Shows na sexta-feira e nesse sábado foram marcados por críticas a Jair Bolsonaro (PL), presidente da República
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou, neste domingo
(27/03), pedido do Partido Liberal (PL), partido de Jair Bolsonaro (PL), para
proibir manifestações políticas no Lollapalooza Brasil, festival de música que
acontece na cidade de São Paulo entre a última sexta-feira (25) e este domingo.
O presidente da República foi o principal alvo das manifestações, com
xingamentos e gritos contrários da plateia e de artistas diversos.
A primeira grande manifestação de uma artista foi de Pabllo
Vittar, que cantou na sexta. A cantora pop gritou "fora, Bolsonaro"
na apresentação e, posteriormente, ao descer na plateia, carregou e estendeu
uma bandeira com o rosto de Lula (PT), pré-candidato nas eleições presidenciais
de 2022 - assim como Bolsonaro.
Já nesse sábado, foi a vez de Emicida protestar contra o
presidente. "Bolsonaro, vai tomar no cu", afirmou o rapper, depois de
falar para pessoas de 16 a 18 anos tirarem o título de eleitor para votarem nas
eleições deste ano. Em meio aos dois casos e aos vários shows, os gritos
entoados por Pabllo e Emicida foram presença garantida em meio ao festival.
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