quarta-feira, 2 de março de 2022

Quantidade avassaladora de bombas atômicas: Rússia vence Estados Unidos e tem maior arsenal nuclear do mundo; veja o ranking completo

 O arsenal nuclear da Rússia está sob alerta máximo, o país é o maior detentor de armas desse tipo no mundo

27 de fevereiro de 2022 
 17:24 - atualizado às 23:24
Presidente da Rússia, Vladimir Putin
Vladimir Putin, presidente da Rússia - Imagem: Shutterstock

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que colocará o arsenal nuclear do país em alerta máximo na manhã deste domingo (27). A ordem foi dada em resposta às declarações consideradas "agressivas" por parte da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). 

É importante ressaltar que, por mais que a mudança de status não signifique que o presidente irá partir para as vias de fato, a declaração aumenta a crise no leste europeu e coloca a comunidade internacional em alerta  ao reviver o fantasma de uma guerra nuclear. 

Além disso, a afirmação preocupa pois a Rússia é o Estado com maior arsenal nuclear do mundo, deixando até os Estados Unidos para trás. Como herança da Guerra Fria, os dois países são, de longe, os maiores detentores de bombas atômicas no planeta. 

De acordo com a Campanha Internacional para Abolir as Armas Nucleares (ICAN, na sigla em inglês), o país governado por Putin conta com mais de 6.250 ogivas nucleares, enquanto os EUA possuem por volta de 5.550. Veja o ranking completo: 

Para se ter uma ideia do potencial destrutivo, apenas uma ogiva lançada sobre a cidade de Nova York teria o poder de matar mais de 580.000 pessoas, de acordo com o ICAN. Hoje, a totalidade das armas nucleares podem acabar com o mundo mais de 60 vezes. 

Poder militar da Rússia 

Grande parte das armas nucleares em posse da Rússia são resquícios da Guerra Fria, mas, após a queda da União Soviética, o país passou por graves problemas econômicos que inviabilizaram o investimento  na manutenção das forças armadas. 

"Mas nos últimos anos os russos vêm fazendo um esforço deliberado para reverter essa situação. É uma tendência de renovação e modernização que vem de mais de uma década", afirma ao Uol, João Pedro Sá Teles, especialista em segurança. 

Segundo o The military balance de 2021, publicado pelo The International Institute for Strategic Studies (IISS), a Rússia investe cerca de US$ 61 bilhões por ano em defesa e está entre os que mais investem na área, ao lado dos EUA. 

"O processo de modernização que a Rússia passa está envolvendo tanto capacidade nuclear como capacidade convencional", explica Marcelo Valença, professor de Relações Internacionais da Escola de Guerra Naval, ao UOL. 

Além de ser uma potência nuclear, a Rússia detém um arsenal militar invejável. Atualmente, são mais de  1.500 aviões de combate, 12.420 tanques de guerra, 30.120 veículos blindados e 220 embarcações de guerra. E só de tropas ativas são 900.000 – há outros 2 milhões de militares na reserva. Já a Ucrânia não chega nem perto disso e possui cerca de um quarto da força. 

Tratado sobre a proibição de armas nucleares

Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares (TPAN) é um acordo internacional que tem como objetivo a proibição dos armamentos nucleares em escala mundial. O TPAN entrou em vigor em 22 de janeiro de 2021 e foi assinado por 86 países. Desses, apenas 54 fizeram a ratificação do documento. 

A Rússia ainda não assinou ou ratificou o tratado e, desde 2018, vota consistentemente contra uma resolução anual da Assembleia Geral da ONU que saúda a adoção do TPAN. 

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse em 2019 que o objetivo de eliminar as armas nucleares não pode ser alcançado “pelos métodos unilaterais e bastante arrogantes nos quais este documento se baseia”.

Veja também - Invasão é na Ucrânia, mas guerra da Rússia é contra os EUA: entenda o que realmente está em jogo no conflito


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Como você já deve ter acompanhado nos noticiários, na madrugada de quinta-feira (23), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, deu início a um ataque contra a Ucrânia.

Com a invasão, os preços internacionais do petróleo dispararam , o que está beneficiando diretamente um investimento brasileiro que previu essa alta e está fazendo a commodity “decolar”.

O preço do barril de petróleo já estava ficando cada vez mais caro em meio às tensões no leste europeu, chegando a cotações que não eram vistas desde 2014. No entanto, as cotações dispararam e romperam a barreira dos US$ 100.

É claro que a alta terá suas consequências para a economia global. Nos próximos dias e meses, é bem provável que vejamos um aumento considerável nos preços dos combustíveis na hora de abastecer o carro.

Mas, se tem alguma boa notícia em meio a tudo isso, é que o investidor terá a oportunidade de ganhar dinheiro com esse cenário. Afinal, há um investimento brasileiro que havia “previsto” essa alta e se antecipou.


Para você ter uma ideia, ele já acumula +10,37% de lucros em menos de 2 meses, considerando até o dia 21 de fevereiro. E tem potencial para ir muito além depois do que acabo de lhe contar.

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