segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Meme de mineiro que mistura Ucrânia com Urucânia, em MG, bomba nas redes

 No áudio, o narrador se diz preocupado com novas invasões no estado de Minas Gerais

27/02/2022 11:26 - atualizado 27/02/2022 13:17

Mineiros confundem Ucrânia com Urucânia, município de Minas Gerais, na Região da Zona da Mata, e temem ataque russo
(foto: Reprodução)
Como Urucânia, um município de Minas Gerais, na Região da Zona da Mata, foi entrar em guerra com a Rússia? Isso só um suposto mineiro responde. A confusão com o nome do país Ucrânia movimentou as redes sociais por um áudio que não se sabe a origem. A brincadeira é de um homem que se diz assustado com os ataques russos e teme que mais cidades mineiras entrem na lista da guerra.
 
Confira:

 

No áudio, ele diz: "Eu estava vendo o jornal aqui agora, estou meio preocupado com esse ‘trem’. A Rússia tá entrando pro lado de cá e se eles conquistarem Urucânia ali, se forem direto vão pegar Ponte Nova, que é forte", disse. "Tô preocupado com essa guerra aí agora, ta? De Urucânia em linha reta é pertinho daqui", completou.
 
O meme da confusão está divertindo os internautas, veja as reações:
 
 
 
 
 
 
 

Sobre Urucânia (MG):

Urucânia é uma cidade onde seus habitantes se chamam urucanienses. O município se estende por 138,8 km² e contava com 10.358 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 74,6 habitantes por km² no território do município. Vizinho dos municípios de Piedade de Ponte Nova, Oratórios e Santa Cruz do Escalvado,Urucânia se situa a 18 km a Norte-Leste de Ponte Nova a maior cidade nos arredores.

Situado a 436 metros de altitude, de Urucânia tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 20° 19' 26'' Sul, Longitude: 42° 44' 53'' Oeste. 

 
 
 

https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2022/02/27/interna_gerais,1348667/meme-de-mineiro-que-mistura-ucrania-com-urucania-em-mg-bomba-nas-redes.shtml

                                                                   


Advogado é preso por dirigir embriagado e matar mulher atropelada, em BH

A vítima, Cassia Gomes Chaves, morreu ainda no local. Ela era manicure e deixa um filho de 9 anos de idade.

 Por: Loreena Cordeiro

  28/02/2022 14:49

           

Foto: Reprodução Redes Sociais

 Um homem, de 24 anos, foi preso na madrugada desta segunda-feira (28), suspeito de atropelar e matar uma mulher de 35 anos, fugir do local sem prestar socorro e comunicar falso crime à polícia. 

 O crime aconteceu na Avenida Raja Gabaglia, na altura do bairro Santa Lúcia, na região Centro-Sul de BH. De acordo com a Polícia Militar (PM), o homem é advogado e estava embriagado. Testemunhas alegam que o suspeito dirigia uma BMW azul quando atropelou a vítima que estava saindo de uma festa na região. Ele fugiu sem prestar socorro. 

 

Mais tarde, o jovem foi até um posto policial na Praça da Savassi e alegou que tinha sofrido uma tentativa de assalto e que brigou com flanelinhas na rua Fernandes Tourinho. Os policiais foram até o local, mas não encontraram o suposto assaltante. Os agentes analisaram o caso e notaram a semelhança do carro, que faltava a mesma peça encontrada no local do acidente. O homem realizou o teste do bafômetro que apontou o índice de 0,56mg, além de ter sido encontrado uma garrafa de vodka aberta dentro do veículo.

 

O criminoso foi preso por embriaguez ao volante, além de ser enquadrado como fuga de acidente sem prestar socorro à vítima e falso depoimento. A Carteira Nacional de Habilitação (CNH), do suspeito também estava vencida há 30 dias. 

 

A vítima, Cassia Gomes Chaves, morreu ainda no local. Ela era manicure e deixa um filho de 9 anos de idade. 

  

https://bemminas.com.br/noticias/minas-gerais/advogado-e-preso-por-dirigir-embriagado-e-matar-mulher-atropelada-em-bh/13471

                                                                     


Africanos estão sendo impedidos de deixar Ucrânia por 'racismo', diz União Africana

Stephanie Hegarty

BBC World Service

28 fevereiro 2022

Cidadãos de países africanos na fronteira ucraniano com a cidade polonesa de Medyka.

CRÉDITO,AFP

Legenda da foto,

Há cerca de 4 mil nigerianos na Ucrânia


A União Africana, organização que reúne os 55 países do continente, condenou publicamente o tratamento que, conforme relatos compartilhados nos últimos dias, vem sendo dispensado aos cidadãos de países africanos que estão na Ucrânia em guerra.


Muitos deles estariam enfrentando dificuldade para atravessar a fronteira para escapar do conflito, sendo inclusive impedidos de embarcar em ônibus e trens que têm saído das cidades ucranianas com os civis que tentam deixar o país.


"Relatos de que africanos são selecionados para tratamento dissimilar inaceitável são chocantemente racistas e uma violação da lei internacional", diz o comunicado divulgado nesta segunda (28/2), assinado por Macky Sall, presidente da entidade, também presidente do Senegal, e por Moussa Faki Mahamat, presidente da Comissão da União Africana e ex-primeiro ministro do Chade.


