A polícia tenta identificar o suspeito de ter cometido o crime.
Operação da Polícia Civil prende 16 pessoas
por tráfico de drogas
29/04/2021 as 11:43
Foram cumpridos 18 mandados
de prisão preventiva, sendo que dois investigados já se encontravam no sistema
prisional. As prisões foram feitas nas cidades de Capelinha, Água Boa, Nova
Serrana e Angelândia.
A Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (28)
em quatro cidades de Minas, durante a operação Êxodo. Ao todo, 16 pessoas foram
presas por tráfico de drogas, roubo e tortura.
De acordo com a PC, as investigações duraram quase dois anos. A organização
criminosa tinha sua base no distrito de Palmeiras do Resplendor, zona rural de
Capelinha (MG), mas os integrantes da quadrilha também atuavam em cidades
vizinhas com compra e venda de drogas, prática de roubo e tortura.
O inquérito policial foi instaurado a partir do crescente número de ocorrências
de tráfico de drogas, furtos, roubos e crimes relacionados a armas de fogo em
Capelinha e região. Durante a apuração, foi possível identificar autoria e
individualizar condutas em crimes de tráfico de drogas, roubo, tortura, crime
ambiental, posse e porte ilegal, disparos e comércio ilegal de armas de fogo,
além de receptação de veículos furtados ou roubados.
“Em análise minuciosa, foram detectadas que as ações delituosas eram consumadas
de forma organizada por pessoas com funções estabelecidas e com o núcleo situado
na localidade de Palmeiras de Resplendor”, explicou a polícia.
Foram cumpridos 18 mandados de prisão preventiva, sendo 16
pessoas presas e outras duas que já estavam no sistema prisional. Foram detidos
quatro homens (de 20, 26, 28 e 34 anos) na zona rural de Capelinha, três homens
(dois de 24 anos e um de 26) e uma mulher (de 30 anos) em Angelândia (MG), três
homens (de 19, 21 e 22 anos) em Capelinha, um homem (de 42 anos) na zona rural
de Água Boa (MG) e um homem e uma mulher (ambos de 26 anos) em Nova Serrana
(MG).
Bolsonaro veta recurso para pavimentação da
BR-367, obra que lançou em dezembro
29/04/2021 as 11:28
Apenas quatro meses após o
presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter lançado a pedra fundamental para a
pavimentação da BR–367, entre Salto da Divisa e Jacinto, no Vale do
Jequitinhonha, ele mesmo vetou os investimentos previstos no Orçamento deste
ano para a rodovia.
A decisão, publicada no “Diário Oficial da União” da semana passada, caiu como
um balde de água fria para milhares de motoristas que trafegam pelo trecho de
mais de 60 km de terra batida em uma das regiões mais pobres do Estado
Parlamentares mineiros cobram do governo uma nova fonte de
recurso para a obra e prometem até mesmo uma articulação para derrubar o veto
presidencial no Congresso.
Em dezembro, Bolsonaro
esteve em Jacinto, município de 13 mil habitantes que fica próximo da divisa
com a Bahia, ao lado de duas dezenas de políticos mineiros, para anunciar que o
asfalto aguardado há mais de 50 anos chegaria à BR–367.
A promessa do governo era investir R$ 157 milhões para pavimentar o trecho que
vai até Salto da Divisa e tem grande movimento de carros e caminhões (principalmente
os que carregam eucalipto e abastecem as fábricas de celulose na região). A
previsão do governo era que a obra durasse dois anos e fosse finalizada ainda
em 2022.
“Essa obra chega em boa hora, há muito ela foi prometida e,
lamentavelmente, a obra não chegou aqui. E agora vai chegar em nosso governo.
Importante concluir obras e fazer aquelas que podemos concluir ao longo do
nosso mandato, não deixar para depois”, afirmou Bolsonaro durante a visita.
Atrasos
A pavimentação da BR–367 foi prometida pela primeira vez pelo então presidente
Luiz Inácio Lula (PT), em 2010. A obra chegou a ser incluída no Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC), e os projetos executivos começaram a ser
executados.
No entanto, bloqueios de verbas no Orçamento e problemas com a
liberação de licenças ambientais foram adiando a chegada do asfalto por mais de
uma década. Até hoje, os motoristas que passam pelo trecho enfrentam uma
rodovia em péssimas condições, de terra batida e esburacada. Em período
chuvoso, o trecho fica praticamente inviável.
Fonte:
O tempo
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