A cantora Lívvia Bicalho ao lado do namorado, Rafael Ribeiro
A polícia investiga o assassinato da cantora cantora e influenciadora digital Lívvia Bicalho
Foram encontrados mortos a vítima e seu ex-namorado, suspeito de ter atirado nela e se matado em seguida
Antes do crime, Lívia chegou a fazer uma denúncia contra o então companheiro
A cantora e influenciadora digital Lívvia Bicalho e o ex-namorado, Rafael Ribeiro, foram encontrados mortos em um apartamento localizado em João Monlevade (MG). A Polícia Militar trabalha com a hipótese de feminicídio.
Segundo o portal G1, a cantora procurou ajuda da PM menos de duas horas antes de ser encontrada morta, na última quarta-feira (21). Naquela manhã, Lívvia se dirigiu ao presídio de João Monlevade e ligou para o 190, dizendo que queria fazer uma denúncia contra o ex-namorado.
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Às 11h39 daquele dia, a polícia recebeu a comunicação do pedido e registrou um primeiro boletim de ocorrência, que só foi encerrado às 12h32.
"Perguntada de que se tratava tal denúncia, ela apresentou dificuldades em falar por estar chorando bastante", diz o texto do boletim de ocorrência.
Ela foi orientada, então, a ir até o quartel da polícia. Lá, os militares ligaram para a filha de Lívvia, Júlia Bicalho, de 19 anos, que disse que a mãe estava "sendo perseguida" por Rafael. A cantora disse aos policiais que não tinha sido agredida por Rafael, mas que "tinha medo de retornar até a casa para pegar suas coisas, já que ele teria dado um prazo de 45 horas para que ela retirasse tudo".
Nesse momento, segundo o boletim, a polícia se ofereceu para ir com Lívvia ao apartamento, mas ela disse que só conseguiu caminhão para cinco dias depois e que iria para a casa de uma amiga.
A polícia, então, foi até a casa de Rafael Ribeiro para "saber sua versão dos fatos". "Para surpresa desta guarnição policial, a sra. Lívvia também se encontrava no apartamento, onde alegou que não teria feito contato com a Polícia Militar."
Os dois desceram para falar com a polícia e ela foi questionada sobre ter voltado para o local, e disse que "mesmo ficando na casa da amiga, tinha que pegar algumas roupas". Os militares perguntaram a Rafael se ela poderia ir retirar suas coisas, ele disse que sim, e os dois voltaram para dentro do apartamento juntos.
Às 13h, a PM voltou a ser acionada, desta vez com a comunicação do assassinato de Lívvia, encontrada ao lado do corpo de seu ex-namorado Rafael Ribeiro, suspeito de atirar nela e se matar em seguida.
Os militares encontraram Lívvia caída e Rafael Ribeiro "caído sentado escorado na parede com uma arma de fogo em uma das mãos". Os dois com tiros na cabeça, já sem sinais vitais.
A Polícia Civil disse que "trabalha com a hipótese de eventual feminicídio seguido de suicídio, o que deverá ser confirmado ou não no curso das investigações".
O corpo de Lívvia Bicalho foi velado na manhã de quinta-feira, no cemitério municipal de Nova Era, cidade mineira onde nasceu. O enterro foi realizado à tarde. O ex-companheiro dela foi velado no mesmo dia, no cemitério Nossa Senhora da Paz, em Ipatinga, no Vale do Aço.
Lívvia Bicalho tinha mais de 90 mil seguidores nas redes sociais. No ano passado, ela se candidatou ao cargo de vereadora em João Monlevade. Ela deixa dois filhos, uma jovem de 19 anos e um menino de 10.
Cantora é achada morta em MG; polícia investiga feminicídio
Homem tem carro pichado com a palavra ‘macaco’ e registra
ocorrência de injúria racial em Teófilo Otoni, MG
A polícia tenta identificar o suspeito de ter cometido o
crime.
Por Edson Soledade e Matheus Mesmer, G1 Vales — Teófilo
Otoni
Carro foi pichado com a palavra 'macaco' em Teófilo Otoni — Foto: Redes Sociais
A palavra foi pichada na lateral e no capô do veículo, uma
Brasília do ano de 1978. O carro estava estacionado na porta da casa da vítima.
“Infelizmente, no Brasil, ainda existem pessoas que fazem
isso, sabe lá Deus o porquê. Não tenho inimigo, não sei quem foi”, lamentou
Lucas Esteves.
A Polícia Militar foi acionada assim que Lucas percebeu que
haviam pichado a palavra “macaco” no seu veículo. A PM busca imagens de câmeras
de segurança na rua onde a vítima mora.
“Espero que a justiça seja feita e que a polícia encontre
logo quem fez isso. A gente vê muito isso na televisão e nunca imagina que vai
acontecer com a gente”, disse.
O crime aconteceu no bairro Dr. Laerte Laender. A polícia investiga o caso, mas ainda não identificou nenhum suspeito.
Homem registra ocorrência de injúria racial em Teófilo Otoni
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