Porém, o fato de o ex-policial não ter antecedentes pode diminuir a pena para 12 anos e meio de cadeia. Promotores pedem punição mais severa e citam agravantes.
Por G1
Júri condena ex-policial Derek Chauvin pela morte de George Floyd — Foto: JN
O ex-policial Derek Chauvin, condenado nos Estados Unidos na terça-feira pelo assassinato de George Floyd, conhecerá sua pena na tarde de 16 de junho, informou um documento do tribunal distrital de Mineápolis divulgado nesta sexta-feira (23).
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O ex-policial foi considerado culpado em todas as três acusações de homicídio contra o ex-segurança negro:
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Pelas regras estaduais de Minnesota, Chauvin só poderá cumprir a pena de uma das três acusações ao qual foi declarado culpado. A pena máxima, portanto, é de 40 anos. Porém, como o ex-policial não tem antecedentes criminais, ele pode pegar apenas 12 anos e meio de prisão.
Assim, promotores tentam garantir que Chauvin passará mais tempo na cadeia devido a agravantes no crime: um deles, o fato de o ex-policial agredir Floyd quando ele já estava em situação vulnerável. O fato de o ex-policial estar em serviço poderia também agravar a pena, assim como o fato de o crime ter sido testemunhado por crianças.
Morte de George Floyd
Manifestantes em Minneapolis durante julgamento do ex-policial Derek Chauvin, culpado no assassinato de George Floyd. — Foto: AP Photo/Morry Gash
Em 25 de maio de 2020, Derek Chauvin foi filmado ajoelhado por mais de nove minutos no pescoço de George Floyd, apesar do homem de 46 anos, algemado ao chão, implorar "Por favor, não consigo respirar."
As imagens, feitas por transeuntes testemunhas da prisão de Floyd, acusado de comprar cigarros com uma nota falsa de US$ 20, foram vistas por milhões de pessoas dentro e fora do país.
George Floyd sendo imobilizado pelo policial Derek Chauvin — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
Enquanto o julgamento de Chauvin se desenrolava em Minneapolis, a cidade ficou chocada com a morte a tiro de outro afro-americano, Daunte Wright, de 20 anos, vítima de disparos efetuados por uma policial branca durante um controle de trânsito.
Na quarta-feira, o procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, anunciou uma investigação civil para determinar se o Departamento de Polícia de Mineápolis usa consistentemente força excessiva e se envolve "em um padrão ou prática de vigilância inconstitucional ou ilegal", incluindo durante protestos legais.
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