Vários materiais foram recuperados na zona rural de São Sebastião do Maranhão.
Materiais foram recuperados em operação da Polícia Militar em São Sebastião do Maranhão — Foto: Polícia Militar
Três pessoas de 21,53 e 58 anos, e um adolescente, de 14, foram detidos por receptação e furto em São Sebastião do Maranhão. Além disso, foi recuperada grande quantidade de materiais e animais furtados.
De acordo com a Polícia Militar, foi montada uma operação na cidade de Santa Maria do Suaçuí, com o intuito de identificar possíveis locais de guarda de materiais furtados. Durante o cumprimento das ações, os militares receberam informações de que os autores teriam levado dois animais furtados para uma fazenda na zona rural de São Sebastião do Maranhão.
Quando os policiais chegaram no local, dois suspeitos que estavam um pasto na parte de trás da casa conseguiram fugir. No imóvel foram recuperados materiais provenientes de quatro ocorrências de furto.
Ainda segundo a PM, durante a operação, os militares conseguiram chegar a alguns receptadores e localizar um adolescente que participou dos furtos.
Entre os materiais furtados recuperados, estão motocicletas, roçadeiras, motosserras, motor de ordenhadeira, plaina makita, bomba sapo, rádios automotivos, aparelhos eletrônicos e armas de fogo. Além disso, foram apreendidos pássaros, égua e um potro.
Os detidos foram encaminhados à delegacia.
OMS critica lentidão 'inaceitável' da vacinação na Europa e Brasil enfrenta agravamento da crise
AFP
02/04/2021 00:22 - atualizado 02/04/2021 00:25
AOrganização Mundial da Saúde (OMS) criticou nesta quinta-feira
(1º) a lentidão "inaceitável" da vacinação na Europa, em um momento
em que a pandemia de covid-19 se agrava na América Latina, especialmente no
Brasil, que registrou em março seu mês mais letal.
"Atualmente, a situação regional é a mais preocupante
em vários meses", declarou o diretor da divisão Europa da OMS, Hans Kluge.
Na Europa - com 50 países, incluindo Rússia e vários Estados
da Ásia Central -, mais de 24.000 mortes foram contabilizadas na semana passada
e estão "rapidamente" se aproximando de um milhão no total, segundo a
organização.
"Precisamos agilizar o processo(de vacinação),
aumentando a produção, reduzindo os obstáculos à [sua] administração (...) e
aproveitando todas as doses" armazenadas, acrescentou Kluge.
Mas nesta mesma sexta-feira, os países membros da UE
disputaram acirradamente a distribuição de 10 milhões de doses adicionais do
medicamento Pfizer-BioNTech.
Os dois laboratórios também confirmaram que o medicamento é
muito eficaz contra a chamada variante sul-africana do coronavírus e também
entre os mais jovens.
A vacina russa Sputnik V, por sua vez, não receberá
autorização da UE "antes do final de junho", alertou o secretário de
Estado francês para a Europa, Clement Beaune.
A Europa abriga 12% da população mundial e já administrou
mais de 152 milhões de doses de vacinas anticovid, ou seja, um quarto de todas
as injetadas no mundo.
Nos próximos "8 a 14 dias", a Alemanha vai
fortalecer os controles em suas fronteiras terrestres, enquanto a Itália decidiu
estender suas medidas até 30 de abril. Na Áustria, a região de Viena ficará
confinada na Páscoa.
Na França, onde a situação está se deteriorando há várias
semanas e se aproxima de 100.000 mortes, as escolas ficarão fechadas por pelo
menos três semanas. As restrições serão estendidas a todo território.
- O pior mês no Brasil -
A situação também se agrava no restante do mundo, do Japão
ao Brasil, passando pelo Canadá.
Na América Latina, o Brasil, que aprovou na quarta-feira o
uso emergencial da vacina Johnson & Johnson, o número de mortos está
crescendo a um ritmo assustador.
O país o começou abril com 3.769 mortes por covid-19, após
um mês trágico em março no qual mais de 66.000 pessoas perderam a vida, de
longe o mês mais mortal desde o início da pandemia.
Além disso, a média diária de óbitos em sete dias
ultrapassou os 3.000 pela primeira vez, chegando a 3.117. No início de janeiro,
era 703.
