20/01/2022 às 18h46min - Atualizada em 20/01/2022 às 18h46min
Nesta quinta-feira (20) o Batalhão de Polícia Militar em Araçuai, no Vale do Jequitinhonha (MG), divulgou um balanço das atividades desenvolvidas ao longo do ano de 2021 e alguns números referentes a ocorrências e resultados das ações. O anúncio foi feito na Câmara Municipal.
A unidade atende a uma população de 9 municipios estimada em 156.268 mil pessoas, segundo censo do IBGE/2020. Fazem parte da jurisdição do Batalhão de Araçuai, os municípios de Itinga, Coronel Murta,Araçuai, Itaobim, Virgem da Lapa.Comercinho, Medina e Ponto dos Volantes.
O Tenente-Coronel PM Welington da Silva Campos, Comandante do 70º Batalhão da PM conduziu a apresentação de resultados operacionais em Araçuaí e região, destacando a redução do número de crimes violentos, desde 2011.
De acordo com o relatório apresentando, foram contabilizado os seguintes números: 28 veículos recuperados; efetuadas 540 prisões em flagrante; apreendidas 178 armas.
Ainda segundo a PM foi reduzido em 16,49% os crimes de furto; 31,88% nos crimes de roubo e menos 22,33% nos crimes violentos (Homicídios, estupros, roubos, extorsão).
A Polícia Militar ressalta que tais resultados só foram possíveis graças ao trabalho que vem sendo desenvolvido em conjunto com as instituições, as quais se esforçam para promover a segurança pública e a melhoraria da qualidade de vida da população.
Compuseram a mesa o Juiz da Comarca, Jorge Arbex Bueno; o Diretor Geral do Sistema Prisional de Araçuaí, Edmar Silva Cassimiro; a Promotora Pública, Samira Rezende Trindade Lomeu; a Delegada de Polícia Civil, Marcela Nogueira Macedo; o vice-prefeito de Araçuai, Marcílio Silva; o Presidente da CONSEP, Carlos Henrique dos Santos, o 1º Sargento Izaías Martins da Silva,do Corpo de Bombeiros Militar, e o vereador Tiago Gonçalves Jardim, presidente da Câmara
Policiais são julgados por passividade no assassinato de
George Floyd
George Floyd, de 46 anos, foi sufocado enquanto era imobilizado por um policial branco que colocou seu joelho no pescoço dele por quase nove minutos
Imagem: REPRODUÇÃO
Em Saint Paul
20/01/2022 14h04
O policial branco Derek Chauvin já foi condenado a 22 anos
de prisão por matar o afro-americano George Floyd. Agora é a vez de três de
seus colegas, que serão julgados pelas suas ações, ou pela falta delas, no dia
do assassinato.
A Justiça federal começa hoje a seleção dos doze jurados que
deverão decidir sobre a culpabilidade de Tou Thao, Alexander Kueng e Thomas
Lane, acusados de terem violado as leis americanas sobre os "direitos
civis" de Floyd.
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direitos de George Floyd
São acusados não terem fornecido ajuda enquanto Floyd morria
sufocado pelo joelho de seu colega Chauvin em 25 de maio de 2020 em
Minneapolis, no norte dos Estados Unidos.
Naquele dia, os quatro policiais participaram da operação de
prisão do afro-americano de 46 anos, suspeito de ter comprado um pacote de
cigarros com uma nota falsa de 20 dólares.
Para controlar este homem de estatura imponente, os
policiais o derrubaram no chão, algemaram e cada um tomou sua posição.
Chauvin, um homem branco com 19 anos de experiência
policial, se ajoelhou sobre seu pescoço; Alexander Kueng, um agente negro
novato, se posicionou sobre suas costas; Thomas Lane, branco de 30 anos e
recém-contratado, prendeu as pernas; e Tou Thao, americano de origem asiática
com oito anos na força policial, manteve os transeuntes afastados, horrorizados
pelas súplicas e gemidos de Floyd.
Permaneceram assim por quase dez minutos. A cena, filmada e
divulgada online, provocou enormes protestos contra o racismo e a violência
policial em todo Estados Unidos e fora dele, e continua alimentando a reflexão
sobre o passado racista desse país.
"Indiferença deliberada"
A Justiça de Minnesota iniciou então um processo por
assassinato contra Derek Chauvin e por cumplicidade no assassinato contra seus
colegas.
Chauvin, que para muitos americanos se transformou na
encarnação da violência policial, foi julgado neste contexto e condenado a 22
anos e meio de prisão.
O julgamento dos outros três nos tribunais locais foi adiado
várias vezes e deve começar finalmente em 13 de junho.
Ao mesmo tempo, os promotores federais acusaram em maio os
quatro agentes de "violar os direitos civis" de Floyd, incluindo a
liberdade e a segurança.
Em dezembro, Chauvin se declarou culpado na acusação
federal, admitindo pela primeira vez sua responsabilidade parcial na tragédia.
Portanto, seus três colegas comparecerão sem ele a partir de
quinta-feira em um tribunal federal de Saint-Paul, a cidade gêmea de
Minneapolis, onde a segurança foi reforçada.
São acusados de não terem fornecido a assistência necessária
a Floyd, apesar dos sinais de risco médico.
"Viram George Floyd jogado no chão, claramente em
sofrimento médico, e conscientemente não lhe forneceram assistência, agindo com
deliberada indiferença", segundo a acusação.
Os três homens se declaram inocentes. Espera-se que os dois
mais novatos insistam durante o julgamento na autoridade exercida por Derek
Chauvin, um policial experiente.
Tou Thao argumentará possivelmente que estava concentrado
nos pedestres e não percebeu o sofrimento de George Floyd.
O juiz encarregado do julgamento prevê dois dias para
selecionar o júri e espera começar esse processo na segunda-feira, o qual
poderia durar duas semanas.
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