Júlia Zanatta pedia uma indenização por dano moral e a remoção da publicação
23/07/2024 |
A deputada federal bolsonarista Júlia Zanatta (PL-SC) perdeu um processo que moveu na Justiça contra o influenciador Felipe Neto. O processo foi aberto pela parlamentar após Felipe comentar que a tiara de flores comumente usada pela deputada é tida por muitas pessoas um “símbolo de apologia ao nazismo”.
No processo, Júlia Zanatta pedia uma indenização por dano moral e a remoção da publicação. Em outubro, a Justiça de Santa Catarina realizará uma audiência de conciliação para analisar o caso.
“Não podem ser extraídos elementos que demonstram a probabilidade do direito invocado, de modo a impedir que a parte ré exerça seu direito de manifestação”, decidiu a juíza Bertha Steckert Agacci.
Felipe Neto
Em seu perfil na rede social “X”, Felipe Neto se manifestou sobre a decisão da Justiça de Santa Catarina. “É necessário entender a diferença entre ataque de ódio e crítica protegida pela liberdade de expressão”, disse Felipe.
“Tivesse a deputada lido a publicação com inteligência, veria que eu deixo claro que ela nega ter o nazismo como motivação para a tiara. Mas pedir pra bolsonarista ler alguma coisa com inteligência é uma tarefa difícil, de fato”, completou.
Júlia Zanatta
A deputada bolsonarista, nas redes sociais, disse que Felipe “parece se sentir no direito de incitar ódio, colocando em risco famílias e reputações”. “Para ele e sua turma, liberdade de expressão significa fazer graves acusações disfarçadas de críticas”, declarou.
No início deste mês, a deputada Júlia Zanatta entrou com um processo contra a jornalista Amanda Miranda, que publicou denúncia em que mostrava que a parlamentar teria efetuado pagamento de R$ 5 mil para um jornal de Tijucas, no interior do estado, que publica apenas notícias elogiosas à bolsonarista.
A nota fiscal cita “criação e distribuição de conteúdos para fins de divulgação da atividade parlamentar”, tratando conteúdo jornalístico como se fosse publicitário.
As ações contra Amanda Miranda se referem a um “tweet” em que a jornalista mostra, via Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, que o gabinete da bolsonarista Julia Zanatta teria solicitado matérias favoráveis na publicação. A nota foi emitida em 8 de novembro de 2023.
https://iclnoticias.com.br/julia-zanatta-perde-processo-contra-felipe-neto/
Criança de 4 anos foi morta após ouvir gritos da mãe sendo assassinada no quintal de casa, na Serra
Priscila dos Santos Deambrósio, de 36 anos, e Higor Gabriel Deambrósio, de quatro anos, foram encontrados mortos na varanda de casa. Motivo do crime foi uma dívida de R$ 10 mil, segundo polícia.
Por g1 ES e TV Gazeta
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O menino Higor Gabriel Deambrósio, de 4 anos, foi atingido e morto por marretadas após ouvir os gritos de socorro da mãe, enquanto ela estava sendo assassinada no quintal de casa, na Grande Vitória. A criança e a mãe Priscila dos Santos Deambrósio, de 36 anos, foram mortos por um casal no bairro Nova Carapina I, na Serra, devido a uma dívida de R$ 10 mil.
Ricardo Elias Santana, de 45 anos, teria planejado o
assassinato com Lavelina Noemia de Oliveira, de 35 anos, que seria sua amante.
Os dois tinham pedido um empréstimo à Priscila, que, segundo a Polícia Civil,
era agiota. Para não pagar o valor que deviam, os criminosos resolveram matar a
mulher. O casal foi preso na sexta-feira (19).
Priscila dos Santos Deambrósio, de 36 anos, e Higor Gabriel Deambrósio, de quatro anos, foram encontrados mortos na varanda de casa na Serra, Espírito Santo — Foto: Reprodução/TV Gazeta
As investigações apontaram, no entanto, que a criança inicialmente não seria um alvo da dupla. A delegada Fernanda Diniz, adjunta da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), explicou que Lavelina ficou dentro de casa com o menino, enquanto Ricardo foi para o quintal do imóvel com Priscila, a fim de matá-la.
No momento em que começou a ouvir o pedido de ajuda, Higor Gabriel correu em direção à mãe. Segundo apontou a Polícia Civil, Ricardo e Lavelina eram amigos da família de Priscila.
Marreta utilizada para matar mãe e filho na Serra, Espírito Santo — Foto: Divulgação/PC
"A criança foi para a parte externa da casa e, vendo a mãe já sendo agredida, correu em direção ao suspeito suplicando para que ele parasse. Então, foi dada uma martelada na cabeça da criança, justamente porque ela reconheceria eles nas investigações", explicou a delegada.
Após matar mãe e filho, Ricardo deixou um bilhete embaixo do corpo da mulher, para levar a polícia à outra linha de investigação. A polícia não divulgou o conteúdo do bilhete. Os criminosos também levaram celulares, joias e dinheiro da vítima.
Ainda de acordo com a polícia, Ricardo e Lavelina respondem por outros dois assassinatos e uma tentativa de homicídio. Os dois foram presos no dia 19 de julho, em uma casa também em Nova Carapina I. No local, a marreta utilizada nos crimes foi apreendida.Reproduzir vídeo
O duplo assassinato ocorreu na segunda-feira (15) no bairro
Nova Carapina I, na Serra, e os corpos de Priscila e Higor Gabriel foram
encontrados na varanda da casa, cobertos de sangue pelo marido da mulher e pai
da criança.
Devido à situação, a Polícia Militar não conseguiu identificar inicialmente o tipo de objeto utilizado para cometer os crimes, entretanto, os militares relataram que o menino apresentava indícios de que foi agredido até a morte.
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Quatro dias após o crime, na noite do dia 19 de julho, a polícia prendeu Ricardo Elias Santana, 45 anos, que teria planejado o assassinato com a amante Lavelina Noemia de Oliveira, 35 anos.
Ricardo Elias Santana foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana; enquanto Lavelina Noemia de Oliveira para o Cento Prisional Feminino de Cariacica.
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