André Luís Garcia Pinho vai responder ação como acusado de matar a esposa intoxicada e asfixiada no apartamento da família
MINAS GERAIS | Pablo Nascimento, do R7
Promotor vai responder em órgão especial
REPRODUÇÃO / RECORD TV MINASDenúncia
A denúncia feita pelo MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) aponta três agravantes para o crime de feminicídio: motivo torpe, meio cruel e meio que dificulta a defesa da vítima. As investigações apontaram que o desgaste no relacionamento pode ter motivado o crime.
O MP também os dois médicos que assinaram o atestado de óbito de Lorenza, mas eles vão responder o crime na Justiça comum. Como Pinho é membro do Ministério Público, mesmo que afastado, ele vai ser julgado pelo Órgão Especial. A defesa do promotor tentou levar a ação para a primeira instância, mas não teve sucesso.
Relembre o caso
Lorenza morreu no apartamento de luxo da família, no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte, no último dia 02 de abril. Uma equipe médica foi chamada no local pelo promotor André Pinho, que alegou que a esposa teria passado mal enquanto dormia, suspeitando de engasgo. Os médicos atestaram "pneumonite, devido a alimento ou vômito, e autointoxicação por exposição intencional a outras drogas”. No entanto, as investigações questionaram o laudo.
O corpo de Lorenza estava em uma funerária sendo preparado para cremação quando foi recolhido para perícia da Polícia Civil, a pedido do pai da vítima.
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