14/01/2022 às 07h23min - Atualizada em 14/01/2022 às 07h23min
Três homens de 47, 25 e 23 anos anos, foram presos pela Polícia Militar,na tarde desta quinta-feira (13) em Araçuai, no Vale do Jequitinhonha (MG), durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, em uma casa na rua José Antonio Miranda, no bairro Nova Esperança.
De acordo com a PM, durante as diligências, foram localizados dentro da casa, 7 pinos e 2 buchas de cocaína, 11 buchas de maconha, 9 pedras de crack, 149 pinos vazios, que seriam utilizados para embalar cocaína, a quantia de R$1.580 reais e um canivete.
Os suspeitos foram presos e conduzidos até a Delegacia de Polícia Civil na cidade de Pedra Azul, juntamente com o material apreendido , para a tomada de demais providências.
Iêmen: ataques de coalizão saudita deixam dezenas de mortos
Bombardeio em prisão é represália ao
ataque do grupo rebelde Houthi em Abu Dhabi na 2ª feira (17.jan.)
21.jan.2022 (sexta-feira)
- 19h42
Bombardeios aéreos em uma prisão no norte do Iêmen deixaram
dezenas de mortos nesta 6ª feira (21.jan.2022). O ataque é uma represália da
coalizão liderada pela Arábia Saudita depois de um atentado que deixou 3 mortos e 6 feridos
na 2ª feira (17.jan.) em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. As informações são do Al-Jazeera.
Na ocasião, a autoria da ofensiva no Aeroporto Internacional de
Abu Dhabi foi assumida pelo movimento rebelde xiita houthi (ou al
Segundo o ministro da Saúde do movimento houthi, Taha
al-Motawakel, os ataques mataram ao menos 70 prisioneiros em um centro de
detenção na cidade de Saada. Enviados do MSF (Médicos Sem Fronteiras)
contabilizaram ao menos outros 138 feridos.
Os bombardeios também atingiram a rede de telecomunicações local
TeleYemen, derrubando a internet e afetando a comunicação pelo país.
“O relatório
inicial de vítimas em Saada é terrível”, disse
a diretora da organização Save the Children no
Iêmen, Gillian Moyes. Segundo Moyes, os bombardeiros ainda teriam matado 3
crianças que jogavam futebol em um campo próximo ao porto de Hodeida, também ao
norte do Iêmen.
A
coalizão informou que o ataque no porto foi direcionado contra um “centro de
pirataria e crime organizado” com o uso de “bombardeios
para destruir a capacidade das milícias houthis“, mas
não fez comentários sobre os ataques em Saada.
O porta-voz da coalizão saudita, Turki al-Malki, afirmou que
relatos de mortes civis em Hodeida serão “totalmente investigados” por um “processo
independente e aprovado internacionalmente.”
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou a
represália e reforçou que os ataques contra infraestruturas civis são “são
proibidos pelo Direito Internacional.”
A guerra civil no Iêmen é tida pelo Acnur (Alto Comissariado da
ONU para os Refugiados) como “a maior crise humanitária do mundo” atual, com estimativas de mais de 377 mil mortes. O país tem
cerca de 80% da população em situação de fragilidade, com 3,6 milhões de
deslocados internos e 24 milhões de pessoas necessitando de suporte
humanitário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário