Acusado está foragido e vizinhos relataram ameaças. Crime foi registrado no interior de São Paulo
27/04/2022 às 09:21
Uma jovem de 23 anos foi morta com um tiro de fuzil durante uma festa no interior de São Paulo. O suspeito pelo disparo teria ficado irritado com o barulho do evento. O homem está foragido e o crime foi registrado na noite de 13 de março.
Amanda Andrade estava com a família na chácara de um tio
para comemorar o aniversário dele e do bisavô. Crianças também estavam nos
festejos, com música e bebida. O instrutor de mergulho Maurício Henrique França
Dias, de 43 anos e vizinho do local, não fez nenhuma reclamação e disparou. Os
familiares pensaram que o barulho fosse qualquer outra coisa, menos tiros de
fuzil.
As balas atingiram dois carros estacionados. Mais tarde,
quando os convidados estavam indo embora, mais um disparo, desta vez fatal: o
tiro entrou pelo vidro lateral do carro e atingiu a cabeça de Amanda, que
estava no banco do passageiro.
A origem do disparo foi descoberta depois da polícia ouvir
moradores e checar câmeras de monitoramento, concluindo que o vizinho foi o
responsável pela morte da jovem. Após o crime, Maurício não foi mais visto.
A última vez que o instrutor de mergulho apareceu foi na
delegacia, acompanhado de um advogado, quando prestou depoimento, negando os
disparos, mas reconhecendo que tem várias armas de fogo, incluindo o fuzil. O
delegado encontrou contradições nas declarações e pediu a prisão preventiva do
acusado, expedido desde o último dia 8.abr. Desde então, Maurício é considerado
foragido.
O instrutor já foi condenado duas vezes por porte de arma de
fogo de uso restrito. Segundo a Justiça, vizinhos acusam o foragido de ameaças
com arma e alegando ser policial quando ficava incomodado com o barulho de
festas nos arredores.
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