Crime aconteceu há 16 anos dentro de um hotel onde a vítima trabalhava como recepcionista. Vítima foi morta com quatro tiros na cabeça.
Por g1 Vales de Minas Gerais
Um policial militar, de 47 anos, que atuava em Ipatinga, foi
condenado a 18 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da ex-mulher
em 2007.
A condenação foi publicada nesta sexta-feira (10), no site
do Ministério Público de Minas Gerais, a condenação foi do conselho de sentença
do Tribunal do Júri de Belo Horizonte.
Na denúncia do MPMG, ele foi acusado pelos crimes de
homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, com emprego de recursos que
dificultaram a defesa da vítima e com o agravante da mulher.
Crime
Segundo a investigação, o policial militar entrou no dia 11
de março de 2007, por volta das 22h30, no interior de um hotel em Ipatinga,
onde Francislaine Simões de Oliveira, de 24 anos, trabalhava como recepcionista
e simulou um assalto.
O PM que na época tinha 31 anos, exigiu que todos se
agachassem, então, se aproximou da vítima e atirou quatro vezes na cabeça dela.
Ainda segundo a investigação, o militar inconformado com a
separação e com a recusa da esposa em reatar o relacionamento, cometeu o crime.
Na sentença, o juiz do caso Ricardo Sávio de Oliveira,
determinou ainda a perda do cargo público do policial militar.
“É absolutamente inaceitável que um policial militar
assassine hediondamente sua ex-esposa, o que demonstra sua incompatibilidade
com o desempenho das funções que exercia, e a pena imposta autoriza o
reconhecimento da perda do cargo público como efeito da condenação criminal”,
afirmou no trecho da sentença.
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