segunda-feira, 26 de abril de 2021

Bombeiros são acionados para dois incêndios em BH neste domingo (25/4)

O primeiro foi logo de madrugada, em um apartamento na Região do Barreiro; outro foi em um carro na Avenida dos Andradas

Carro pega fogo na Avenida dos Andradas, em frente ao Boulevard Shopping neste domingo (25)

(foto: Guarda Civil Municipal de BH)
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) foi acionado, neste domingo (25/4), para duas ocorrências de incêndio em Belo Horizonte. Uma delas, em um apartamento na região do Barreiro e outra foi com um veículo na Avenida dos Andradas, no Bairro Santa Efigênia, também na capital.

Segundo o Corpo de Bombeiros, por volta das 5h eles foram acionados no Bairro Flávio Marques Lisboa, Região do Barreiro em BH, para apagar as chamas em uma residência. O incêndio foi em um apartamento no 4° andar do prédio e, de acordo com informações recebidas pelos bombeiros, o morador é usuário de drogas e ateou fogo na própria casa. 

Ele inalou muita fumaça e foi atendido no local pela equipe do CBMMG. Em seguida, foi conduzido para a Unidade de Pronto Atendimento JK para observação. Enquanto isso, outras duas equipes conseguiram controlar o incêndio e não houve dano estrutural no prédio.
 

Carro pega fogo 

 
Outra ocorrência, ainda na manhã deste domingo, é de um carro que começou a pegar fogo na Avenida dos Andradas, no Bairro Santa Efigênia, em frente ao Boulevard Shopping, sentido Centro de BH. Segundo o dono do veículo, um Fiat Uno, ele trafegava na via quando percebeu a fumaça saindo do capô. Ele saiu do carro e logo o fogo iniciou, acionando imediatamente a equipe dos bombeiros.
 
 
Os militares utilizaram 500 litros de água para controlar as chamas. Segundo os bombeiros, tudo indica que o fogo teve início devido a um superaquecimento de algum componente do motor. Não houve vítimas.

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“Não tenho medo de perder a vida”, diz delegado exonerado após investigar Salles

Por Thais Rodrigues Em 26 abr, 2021 - 16:41 Última Atualização 26 abr, 2021 - 20:08

LegislativoMeio Ambiente 

Alexandre Saraiva, demitido após apresentar a notícia-crime contra SallesReprodução TV CâmaraReprodução TV Câmara

Nesta segunda-feira (26), o delegado da Polícia Federal  Alexandre Saraiva, participou de uma audiência pública promovido pelas Comissões de Legislação Participativa e de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Ele foi exonerado da superintendência da PF no Amazonas após apresentar  notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Segundo Saraiva, o ministro é conivente com a grilagem de terras feita em áreas de proteção permanente no Pará.

 

Logo no início da audiência, deputados bateram boca e o clima tenso seguiu até o fim da reunião. Vitor Hugo (PSL-GO), aliado de Jair Bolsonaro, tentou impedir o depoimento de Saraiva. O parlamentar disse que o delegado deveria falar à Comissão de Meio Ambiente ou à CCJ.

 

 

O deputado federal Sanderson (PSL-RS) afirmou que o delegado deveria se ater às suas funções administrativas e não "extrapolar para as instâncias políticas". Segundo ele, o policial está em "maus lençóis" ao "conduzir um inquérito de forma totalmente apaixonada".

 

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Alexandre Saraiva disse que ao entrar na polícia sabia que estava correndo risco de morte, por isso, não tinha "medo de perder o emprego". "O senhor estava me ameaçando. Não tenho medo nem de perder a vida", disse o policial que afirmou não defender nenhuma ideologia política ou partidária. "Quero defender o meio ambiente pensando no Brasil".

 

Confira a discussão que iniciou a sessão:

Notícia-crime

Segundo Saraiva, Salles deveria ser investigado por sua reação à operação de embargo de uma quantidade histórica de madeira ilegal: cerca de duzentos mil metros cúbicos. A notícia-crime aponta alguns possíveis delitos, dentre eles, dificultar a ação fiscalizadora do poder público no meio ambiente, exercer advocacia administrativa e integrar organização criminosa.

 

Saraiva foi substituído pelo delegado Leandro Almada. Segundo Saraiva, as atividades do Ibama estão sendo desviadas no combate ao desflorestamento.

 

O delegado fez uma apresentação em PowerPoint onde mostrou uma série de provas contra o Executivo. Nesse momento, foi ironizado por deputados ao ser comparado com o procurador Dalton Dallagnol, conhecido pela apresentação feita contra o ex-presidente Lula na Lava-Jato.

 

Veja as provas apresentadas:

Incongruência em documentações, na localização da área explorada, na reivindicação da madeira,

Incongruência em documentações, na localização da área explorada, na reivindicação da madeira, além de histórico de descumprimento da lei pelas madeireiras participantes do caso foram algumas das evidências mostradas por Saraiva."Apenas 10 pessoas reivindicaram seu carregamento de madeira. Não apareceu dono para 70% da madeira, o ministério recebeu todos os laudos necessários e fez vistas grossas para isso", disse Saraiva.

 

Alguns deputados participantes afirmam que a atitude de exonerar o superintendente da PF no Amazonas foi uma forma de punição ao comportamento do delegado, configurando abuso de poder. Mas também há aqueles que desconfiam das atitudes de Saraiva, indicando parcialidade no caso.

 

Os deputados bolsonaristas Éder Mauro, Victor Hugo e Carla Zambelli disseram que as provas não eram suficientes. Mauro, inclusive, utilizou de palavras de baixo calão para defender seu posicionamento: "Se fosse uma ação do MST, a esquerdalha não ia falar porra nenhuma", disse.

 Acompanhe a sessão ao vivo: 

>PF no Amazonas apresenta notícia-crime contra Ricardo Salles e senador

 

 


 

Thais Rodrigues

Repórter do programa Diversidade nas Redações da É Nóis Conteúdos; fez parte da equipe de comunicação do Fundo de População das Nações Unidas e da campanha Vidas Negras da ONU. Atua como pesquisadora das áreas de Comunicação Comunitária e Comunicação em Saúde.








https://congressoemfoco.uol.com.br/legislativo/deputados-ouvem-delegado-afastado-apos-pedir-investigacao-contra-salles/

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