Karin Rodrigues, divulgasse a informação de que o cigarro o havia matado.
Morto em 2007, um dos maiores artistas que o Brasil já teve fumou a vida toda. No seu caso, há que se lembrar que, na época em que Paulo Autran (nascido em 1922) começou a fumar, os malefícios do cigarro à saúde ainda não eram conhecidos. "Hoje em dia não há um fumante que não saiba que o cigarro faz mal", disse o dr. Dráuzio Varella em entrevista ao iG. "Mas a relação entre o cigarro e as doenças começou a ser feita nos anos 50." O médico conduz no Fantástico, até 18 de dezembro, a campanha Brasil sem Cigarro, que pretende incentivar os brasileiros a largar o vício.
Lembre alguns fumantes famosos que foram vítimas do cigarro.
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