O Ministério Público instaurou inquérito para investigar um empresário que aparece em vídeo que circula nas redes sociais coagindo seus funcionários a aceitar R$ 200 em troca de votos em Jair Bolsonaro (PL), em São Miguel do Guamá, nordeste do Pará.
O empresário Maurício Lopes Fernandes Júnior, atua no ramo de cerâmicas e aparece reunido aos seus empregados, no pátio de um dos seus estabelecimentos.
Nas imagens, o patrão fala aos trabalhadores que caso o candidato Lula (PT) seja eleito, as empresas vão fechar e as três indústrias cerâmicas de sua propriedade vão junto.
"Eu sei que nem todo mundo é Lula aqui. Não sei se tá dividido metade com metade. Só sei que a gente tem que se unir para que Lula não ganhe. Sabe por quê? Porque se Lula ganhar, vocês podem ter certeza que mais da metade das cerâmicas de São Miguel vai fechar. Eu sou um que se ele ganhar, eu vou fechar as três cerâmicas que eu tenho porque ninguém vai aguentar o pepino que vem", ameaça Maurício.
No mesmo vídeo o empresário oferta R$200 para quem votar no candidato que ele indica, o atual presidente Jair Bolsonaro.
O empresário afirma que uma lista será criada para pegar o nome dos trabalhadores. Na fala, o Maurício, diz ainda que tem empregados sem carteira assinada em suas empresas.
"Então eu tenho uma proposta pra fazer para todo mundo: Gleidsson vai pegar o nome de vocês, de todo mundo, tanto faz fichado, carteira assinada, sem carteira, carregador de caminhão, motorista de caminhão, todo mundo que tiver aqui ouvindo, quem quiser dar o nome, e se o presidente ganhar eleição, cada um vai ter R$ 200 no bolso logo no outro dia de manhã. Tá bom, pessoal?", finaliza o patrão.
Sobre o caso, o Ministério Público Eleitoral, junto à 11ª Zona Eleitoral, informou, em nota, que já recebeu o vídeo e adotou providências iniciais, tendo oficiado à Polícia Federal para a instauração de procedimento policial a fim de investigar a ocorrência, em tese, dos crimes previstos no art. 299 e art. 301 do Código Eleitoral.
Menina, de 5 anos, é abandonada pela mãe no meio da rua no Centro de Engenheiro Caldas
Criança correu e pediu ajuda a uma mulher que passava na rua. Segundo o Conselho Tutelar a menina foi vítima de estupro em 2019.
Por Fran Ribeiro, g1 Vales de Minas Gerais
05/10/2022
Uma criança, de 5 anos, foi abandonada pela mãe no meio da rua na noite dessa quarta-feira (4), no Centro da cidade de Engenheiro Caldas.
Testemunhas chamaram a Polícia Militar depois que a suspeita, de 26 anos, deixou a criança na rua e desapareceu. A menina contou que a mãe disse que não a queria mais.
O Conselho Tutelar da cidade foi acionado. A conselheira disse aos militares que a criança foi vítima de estupro em outubro de 2019.
A criança já havia sido acolhida pelo Conselho, porém, por ordem judicial ela foi entregue para a mãe.
A conselheira contou que a menina disse que estava com a mãe na rua, quando a mulher falou que a criança empatava a vida dela, que não a queria, e a deixou sozinha. A criança correu e pediu ajuda a uma mulher.
Segundo a PM, há denúncias de que a suspeita é usuária de drogas. Ela está sendo procurada pela polícia.
A menina foi levada para um abrigo na cidade.
Em nota enviada ao g1 a Polícia Civil disse que:
A Polícia Civil deu início às investigações do caso, devendo realizar diligências preliminares com a oitiva de testemunhas e demais procedimentos necessários à apuração. Outras informações sobre o caso serão repassadas em momento oportuno.
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