Segundo o Ministério Público, ele foi condenado por peculato, posse irregular de arma de fogo de uso permitido e armazenamento de substância perigosa.
Por g1 Vales de Minas Gerais — Águas Formosas
30/03/2022 14h27
Atualizado há um ano
Fórum de Águas Formosas — Foto: Google Maps
Um delegado de Polícia Civil que atuava em Águas Formosas foi condenado a mais de 11 anos de prisão pela Justiça. Além disso, ele ainda deverá pagar uma multa e perder o cargo.
De acordo com o Ministério Público, ele foi condenado por
peculato, posse irregular de arma de fogo de uso permitido e armazenamento de
substância perigosa em desacordo com as exigências legais.
Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, o MPMG constatou que o investigado guardava munições e um revólver sem registro em casa. Também foram localizados quatro galões próprios para armazenamento de combustível. Dois deles estavam cheios de gasolina e os outros dois vazios. Na operação, realizada em junho de 2021, o delegado foi preso em flagrante.
"Em sua defesa, o delegado alegou que a mudança do
local de armazenamento de parte do combustível se deu por uma questão de
segurança, visto que o imóvel alugado por ele seria mais adequado para tal
finalidade. O juiz argumentou, contudo, que não havia prova de que o imóvel do
delegado era dotado da segurança necessária para armazenar o combustível",
explicou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
A investigação feita pelo Ministério Público constatou que
as prefeituras de Machacalis, Santa Helena de Minas e Umburatiba têm convênio
com a Polícia Civil. A finalidade é o fornecimento de combustível para
abastecimento das viaturas da Delegacia de Águas Formosas.
Segundo o MPMG, o denunciado disse que, por as cidades serem distantes, ele determinava que buscassem a gasolina acondicionada em galões de 50 litros e guardava parte em casa e parte na delegacia. Isso durou cerca de três anos.
Entretanto, de acordo com a denúncia, dos galões guardados
na residência, apenas um era utilizado no abastecimento das viaturas. Os outros
três, ele utilizava em proveito próprio, o que configura peculato.
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DA REDAÇÃO - O prefeito Daniel Sucupira (PT) protocolou nesta sexta-feira (25), na sede da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), uma solicitação formal do Município para que a estatal repare o calçamento de todas as vias danificadas durante as obras de expansão e modernização da rede na área urbana.
A ação do chefe do executivo teófilo-otonense faz parte de uma ofensiva da Prefeitura contra os “péssimos recapeamentos asfálticos”, nas palavras do governo municipal, realizados pela Copasa após obras que necessitem destruir o asfalto (ou calçamentos) para reparos e intervenções na rede.
No último dia 17 deste mês, o próprio prefeito já havia assinado um decreto proibindo obras de expansão da companhia em T. Otoni até que a demanda do Executivo fosse atendida.
Agora, na capital mineira, Sucupira disse ao protocolar o documento requisitório.
“Só aceitaremos a retomada dos serviços da Copasa se a ela recompor totalmente o pavimento nos lugares onde obras foram feitas. Infelizmente, da forma como as obras estão sendo executadas, de péssima qualidade, dificultando o escoamento das águas das chuvas, a acessibilidade das vias públicas, nós não temos outro caminho senão esse”, disse o prefeito Daniel Sucupira, que finalizou:
“Copasa, quer continuar a obra, asfalta de novo as ruas de Teófilo Otoni”.
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