quinta-feira, 22 de julho de 2021

Operação contra tráfico interestadual e lavagem de dinheiro é deflagrada em BH

 O esquema era comandado de dentro do presídio, envolve uma advogada e tem membros também no Espírito Santo e no Rio de Janeiro

Por NATÁLIA OLIVEIRA | SIGA PELO TWITTER @OTEMPO

22/07/21 - 07h37

São cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos comerciais.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), junto com o Ministério Público do Espírito Santo e a Polícia Militar, deflagraram nesta quinta-feira (22) a operação "Lock Down" contra o tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro. O objetivo é cumprir cinco mandados de prisão e 13 de busca e apreensão, todos expedidos pela 4ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Comarca de Belo Horizonte.

Segundo o MPMG, as ordens judiciais autorizam a entrada em estabelecimentos comerciais e residências de investigados pelo envolvimento com organização criminosa voltada para a prática de diversos crimes de tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro.

Os mandados e as prisões são cumpridos em Belo Horizonte e em três municípios dos estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. Durante as investigações, foram apreendidas cerca de R$ 1 milhão em dinheiro, 40kg de cocaína e 500kg de maconha. Todo material pertencia à organização criminosa. 

"O grupo era responsável pela distribuição e abastecimento de drogas para aglomerados da região metropolitana de Belo Horizonte e de Vitória, no Espírito Santo, e contava ainda com o apoio de uma advogada, que prestava assessoria jurídica ao líder da organização, que também passava informações sobre investigações em andamento e sobre dados disponíveis em bancos de acesso restrito", informou o MPMG. O principal líder da organização está preso e comandava de dentro do sistema prisional. 

A operação contou com a participação de cinco promotores de justiça dos de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, 91 policiais militares de Minas Gerais, nove policiais militares do Espírito Santo e oito policiais militares do Rio de Janeiro. Participam da operação o Batalhão Rotam, o Batalhão de Polícia de Choque e a Companhia Independente de Policiamento do Cães da Polícia Militar de Minas Gerais.

O nome da operação, segundo o MPMG, se refere ao cerco promovido para o encerramento das atividades da organização criminosa, comandada de dentro do sistema prisional. 

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Amado Batista está sendo processado criminalmente por Lula (reprodução / instagram @amadobatistaoficial)

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O cantor Amado Batista será notificado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco após uma entrevista que deu à uma rádio em que cita o governo do presidente Lula de forma pejorativa. O cantor é apoiador do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

 

Após receber a notificação, o cantor terá o prazo de 15 dias para se explicar por ter dito que “antes do Bolsonaro, o dinheiro brasileiro era investido para ajudar países comunistas” em entrevista ao programa ‘Frente a Frente’ da Rede Nordeste de Rádio.

Ouça a entrevista completa.

 

A ação foi movida pelo ex-presidente Lula, com uma interpelação judicial, no último dia 28 na 5ª Vara Criminal da Capital de Pernambuco. O juiz da ação é José Anchieta Felix da Silva.

 

Há cerca de um mês, o primeiro evento presidencial de Jair Bolsonaro em viagem a Goiás, foi um almoço com o cantor. Batista teria feito um churrasco para o presidente, em sua fazenda, e para tal matado cerca de 10 bois para alimentar a comitiva e convidados.

https://br.vida-estilo.yahoo.com/amado-batista-processado-lula-governo-191439350.html

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