A primeira picada foi na região submentoniana, por isso essa região está inchada e com hematoma. Em decorrência do grande edema que se formou, os médicos optaram por fazer uma cirurgia de traqueostomia, pois através do exame de tomografia constatou que havia 70% de comprometimento das vias aéreas. Após a cirurgia, tive um sangramento intenso e precisei receber transfusão sanguínea, mesmo assim não controlou. Por isso decidimos transferir para um hospital onde houvesse melhores recursos”, publicou o perfil da médica.
O incidente aconteceu no dia 30 de agosto. Há uma semana, a paciente foi transferida de Cuiabá para o hospital Albert Einstein, em São Paulo. Dieynne também testou positivo para o novo coronavírus.
“A segunda e terceira picadas foram na mão esquerda, que levou à uma síndrome compartimental com compressão dos nervos mediano, radial e ulnar. Precisei fazer fasciotomia, um procedimento cirúrgico no qual a fáscia é cortada para aliviar a pressão e tratar a perda de circulação em uma área de tecido ou músculo. A fasciotomia foi necessária para salvar o membro, pois havia o risco de necrose muscular ou até mesmo amputação. Há dois dias, fiz a cirurgia para fechamento da fasciotomia, sem complicações”, informou.
A família da médica lançou uma vaquinha virtual para pagar despesas da transferência e dos procedimentos cirúrgicos. Até este sábado (12), foram arrecadados R$ 212.767,83 em doações, mais de 70% da meta (R$ 300 mil).
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