Por Folhapress
31/08/20 às 19H30 atualizado em 31/08/20 às 19H14
A sargento do Exército Bruna Borralho
A sargento do Exército Bruna Borralho - Foto: Arquivo
Pessoal
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A sargento do Exército Bruna Carla Borralho Cavalcante de
Araújo, 27, foi morta a tiros na noite deste domingo (30) durante um assalto na
Avenida Presidente Kennedy, em Duque de Caxias, na baixada fluminense. A vítima
estava de carro com a família quando o veículo enguiçou.
Vídeos
O marido de Bruna, Angelo Henrique de Araújo, contou a
policiais militares do batalhão de Duque de Caxias que desceu do veículo, uma
Cruze prata, para fazer o conserto. A ação teria ocorrido por volta das 18h.
Angelo ouviu a mulher gritando que estava acontecendo um assalto. Em seguida,
ele ouviu dois disparos.
Uma das irmãs de Bruna e dois sobrinhos foram retirados do carro. Os crimonosos fugiram levando o veículo. A sargento foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Policiais militares do batalhão da área estiveram no local.
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De acordo com informações da Polícia Civil, as investigações
estão em andamento para apurar as circunstâncias do caso. "Agentes
realizam diligências em busca de imagens de câmeras de segurança e
testemunhas", diz nota da Polícia Civil. Até a publicação desta
reportagem, os criminosos não foram identificados.
A sargento atuava na 21ª Bateria de Artilharia Paraquedista
e havia entrado para o Exército há pouco mais de dois anos, segundo o CML
(Comando Militar do Leste). "O CML está prestando todo suporte à família,
além das medidas administrativas cabíveis para elucidação dos fatos", diz
a nota da instituição.
Em junho, o presidente Jair Bolsonaro esteve no velório de
um paraquedista no Rio, que morreu em acidente durante último exercício exigido
para que se formasse.
Uma das irmãs de Bruna, Bárbara Borralho, postou uma
despedida emocionada em uma rede social: "Tanta gente ruim nesse mundo, e
infelizmente a minha baixinha foi levada injustamente. Deus, como tá [sic]
doendo. Nunca mais [vamos] ter as risadas gostosas dela nem ver o seu charme de
desfilar toda linda por onde passava. Parece um pesadelo sem fim. Volta,
mana".
Procurados, familiares da vítima não quiseram dar
entrevistas.
Neste ano, a plataforma Fogo Cruzado registrou 95 agentes de
segurança baleados na região metropolitana do Rio. Ao menos 41 deles morreram.
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