Após a pregação em uma igreja evangélica, uma pastora aparece no vídeo chamando palavrão e fazendo gestos obscenos depois do culto na igreja.
terça-feira, 22/02/2022, 21:35 - Atualizado em 22/02/2022, 22:43 - Autor: Com informações de FA notícias
A cena ocorrida após um culto viralizou nas redes | Redes Sociais/Reprodução
Sob olhar da maioria dos religiosos, uma palavra de baixo calão, popularmente conhecida como palavrão, é um vocabulário que pertence à categoria de gírias, chulo ofensivo, obsceno e imortal. Por isso, é considerado inaceitável para muitos cristãos. .
No entanto, um vídeo polêmico que circula nas redes sociais, chocou os evangélicos na tarde da última segunda-feira (14). Após a pregação em uma igreja evangélica, uma pastora aparece no vídeo chamando palavrão e fazendo gestos obscenos depois do culto na igreja.
A religiosa que proferiu a palavra de baixo calão é a pastora Cleia Zeferino, da Assembleia de Deus portas abertas, no Pará.
Nas imagens compartilhadas nos Stories do instagram de um amigo, a postara aparece primeiramente pregando em sua igreja. Em seguida, ela aparece dentro do seu carro, supostamente quebrado, esperando o guincho.
Veja o vídeo:
Ao ser questionada se o carro estaria irregular, para ele está sendo guinchado, a pastora chama um palavrão e mostra o dedo do meio para o amigo. Logo depois da fala, com medo da rejeição, ela pede para que ele não divulgue o vídeo na internet.
Porém, já era tarde demais. O vídeo já tinha viralizado nas redes, pois alguns internautas já tinham visualizado e compartilhado a gravação. Com a repercussão negativa, como já era de se esperar, a religiosa recebeu várias críticas e, por conta disso, teve que bloquear as redes.
https://dol.com.br/tuedoide/viral/698816/video-teu-c-diz-pastora-apos-um-culto-em-igreja-no-para?d=1
Tribunal de Contas da União delega à PGR bloqueio imediato
de bens de Moro
Tribunal diz que banca de ex-juiz recebeu mais de R$ 40
milhões de empresas condenadas na Lava Jato
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Daniela Limada CNN
São Paulo
23/02/2022 às 01:04 | Atualizado 23/02/2022 às
18:15
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu compartilhar com a Procuradoria-Geral da República (PGR) documentos sobre o dinheiro recebido por Sergio Moro na banca de advocacia da Alvarez & Marsal. O TCU ainda pediu que o MPF decida sobre o pedido imediato dos bloqueios de bens de Moro.
A suspeita é de que o ex-juiz tenha, como advogado, depois de deixar o governo Bolsonaro, recebido valores de empresas que ele julgou, condenou e avalizou acordos de leniência.
No despacho, o
ministro Bruno Dantas afirma que os fatos precisam ser melhor apurados e
assevera que a empresa de advocacia não esclareceu se pagou Moro por serviços
prestados para empreiteiras julgadas na Lava Jato.
“Não tenho
dúvidas de que são fatos que precisam ser mais bem apurados. E é por essa razão
que me causa estranheza certa atuação apressada de qualquer peticionante que
pretenda interromper o fluxo natural do processo, antes mesmo da conclusão das
apurações. É natural que os investigados desejem esse desfecho, mas não os
órgãos de investigação, de quem se espera imparcialidade independentemente de
simpatias pré-existentes”, diz Dantas.
Segundo a
decisão, a Alvarez & Marsal “recebeu cerca de R$ 40 milhões de empresas
condenadas na Lava Jato, sendo R$ 1 milhão por mês da Odebrecht e Ativos
(antiga agroindustrial), R$150 mil da Galvão Engenharia, R$ 97 mil da OAS e R$
115 mil mensais do Estaleiro Enseada.”
Moro foi
contratado pela Alvarez e Marsal após deixar o Ministério da Justiça do governo
Bolsonaro. Ele ficou nos quadros da empresa, contratada por empreiteiras da
Lava Jato, até decidir ser candidato à Presidência da República.
A suspeita é a de
que as empresas que ele julgou como juiz tenham abastecido cofres da banca que
ele passou a integrar como advogado, uma vez fora do governo. Moro sempre
alegou que não houve conflito de interesse é que nunca atuou para as empresas
que julgou. Notas fiscais listadas pelo TCU, no entanto, colocam essa tese em
discussão.
“Se por um lado,
a documentação já constante dos autos ainda não caracteriza as irregularidades
apontadas na inicial [peça do Ministério Público de Contas, que iniciou a
investigação], ela é mais do que suficiente para justificar a continuidade das
investigações, considerando a fase preliminar em se encontra o processo, sem
prejuízo de representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos
apurados no curso das investigações, conforme imperativo constitucional”, diz o
ministro Bruno Dantas, relator do caso.
Com esses
fundamentos, o ministro compartilhou os achados do TCU com a Procuradoria-Geral
da República e deixou a cargo da PGR a reivindicação imediata do bloqueio dos
bens de Moro.
“Determino a remessa de cópia integral destes autos ao Procurador-Geral da República para que examine a matéria e, se entender ser o caso, determine as providências para a sua apuração, assim como quanto à pertinência do eventual bloqueio de bens pugnado pelo Ministério Público de Contas”, diz Dantas na decisão.
A assessoria de imprensa de Moro se manifestou em nota:
“A investigação do TCU, de
acordo com órgãos internos, como a Seinfra, já deveria estar arquivada, tendo
em vista a ausência de qualquer ilegalidade na prestação de serviço de um
cidadão para uma empresa privada. Sergio Moro já reafirmou a licitude de todos
os seus atos e a não prestação de serviços para empresas investigadas na Lava
Jato; tudo devidamente comprovado por meio de contrato e notas fiscais. A
apuração pelo TCU possui vícios processuais graves, devendo ser enfrentados em
tempo e modo adequados. Até lá, Sergio Moro segue à disposição para
esclarecimentos de quaisquer fatos, apesar dos indícios de utilização das
estruturas de Estado para politização de temas afetos aos órgãos de controle.”
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