"Nesse sentido, os presidentes pedem que todos os países respeitem a lei internacional e demonstrem a mesma empatia e apoio para todos aqueles que fogem da guerra, independentemente da sua raça."

Algumas horas antes, o governo da Nigéria também havia se manifestado de forma parecida.


"Seja por evidências em vídeo, relatos de fontes primárias e de pessoas em contato com funcionários da diplomacia nigeriana, há infelizes relatos de policiais e oficiais de segurança ucranianos que se recusam a permitir que nigerianos embarquem em ônibus e trens em direção à fronteira Ucrânia-Polônia", diz, no Twitter, a conta oficial da Presidência da Nigéria.


O fio cita um vídeo particular que estaria circulando nas redes sociais de uma mulher nigeriana com um bebê de colo filmada no momento em que teve de abrir mão de seu assento no transporte para outra pessoa.


E menciona ainda um grupo de cidadãos do país que teria sido reiteradamente impedido de entrar na Polônia, sendo obrigado a recuar dentro do território ucraniano para tentar cruzar por outra fronteira, com a Hungria.


"Todos os que fogem de uma situação de conflito têm o mesmo direito de passagem segura sob a Convenção da ONU, e a cor de seu passaporte ou de sua pele não deve fazer diferença", diz a publicação.


Segundo o governo do país, há 4 mil nigerianos na Ucrânia, a maioria estudantes. Há décadas nigerianos e cidadãos de outros países africanos têm viajado para a Ucrânia para fazer faculdade, especialmente de Medicina.


Pule Twitter post, 1

Conteúdo não disponível


Veja mais em Twitter

A BBC não se responsabiliza pelo conteúdo de sites externos.

Final de Twitter post, 1

O chefe da diplomacia da África do Sul, Clayson Monyela, destacou que estudantes e outros cidadãos de seu país também vêm sendo "maltratados" na fronteira.


À BBC, um nigeriano identificado como Isaac afirmou ter ouvido dos funcionários na fronteira ucraniana com a Polônia que "não estavam atendendo africanos".


"Fomos perseguidos, atingidos por policiais armados com paus."


O nigeriano Osemen relatou à BBC ter tentado pegar um trem em Lviv para chegar à fronteira com a Polônia, mas foi informado de que apenas ucranianos seriam permitidos a bordo.


Estima-se que mais de 500.000 ucranianos tenham fugido de seu país desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro.


Pule Twitter post, 2

Final de Twitter post, 2

'Hotel só para ucranianos'

A equipe da BBC News Brasil lê para você algumas de suas melhores reportagens


Episódios

Fim do Podcast

A estudante universitária Ruqqaya, da Nigéria, cursava Medicina em Kharkiv, no leste do país, quando a cidade foi atacada. Ela caminhou por 11 horas durante a noite antes de chegar na entrada da cidade polonesa de Medyka, na fronteira com a Ucrânia.


"Quando cheguei aqui, encontrei pessoas negras dormindo na rua", relatou à BBC.


Ela diz ter sido instruída por guardas armados a esperar, pois os ucranianos tinham que passar primeiro. Ruqqaya viu ônibus cheios de pessoas, que ela descreveu como brancas, sendo admitidas na fronteira, enquanto poucos africanos eram selecionados na fila. Depois de esperar por muitas horas, ela finalmente foi autorizada a atravessar e seguiu para Varsóvia para voar de volta à Nigéria.


Asya, estudante de Medicina da Somália que estava em Kiev, afirma ter vivido situação semelhante. Quando chegou à Polônia, segundo ela, disseram-lhe que "a acomodação no hotel era apenas para ucranianos".


Ela agora está em segurança em Varsóvia, hospedada em um hotel. A experiência na capital do país tem sido bastante diferente, e ela diz ter encontrado muitas pessoas gentis e acolhedoras.


Todos os estudantes africanos e asiáticos com quem Asya está em contato tiveram acesso a acomodação gratuita na cidade.


A Polícia de Fronteira polonesa declarou à BBC que todos que fogem do conflito na Ucrânia têm sido recebidos no país, independentemente da nacionalidade. A BBC tentou entrar em contato com a Polícia de Fronteira ucraniana, mas ainda não obteve retorno.


O ministro das Relações Exteriores da Nigéria, Geofrey Onyeama, afirmou ter conversado com seu colega ucraniano, Dmytro Kuleba, e recebido garantia de que os oficiais de fronteira ucranianos receberam ordem para permitir que todos os estrangeiros que tentam sair da Ucrânia passem sem restrições.


Ainda assim, o Ministério das Relações Exteriores nigeriano mudou sua recomendação e agora aconselha seus cidadãos que tentam deixar o país a seguirem para as fronteiras com a Hungria ou a Romênia, em vez da Polônia.


A embaixadora nigeriana na Romênia, Safiya Nuhu, disse à BBC que até agora cerca de 200 nigerianos - a maioria estudantes - chegaram à capital, Bucareste, e que muitos outros vindos da Ucrânia estão a caminho.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60565156

Nenhum comentário:

Postar um comentário