No mesmo local, a cerca de 3 meses, um ônibus escolar também foi alvejado.
11/01/2022 às 12h30min - Atualizada em 11/01/2022 às 12h30min
Carro ocupado pelos servidores, foi alvejado na parte traseira, na lateral e no vidro traseiroO secretário de Obras do município de Berilo, no Vale do Jequitinhonha (MG), Josely Mendes Silva Cordeiro, conhecido por Dedé, de 44 anos, e um operador de máquinas da prefeitura, Fábio Coelho, sofreram um atentado à bala na manhã desta terça-feira (11).
O crime ocorreu em um trecho de estrada próximo à ponte do Córrego da Agua Suja, na saída da cidade. O carro em que eles estavam , um Fiat Strada, foi alvejado com vários tiros que acertaram a lateral traseira, vidro traseiro, capô e parachoque dianteiro do veículo. O operador de máquinas, que estava no banco do passageiro, nada sofreu. No entanto, o secretário Josely, que conduzia o veículo, foi atingido no abdômen, braço e virilha. Atendido no hospital local, ele está lúcido e fora de perigo. No entanto, vai continuar em observação clínica e deverá ser transferido para o hospital de Araçuai, a 60 km de Berilo.
Secretário fazia vistoria de estrada quando sofreu o ataque
O secretário de Obras contou que, pela manhã, saiu para fazer vistoria nas estradas, e que ao passar pela ponte, ouviu os estampidos. “ Pensei que pudesse ser um dos pneus. Quando desci, escutei uma segunda rajada e só então percebi que estávamos sendo atacados. Começamos a correr. Veio o terceiro tiro e neste momento, vi que estava ferido”- contou Josely. Ele disse ainda que os tiros vinham da mata e não foi possível identificar o autor.
Equipes policiais estão investigando as circunstâncias da ação. Nenhum suspeito foi identificado. O caso ficará a cargo da Polícia Civil.
Não há informações sobre a motivação do ataque. O secretário acredita que o atentado pode ter motivação política, praticado por alguém que quer atingir a administração municipal. Ele condenou o crime e confia no trabalho da polícia para que o fato seja elucidado.
No mesmo local, a cerca de 3 meses, um ônibus do transporte escolar também foi alvejado. O motorista ficou ferido no rosto. A reportagem tentou falar com a prefeita Elane do Sindicato (PSDB) e com o vice, Waldiney Celdimary Guimarães, mas não obteve resposta.
Até o momento, ninguém foi preso.
Sérgio Vasconcelos
Repórter
Três policiais são julgados por conivência no caso George Floyd
Agentes são acusados de não terem fornecido ajuda enquanto a
vítima morria sufocada pelo joelho de Derek Chauvin
AFP
INTERNACIONAL | por AFP
20/01/2022 - 14H49 (ATUALIZADO EM 20/01/2022 - 14H57)
George Floyd foi assassinado por um policial em 25 de maio de 2020 em Minneapolis
KEREM YUCEL / AFP
O policial branco Derek Chauvin já foi condenado a 22 anos
de prisão por matar o afroamericano George Floyd. Agora é a vez de três de seus
colegas, que serão julgados pelas suas ações, ou pela falta delas, no dia do
assassinato.
A Justiça federal começa nesta quinta-feira (20) a seleção
dos doze jurados que deverão decidir sobre a culpabilidade de Tou Thao,
Alexander Kueng e Thomas Lane, acusados de terem violado as leis americanas
sobre os "direitos civis" de Floyd.
São acusados de não terem fornecido ajuda enquanto Floyd
morria sufocado pelo joelho de Chauvin em 25 de maio de 2020 em Minneapolis, no
norte dos Estados Unidos.
Naquele dia, os quatro policiais participaram da operação de
prisão da vítima, suspeito de ter comprado um pacote de cigarros com uma nota
falsa de 20 dólares. Para controlar Floyd, os policiais o derrubaram no chão e
o algemaram.
Chauvin, um homem branco com 19 anos de experiência
policial, se ajoelhou sobre seu pescoço; Alexander Kueng, um agente negro
novato, se posicionou sobre suas costas; Thomas Lane, branco de 30 anos e
recém-contratado, prendeu as pernas; e Tou Thao, americano de origem asiática
com oito anos na força policial, manteve os transeuntes afastados, horrorizados
pelas súplicas e gemidos de Floyd.
Permaneceram assim por quase dez minutos. A cena, filmada e
divulgada online, provocou enormes protestos contra o racismo e a violência
policial nos Estados Unidos e no mundo, assim como continua alimentando a
reflexão sobre o passado racista do país.
A Justiça de Minnesota iniciou então um processo por
assassinato contra Derek Chauvin e por cumplicidade no assassinato contra seus
colegas.
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regras e código de ética' em prisão de George Floyd
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Chauvin, que para muitos americanos se transformou na
encarnação da violência policial, foi julgado neste contexto e condenado a 22
anos e meio de prisão.
O julgamento dos outros três nos tribunais locais foi adiado
várias vezes e deve começar finalmente em 13 de junho.
Ao mesmo tempo, os promotores federais acusaram em maio os
quatro agentes de "violar os direitos civis" de Floyd, incluindo a
liberdade e a segurança.
Em dezembro, Chauvin se declarou culpado na acusação
federal, admitindo pela primeira vez sua responsabilidade parcial na tragédia.
Portanto, seus três colegas comparecerão sem ele a partir
desta quinta-feira em um tribunal federal de Saint-Paul. Eles são acusados de
não terem fornecido a assistência necessária à vítima, apesar dos sinais de
risco médico.
"Viram George Floyd jogado no chão, claramente em
sofrimento médico, e conscientemente não lhe forneceram assistência, agindo com
deliberada indiferença", segundo a acusação.
Os três homens se declaram inocentes. Espera-se que os dois
mais novatos insistam durante o julgamento na autoridade exercida por Derek
Chauvin, um policial experiente.
Tou Thao argumentará possivelmente que estava concentrado nos pedestres e não percebeu o sofrimento de George Floyd.
O juiz encarregado do julgamento prevê dois dias para
selecionar o júri e espera começar esse processo na segunda-feira, o qual
poderia durar duas semanas.
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