sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Carros são arrastados durante tempestade em Capelinha (MG)

Ponte que dá acesso ao município ficou interditada após a chuva forte; Bombeiros não conseguiram chegar ao local

  • MINAS GERAIS Ricardo Vasconcelos, da Record TV Minas




Uma tempestade, na tarde desta terça-feira (15), provocou uma série de prejuízos aos moradores de Capelinha, cidade a 433,3 km de Belo Horizonte. Carros, motos e até trailers de lanches foram levados pela água.
O Corpo de Bombeiros de Diamantina, responsável pelo atendimento ao município, não conseguiu fazer nada, porque o único acesso é por uma ponte, que está interditada. Moradores, então, tiveram que contar com ajuda do Pelotão da Polícia Militar de Capelinha.

Segundo a PM, a chuva durou menos de uma hora, entre às 17h30 e 18h30. A região central foi a mais atingida, com vários comércios tomados pela água e lama, deixando sujeira e muitos produtos e equipamentos danificados. Clientes e funcionários de alguns estabelecimentos chegaram a ficar ilhados, sendo socorridos pelos militares. Ninguém se feriu. 



https://noticias.r7.com/minas-gerais/carros-sao-arrastados-durante-tempestade-em-capelinha-mg-16022022

                                                                             



LIBERDADE ACIMA DE TUDO

Jornalista judeu defende direito de opinião de Monark e diz que não houve crime

“Eu obviamente não gostaria de ver um partido nazista no Brasil, mas não me oporia à adoção de uma versão mais robusta da liberdade de expressão, semelhante à praticada nos EUA, onde a Suprema Corte entendeu que mesmo opiniões e manifestações nazistas estão cobertas pela Primeira Emenda”.

Durante podcast, Monark defendeu o direito de ser anti-judeu
Reprodução/Youtube 

Essa é a opinião do jornalista Hélio Schwartsman, manifestada em coluna que escreveu para o jornal Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (10/2), após a repercussão da fala do youtuber Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, defendendo a existência de um partido nazista reconhecido pela lei no Brasil.

Segundo Schwartsman, Monark demonstrou ignorância em relação ao nazismo e antissemitismo, mas não praticou crime em suas intervenções, pois não houve apologia ou incitação.

O jornalista, que é judeu e perdeu grande parte da sua família no Holocausto, disse que não considera que atacar minorias seja uma valor, mas “o Estado não tem o poder de decidir quais são os discursos aceitáveis e quais não são”.

Para ele, alargar o conceito de liberdade de expressão não significa que haverá impunidade. “É só de sanções penais que opiniões ficam protegidas, não de opiniões contrárias. Quem não gostou do que o podcaster Monark disse sobre judeus e nazistas tem o direito e até o dever de contestá-lo. Pode também partir para outras formas de protesto, inclusive o boicote”, escreveu.


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Revista Consultor Jurídico, 11 de fevereiro de 2022, 11h01

https://www.conjur.com.br/2022-fev-11/jornalista-judeu-defende-direito-opiniao-monark

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