
Elisabeth Morrone, que chamou o humorista Eddy Jr. de "macaco" em outubro de 2022, foi condenada a deixar o condomínio United Home & Work, na Barra Funda, bairro da zona oeste de São Paulo. Ela vai recorrer.
O que aconteceu
A Justiça de São Paulo condenou Elisabeth a deixar seu apartamento no condomínio, de forma definitiva, no prazo de 90 dias corridos, sob pena de adoção de medidas coercitivas. A decisão é da juíza Laura de Mattos Almeida, da 29ª vara cível.
Para a juíza, as provas "não deixam dúvidas" do "comportamento antissocial" da condômina. Entre as provas, estão as "repetitivas reclamações sem fundamento" lançadas por ela no registro de ocorrências do condomínio, além da "conduta agressiva do filho, à perseguição e às ofensas racistas" a Eddy Jr.
A Justiça ainda negou uma ação movida por Elisabeth. Ela pedia a anulação de todas as multas aplicadas pelo prédio, além do pagamento de indenização por danos morais.
A defesa de Elisabeth disse a Splash que a decisão é omissa e que ela vai recorrer. "A decisão é omissa e a requerente vai recorrer, além disso, não houve o trânsito em julgado, razão pela qual não se trata de uma sentença definitiva" Fermison Guzman Moreira Heredia
Splash também entrou em contato com a defesa do condomínio United Home & Work e com Eddy Jr e sua assessoria e aguarda. O texto será atualizado assim que houver retorno.
Ataque racista aconteceu em 2022
O ator, músico e humorista Eddy Jr. compartilhou um vídeo em que aparecia sofrendo ameaças e ofensas racistas no condomínio em que morava. Segundo ele, o desentendimento com Elisabeth começou após ela se recusar a entrar no mesmo elevador que uma pessoa negra.
Cai fora, macaco,dizia a mulher na gravação feita pelo ator
O registro também mostrava a moradora chamando o humorista de "bandido", "ladrão" e "imundo". Ela manifesta o desejo de não subir no mesmo elevador que o artista em conversa com um funcionário do condomínio mostrada no vídeo.
O vídeo ainda trazia um protesto da moradora na porta do apartamento de Eddy. Além de ser ameaçado, o artista também foi acusado de roubar itens de outros moradores.
Eddy ainda foi ameaçado com uma faca pelo filho de Elisabeth. O humorista relatou que sofria com ameaças da aposentada e de seu filho desde abril de 2021. Vídeos divulgados pelo Fantástico (TV Globo) mostraram que a vizinha e o filho já foram à porta do humorista com objeto cortante para intimidá-lo.
Agressão
Eddy agrediu o filho de Elisabeth em dezembro de 2022. Ele contou nas redes sociais que foi a primeira vez que viu os dois, na porta do condomínio, depois do ataque racista. "O mano me ameaçou de morte, tá ligado? [Veio] na minha casa com uma faca [para] me matar".
MULTA ou CADEIA depende do criminoso...
Pagou a multa mas não foi preso..
Bolsonaro SEMPRE TEVE PESSOAS A FAVOR DE SUAS OPINIOES...
Ate o STF passou pano para o bozo..
ATE O STF ACREDITOU QUE A PESTE TERIA ALGO DE APROVEITAVEL...
STF rejeita denúncia de racismo contra Jair Bolsonaro
Ministro Alexandre de Moraes desempatou julgamento ao votar a favor do presidenciável; caso será arquivado. Bolsonaro foi denunciado pela PGR por falas consideradas racistas em palestra no Rio.
Por Luiz Felipe Barbiéri, G1 — Brasília
'Grosseria'
Para Moraes, as declarações de Bolsonaro, embora "grosseiras" e "vulgares", não extrapolaram para um discurso de ódio.
“Ou seja, declarações absolutamente desconectadas da realidade. Mas no caso em questão, na contextualidade da imunidade, não me parece que, apesar da grosseria, apesar do erro, da vulgaridade, do desconhecimento das expressões, não me parece que a conduta do denunciado tenha extrapolado os limites da liberdade de expressão qualificada e abrangida pela imunidade material. Não teria a meu ver extrapolado um verdadeiro discurso de ódio, de incitação ao racismo ou à xenofobia”, disse Moraes.
“Suas declarações, principalmente as mais grosseiras e vulgares em momento algum tiveram intuito, pelo menos o intuito objetivo que se percebe, de negar o sofrimento ou ser contra, o sofrimento causado aos negros e seus descendentes pela escravidão”, completou o ministro.
Moraes afirmou ainda que as declarações do presidenciável foram dadas em um contexto de crítica a instrumentos e políticas governamentais. Na avaliação do magistrado, "quem deve anaisar [as falas] é o eleitor" e os cidadãos.
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