Segundo a instituição, ex-policial suspeito do crime cometeu transgressão disciplinar de natureza grave quando Hudson Maldonado Gama estava na PCMG.
Por Ana Carolina Ferreira, g1 Minas — Belo Horizonte
Suspeito de matar ex-delegado foi identificado pela Polícia Civil — Foto: Câmera de circuito de segurança
O ex-policial civil suspeito de queimar vivo o delegado
aposentado Hudson Maldonado Gama, de 86 anos, foi expulso da instituição por
meio de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que contou com participação
da vítima.
Segundo a Polícia Civil, essa é a suposta motivação do
assassinato, registrado nesta quarta-feira (22), em Sete Lagoas, na Região
Central de MG.
Ainda de acordo com a instituição, o ex-policial, suspeito do crime, teria cometido "transgressão disciplinar de natureza grave". A PCMG não informou qual nem quando isso ocorreu.
Delegado aposentado Hudson Maldonado Gama, de 86 anos — Foto: Redes Sociais
O suspeito foi identificado oficialmente, e a polícia afirmou que "todos os esforços são empreendidos visando localizar o envolvido".
"A gente tem hoje uma linha de investigação muito forte a partir dessas imagens de circuito de segurança. O suspeito chegou a dizer para a cuidadora que tinha uma dívida que não é financeira, e sim uma dívida de honra, e que tinha um ressentimento muito grande por ele [delegado aposentado]. Isso foi demonstrado até pela forma bárbara que o crime foi praticado", disse o delegado regional de Sete Lagoas, Alexandre Viana Corrêa.
Delegado Regional de Sete Lagoas Alexandre Viana Corrêa — Foto: TV Globo
Na tarde desta quinta-feira (23), a Polícia Civil encontrou a moto, o capacete e o boné usados pelo suspeito durante o crime.
Os objetos foram abandonados em um lote, em Sete Lagoas, e vistos por um homem que acionou a polícia. Tudo foi apreendido e encaminhado para a perícia.
Momento em que moto do suspeito de cometer o crime é apreendida e encaminhada para perícia — Foto: Circuito de segurança
Relembre o caso
De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito tem 52 anos. Ele teria chegado ao local em uma moto, entrado na casa da vítima e, em seguida, usado gasolina para atear fogo no imóvel. O crime foi nesta quarta-feira (22), no bairro CDI II.
Segundo o registro da Polícia Militar, o idoso estava com
uma cuidadora no momento do crime, e testemunhas ouviram o suspeito dizer que
cobraria a vítima uma "dívida de 18 anos".
O corpo foi levado para o IML de Sete Lagoas e enterrado nesta quinta-feira (23).
Médico é afastado após negar atestado a mulher com filho de 5 anos doente
De acordo com a mãe, médico teria dito que, mesmo com febre, a criança pequena poderia ficar sozinha em casa
22 mai2024
Um médico foi afastado após ter negado, na manhã de segunda-feira (5), um atestado de acompanhante a uma mãe que levou o filho dela de 5 anos para ser atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O caso aconteceu em Cambé, no Paraná. As informações são da RPC.
A criança tinha febre e outros sintomas comuns de gripe. A mãe, Luciana Gonçalves Costa, trabalha como porteira de um prédio e teria de ficar em casa cuidando do filho, uma vez que a criança não poderia ir à escola.
Mas de acordo com a mãe, o médico disse que ou ela teria de levá-lo ao trabalho ou outra possibilidade seria deixar o filho sozinho em casa. A conversa foi registrada em vídeo por Luciana. Incrédula, ela questiona como deixaria uma criança de 5 anos sem companhia em casa, enquanto o médico insiste que o menino pode ficar sozinho. A mãe teve de esperar até outra médica chegar à UPA para obter o atestado.
De acordo com a RPC, o médico é terceirizado pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar), que afastou o profissional e abriu um processo administrativo para investigar o caso. Ainda segundo a reportagem, um procedimento para investigar a conduta do médico foi aberto pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR).
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