Em nota, Galo detalha agressões do Boca e depredação de
dependências do Mineirão
Da redação
Hoje em Dia - Belo Horizonte
21/07/2021 - 00h27 - Atualizado 00h29
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Por meio de suas redes sociais, o Atlético detalhou a confusão que se seguiu nos vestiários do Mineirão, após a classificação do time mineiro e a eliminação do Boca Juniors. Jogadores e membros da comissão técnica do clube argentino apelaram, agrediram profissionais do Galo e depredaram parte das dependências do Gigante da Pampulha.
Segundo a nota divulgada pelo Alvinegro, “a PM deu voz de
prisão a alguns jogadores e membros da comissão técnica do Boca”. No entanto, o
presidente Sérgio Coelho interviu, e, depois de uma negociação, ficou decidido
que ninguém seria detido, mas que haveria o registro de um boletim de
ocorrência “por depredação de patrimônio e agressão”.
Confira abaixo o texto na íntegra
"Após o jogo, os atletas do Boca desceram o túnel e
foram para o vestiário dos visitantes. Poucos minutos depois, jogadores e
comissão técnica da equipe argentina saíram do local e, em bloco, partiram em
direção ao vestiário dos árbitros. Seguranças do Galo e Mineirão tentaram, sem
sucesso, contê-los.
Os argentinos decidiram, então, invadir o vestiário do Galo,
onde estavam jogadores, comissão e diretoria. Até o presidente Sérgio Coelho
tentou impedir a invasão para proteger os profissionais do Atlético.
No caminho, atacaram todos que encontraram pela frente, além
de quebrar bebedouros e grades de proteção. A PM chegou depois de algum tempo e
afastou os agressores com gás de pimenta.
O saldo foi de pessoas feridas, felizmente sem maior
gravidade. Houve, inclusive, uma tentativa de agressão ao diretor de futebol do
Atlético, Rodrigo Caetano, com uma barra de ferro.
A PM deu voz de prisão a alguns jogadores e membros da
comissão técnica do Boca.
Depois de longa negociação, intermediada pelo presidente
Sérgio Coelho, a delegação argentina foi à delegacia para registro de boletim
de ocorrência por depredação de patrimônio e agressão. Ninguém será
detido."
Fernando Michel
Atlético
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Esportes Atlético Galo Futebol Copa Libertadores Boca
Juniors
Malafaia defende discurso de ódio e promove perseguição às LGBT
O pastor também afirmou que os times de futebol obrigaram
“jogadores a usarem símbolos do ativismo gay”
Por Marcelo Hailer 1 jul 2021 - 10:11
A missão do pastor Silas Malafaia, da igreja Assembleia de Deus, tem sido, nas últimas décadas, disseminar ódio contra a população LGBT e enganar os seus seguidores ao distorcer falas e discursos da comunidade de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais.
Em seu vídeo mais recente, o pastor Malafaia afirma que o
movimento LGBT se articula por meio do “marxismo cultural” para “destruir a
família” e que jogadores de futebol foram obrigados a apoiar campanhas em favor
das LGBT.
“Nós estamos vivendo hoje uma verdadeira ditadura da
opinião. Você não pode discordar do politicamente correto que vem em cima de
você. Isso aí minha, gente, é o marxismo cultural”, afirma o pastor.
Para o religioso, os movimentos LGBT e os democratas em
geral querem destruir “os valores que norteiam a sociedade ocidental” e, para
justificar a sua afirmação, o pastor, como é de seu costume e da extrema
direita em geral, editou uma fala da pesquisadora e militante Amanda Palha e
ainda a tratou por “cara”, mostrando o seu desrespeito com a identidade de
gênero da pesquisadora.
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suicídio
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tem como comprovar que houve fraude” na eleição
Na fala em questão, que foi dada durante uma palestra no
Sesc, Amanda Palha fala do fim da família nuclear, mas no sentido enquanto uma
política compulsória à sociedade.
“Eles são livres para falarem o que querem, nós não”,
esbraveja o pastor. Mas todo mundo sabe que isso não é verdade, pois, até mesmo
a liberdade de expressão possui limites de acordo com as leis brasileiras, e
essa fronteira é rompida quando a “opinião” resvala para o discurso de ódio
contra grupos sociais.
Assim como Malafaia faz há mais de 10 anos, ele tenta
separar o “ativismo gay” de “pessoas gay” e classifica o movimento LGBT como o
mais intolerante do Brasil. Será que as LGBT são intolerantes por exigir a
permanência da vida e direitos sociais?
Assim como o presidente Bolsonaro também costuma dizer,
Malafaia repete que a população LGBT “Quer impor à maioria o seu estilo de
vida”. Como faz isso, pastor?
E, fazendo valer o seu papel de disseminador de discurso de
ódio, o religioso afirma que as LGBT “Acabaram com os Dia das Mães e com o Dia
dos Pais”. Família LGBT não existe? E por acaso alguma dessas datas deixaram de
ser festejadas nos últimos anos?
Em outro momento, o pastor afirma que “times de futebol
[estão] obrigando os jogadores a usar o símbolo do ativismo gay”. O que o
pastor chama de “obrigação”, a sociedade entende como evolução e destruição do
preconceito.
Por fim, o que o religioso faz é, mais uma vez promover o
discurso de ódio e a perseguição às LGBT. Cabe lembrar que o Brasil configura
como um dos países mais perigosos para as LGBT e possui os piores índices de
crimes motivado por ódio no mundo.
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