quinta-feira, 1 de julho de 2021

Feliciano é condenado a pagar R$ 41,8 mil a Jean Wyllys por fake news

 De acordo com a ação, o deputado federal e pastor associou o ex-parlamentar a Adélio Bispo, autor do ataque à faca contra Bolsonaro

atualizado 30/06/2021 17:29

Wilson Dias/ Agência Brasil

A juíza Fernanda Rosado de Souza, do 5º Juizado Especial Cível do TJ do Rio, determinou que o deputado federal e pastor Marco Feliciano (REP-SP) pague indenização, no valor de R$ 41,8 mil, ao ativista e ex-deputado federal Jean Wyllys (PT). A decisão foi tomada em uma ação que alegava fake news disseminadas pelo parlamentar contra o ex-congressista.

De acordo com o processo, Feliciano teria feito postagens associando Jean Wyllys com Adélio Bispo, autor da facada que atingiu Jair Bolsonaro em 2018.

A magistrada decidiu que o pastor terá que indenizar o ex-deputado por danos morais, além de fazer retratação pública no Twitter no prazo de 10 dias.

Se não cumprir com a determinação, Feliciano terá que pagar outra multa, de R$ 20 mil. Ele ainda pode recorrer.

Veja a íntegra da decisão:

Feliciano indenização by Metropoles on Scribd

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Crime de feminicídio em Belo Oriente é punido com 33 anos de prisão

Reprodução
Oneia dos Santos Pimenta, de 33 anos, foi assassinada pelo marido, Nildo Santana Balbino, de 37 anos, embriagado e tomado por ciúmes, agora sentenciado à pena de 33 anos de reclusão


A maior pena já aplicada em um júri popular, na Comarca de Açucena, foi conseguida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) no julgamento de um crime de feminicídio, na terça-feira (29). O réu foi condenado a 33 anos, 4 meses e 4 dias de reclusão em regime fechado.

Conforme noticiado à época pelo Diário do Aço, 
Nildo Santana Balbino, de 37 anos, foi preso por atirar no rosto da esposa na frente dos filhos. Socorrida com vida, Oneia dos Santos Pimenta, de 33 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. O crime aconteceu após uma discussão entre o casal, aparentemente motivada por ciúmes.

Na noite dos fatos, Nildo fez um disparo com uma arma artesanal que pertenceu ao pai dele, já falecido. Essa arma foi aprendida pela Polícia Militar na cena do crime.

Segundo a denúncia do MPMG, o réu, alcoolizado, matou a mulher após uma discussão por ciúmes, em julho do ano passado, em Belo Oriente, que pertence à Comarca de Açucena. “Ele estava alcoolizado e usou uma barra de alumínio e um chicote para agredir a vítima, antes de matá-la com um tiro na cabeça na presença dos três filhos menores de idade do casal, de 10, 4 e 2 anos”, cita o relatório do MPMG.

Levado ao Tribunal do Júri esta semana, Nildo Santana Balbino, que se encontra recolhido ao presídio de Açucena, foi considerado culpado pelos jurados e sentenciado pelos crimes de homicídio qualificado, por motivo fútil e de forma a dificultar a defesa da vítima, e feminicídio, e ainda teve a pena aumentada por ter sido praticado na presença dos filhos menores. Ele também perdeu o poder familiar. Os filhos estão sob a guarda dos avós maternos.


Defesa anuncia recurso



Em entrevista ao Diário do Aço, o advogado Eliseu Borges Brasil, que atuou na defesa de Nildo, na companhia do advogado Gerci Junior, informou que irá recorrer da sentença. Brasil explica que a defesa apresentou
a tese de desclassificação de lesão corporal seguida de morte, mas não foi acatada por maioria no Conselho de Sentença.

“Usamos a tese de crime privilegiado após a injusta provocação da vítima e também não foi acatada. Ambos estavam fazendo uso de bebidas alcoólicas e a mulher em determinado momento ficou só de roupa íntima e se exibindo da janela da casa para quem passava na rua e segundo o réu provocando ele que perdeu a cabeça e cometeu o ato. Após o crime ele acionou vizinhos e um deles chamou o SAMU e o motorista da ambulância afirma que quando ele chegou a vítima estava com vida e o autor abraçado a ela e chorando muito e todo ensanguentado. A pena aumentou, pois segundo o MP e o entendimento dos jurados o crime foi praticado na presença de filhos menores de idade, mas ocorre que estavam no quarto na hora do disparo e o casal consumindo cachaça na sala”, concluiu o advogado.

https://www.diariodoaco.com.br/noticia/0089506-crime-de-feminicidio-em-belo-oriente-e-punido-com-33-anos-de-prisao

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