Phil Collins fez o último show da carreira em Londres, no último fim de semana - Foto: reprodução / Youtube
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O cantor e baterista Phil Collins fez o último show da carreira em Londres. Um artista brilhante que enfrentou diversos problemas de saúde nas últimas décadas e não desistiu de tocar e levar o rock adiante.
Com problemas de saúde, o músico de 71 anos, subiu aos palcos pela última vez e se despediu dos fãs no fim de semana passado.
“Este é o último dia da turnê e o último show do Genesis. Estou emocionado porque vocês ainda vieram nos assistir”, disse Phil, que ainda brincou que agora terá que arrumar um emprego sério.
Amigos de carreira
O cantor e baterista se juntou ao tecladista Tony Banks e ao guitarrista Mike Rutherford para o encerramento da turnê The Last Domino?.
O evento contou com a presença de Peter Gabriel, ex-vocalista do grupo Genesis.
Impossível não se emocionar ao ver os medalhões do rock reunidos novamente.
Homenagem da filha
A atriz Lily Collins usou as redes sociais para prestar uma homenagem ao pai.
“Hoje marca o fim de uma era. Ter testemunhado este último show foi realmente a memória de uma vida e um evento que levarei para sempre no meu coração”, escreveu no Instagram.
Phil precisou passar por diversas cirurgias na coluna, e os danos nos nervos fizeram com que ele tivesse que parar de tocar bateria. Debilitado, teve que fazer a última apresentação sentado, como aconteceu nas apresentações que Phil Collins fez no Brasil.
No show, o Genesis tocou 24 músicas que incluíram os hits Mama, Land of Confusion, Home by the Sea, Domino, I Can’t Dance, Turn It On Again, No Son Of Mine e Invisible Touch.
Veja como foi o anúncio de que aquele seria o último show:
https://www.sonoticiaboa.com.br/2022/04/02/phil-collins-despede-emociona-fas-ultimo-show-carreira
Deputado Bolsonarista Daniel Silveira diz que tornozeleira da PF 'tem vida
própria' e pede troca
Solicitação foi feita em razão do deputado alegar 'ruídos
estranhos' e 'esporádicas vibrações'
Da Redação | Estadao Conteudo - 4/4/2022 14:51
Deputado federal Daniel Silveira (Foto: Vinicius Loures/ Agência Câmara)
Por Pepita Ortega
Depois de recuar e colocar tornozeleira eletrônica, o
deputado bolsonarista Daniel Silveira voltou a acionar a corte máxima
questionando o monitoramento que lhe foi imposto em razão dos sucessivos
ataques aos ministros do tribunal. A defesa do parlamentar diz que o
equipamento instalado na sexta-feira (31) no tornozelo de Silveira, dentro da
sede Polícia Federal no Distrito Federal, tem 'vida própria' e pede a
substituição por um aparelho fornecido pela Secretaria de Administração
Penitenciária do Rio.
O advogado do deputado, Paulo César Rodrigues de Faria,
alega 'anormalidades' e 'comportamentos estranhos' da tornozeleira e liga o
pedido de substituição do equipamento à 'segurança institucional' de seu
cliente. Citando 'suspeitas de manipulação', a defesa quer que o aparelho passe
por perícia, mas não no Rio de Janeiro, nem no Distrito Federal, em razão de
'dúvidas sobre a imparcialidade do órgão nessas cidades'.
A solicitação foi feita em razão de Silveira alegar 'ruídos
estranhos' e 'esporádicas vibrações' do equipamento. O deputado diz que há
dúvidas sobre a 'integridade e confiabilidade do equipamento', sustentando até
que poderia haver uma 'escuta' no aparelho. Ao levantar tal suspeita, a defesa
chega a citar 'ocorrências anteriores' afirmando que a policiais federais
'mentiram descaradamente' quando relataram que o deputado tentou pular o muro
de sua casa quando foi cercado por agentes que tentavam cumprir seu mandado de
prisão no ano passado.
Procurada pela reportagem, a Polícia Federal não se
manifestou sobre as alegações de Silveira até a publicação da reportagem.
Além disso, a defesa pede que o ministro Alexandre de Moraes
- relator da ação penal em que o deputado é réu por divulgar um vídeo com
apologia ao Ato Institucional Número 5 (AI-5) e discurso de ódio contra
integrantes da Corte - seja impedido de julgar processos a que Silveira
responda na justiça.
O deputado bolsonarista recuou da afronta à ordem emanada
por Alexandre e colocou o aparelho de monitoramento eletrônico na tarde de
quinta-feira na sede da Superintendência da Polícia Federal em Brasília. O
horário de instalação do equipamento foi fixado por Alexandre de Moraes na
manhã do mesmo dia.
O recuo ocorreu depois de o ministro do Supremo estabelecer
multa de R$ 15 mil por cada dia de descumprimento da decisão judicial que impôs
ao bolsonarista o uso da tornozeleira eletrônica. Além disso, o relator do
inquérito das milícias digitais bloqueou as contas do bolsonarista e mandou
abrir uma investigação para apurar se ele cometeu crime de desobediência ao
descumprir a decisão do STF.
Antes, Silveira se negava a colocar o aparelho de
monitoramento eletrônico, medida que foi solicitada pela Procuradoria-Geral da
República. A Polícia Federal e a Polícia Penal do Distrito Federal foram até a
Câmara para tentar dar cumprimento à medida cautelar, sem sucesso.
Ao apertar o cerco contra o bolsonarista, Alexandre disse
que Silveira tentou se 'valer das dependências' da Câmara dos Deputados como
forma de 'indenidade penal, em completa deturpação da natureza do cargo'.
"Estranha e esdrúxula situação, onde o réu utiliza-se da Câmara dos
Deputados para esconder-se da Polícia e da Justiça, ofendendo a própria
dignidade do Parlamento, ao tratá-lo como covil de réus foragidos da
Justiça", diz um trecho da decisão.
Em julgamento no Plenário virtual, os ministros do STF
confirmaram a decisão que levou Silveira a colocar a tornozeleira eletrônica.
Edson Fachin, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Rosa Weber, Gilmar Mendes, Luís
Roberto Barroso, Luiz Fux e Ricardo Lewandowski votaram no sentido de chancelar
o posicionamento de Alexandre de Moraes. Indicados ao STF pelo presidente Jair
Bolsonaro (PL), os ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça foram os
únicos a votar contra as restrições impostas ao deputado.
Já o julgamento da ação penal a que o deputado Daniel
Silveira responde por divulgar um vídeo com apologia ao Ato Institucional
Número 5 (AI-5) e discurso de ódio contra integrantes da Corte foi marcada para
o dia 20 de abril. A defesa do parlamentar tenta adiar a análise da denúncia
apresentada pela Procuradoria-Geral da República. A decisão sobre a recolocação
da tornozeleira eletrônica em Silveira também deve ser analisada na ocasião. Há
a expectativa de que as medidas cautelares contra o parlamentar sejam definidas
novamente durante o julgamento.
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