Depois dos Estados Unidos (552.073 mortes), o Brasil é o
país com o maior número de vítimas fatais nesta pandemia (321.515), seguido
pelo México (203.210).
"Nunca um único evento gerou tantas mortes em 30 dias
na história do Brasil", disse à AFP o médico Miguel Nicolelis,
ex-coordenador da Comissão Científica formada pelos estados do Nordeste para
enfrentar a pandemia.
Segundo Nicolelis, "a pandemia está totalmente fora de
controle e (...) a perspectiva de chegar a meio milhão de mortes em julho já é
plausível".
Outros países da região também exibem números recordes de
casos.
O Uruguai, onde a vacinação já cobre um quinto da população,
ultrapassou a barreira das mil mortes, 800 delas nos últimos três meses. No
Peru, que decidiu decretar quarentena obrigatória em todo o país durante a
Semana Santa, também registrou seu recorde diário de casos em 13 meses de
pandemia.
A Bolívia fechou sua fronteira com o Brasil por uma semana,
caso uma nova variante de covid-19 circulasse.
E no Equador, um comitê de emergência recomendou nesta
quinta-feira ao presidente Lenín Moreno que declarasse o estado de exceção em
oito províncias, onde vivem cerca de 70% dos 17,4 milhões de habitantes do
país, devido ao aumento das infecções.
O Chile - que faz fronteira terrestre com Argentina, Bolívia
e Peru - também anunciou que fechará suas fronteiras ao longo de abril. A
campanha de vacinação está avançando, mas os casos também.
E as infecções estão "em alta" em todo continente,
alertou a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa
Etienne.
Na Argentina foram 16.056 infecções na quarta-feira, número
máximo diário desde 21 de outubro de 2020. O país recebeu nesta quinta-feira um
carregamento de um milhão de doses da vacina chinesa Sinopharm para acelerar
sua campanha, para a qual já terá quase 7 milhões de doses.
O Panamá, país da América Central com mais infecções,
aprovou o uso emergencial do imunizante russo Sputnik V, o terceiro a obter
autorização depois dos da Pfizer e AstraZeneca.
- Sem tocha olímpica -
A província de Ontário, o motor econômico do Canadá, está se
preparando para anunciar um novo confinamento de 28 dias para interromper uma
nova onda de infecções, depois que Quebec anunciou o fechamento de escolas e
negócios não essenciais.
Embora nos vizinhos Estados Unidos a situação melhore com o
avanço da vacinação, seu presidente Joe Biden pediu que medidas continuassem a
ser respeitadas, como o uso de máscaras, e que os clubes esportivos não liberem
todos os assentos de seus estádios.
"Temos que chegar a um ponto em que um número
suficiente de pessoas tenha sido vacinado para diminuir a possibilidade de (o
vírus) se espalhar", destacou.
Do outro lado do Pacífico, o governo japonês anunciará novas
restrições, especialmente em Osaka, cujas autoridades regionais não querem o
revezamento da tocha olímpica na metrópole para limitar as infecções, segundo a
imprensa local.
O homem fantasiado pedia o fim do comunismo; outros
manifestantes se mostraram indignados com a decisão do STF sobre o ex-presidente
Lula
22/04/2021 - 18h02 - Atualizada em: 22/04/2021 - 18h04
Metrópoles
Por Metrópoles
Ato pró-Bolsonaro foi realizado nesta quinta-feira em Porto
Alegre(Foto: Reprodução)
Durante um ato a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
em Porto Alegre (RS), nesta quarta-feira (21), além de pessoas desrespeitando
as medidas contra o novo coronavírus, algo chamou muita atenção: um defensor do
presidente apareceu vestido como carrasco da Ku Klux Klan – movimento que unia
grupos reacionários nos EUA sob a bandeira da supremacia branca – e simulava o
enforcamento de “comunistas”.
Os manifestantes também se mostraram indignados com a decisão do STF em devolver os direitos políticos de Lula e entoavam gritos a Bolsonaro. Outros manifestantes carregavam bandeiras do Brasil e algumas pediram intervenção militar.
*Por Nathalia Kuhl
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