Pastor foi preso em Santa Catarina, estado onde aconteceu o crime; a amante foi encontrada escondida em uma igreja evangélica no Recife (PE)
identificada como Shirlene Santos, foi presa após ser localizada escondida em uma igreja evangélica no centro do Recife, em Pernambuco. O terceiro suspeito preso, identificado como Lucas Fernandes, e genro de Shirlene, também foi encontrado em uma igreja, mas na Zona Oeste da cidade.
Todas as prisões aconteceram na quinta-feira (22/4), 14 dias após o crime. De acordo com a Polícia Civil, o pastor Joedison, conhecido como Jota, foi preso na cidade onde aconteceu o homicídio, em Itajaí, em Santa Catarina. A amante, Jota tinha uma relação extraconjugal com Shirlene, e segundo a polícia, os amantes planejavam ficar com a casa de Mariane para viverem juntos. O pastor estava foragido desde o dia do crime e antes de fugir chegou a fazer uma denúncia, alegando que a esposa estava desaparecida.
Um sobrinho de Shirlene, menor de idade, também teria participação no crime. A Polícia Civil de Pernambuco localizou a casa em que o menor estava, mas ele não se encontrava no local.
O crime
Mariane era natural da Bahia e tinha uma filha adolescente, fruto do casamento com o pastor Jota. Os três viviam no andar de cima de um sobrado, em Itajaí. Shirlene e o marido moravam no primeiro andar do imóvel.
Segundo informações da polícia, o pastor Jota e Shirlene viviam uma relação extraconjugal há cerca de três anos e que as traições eram motivo de briga constante entre o pastor e a esposa.
Os dois amantes, segundo informações, arquitetaram o crime um mês antes da execução. Todos os dias o pastor Jota, ia buscar a esposa numa cafeteria em que ela trabalhava com o veículo que seria da amante. No dia 8 de abril foi diferente, a própria Shirlene foi buscar Mariane.
De acordo com informações da polícia, Jota e Shirlene cooptaram, mediante promessa de pagamento, o genro e o sobrinho de Shirlene, - menor de idade - para a execução do homicídio.
Segundo informações, Mariane, sem desconfiar, teria entrado no veículo achando que o destino seria retornar para a sua casa. Dentro do carro estavam Lucas e o adolescente, escondidos. A vítima foi morta com 27 golpes de faca e seu corpo jogado em um rio da região.
Segundo relatos da polícia, durante o trajeto, o sobrinho de Shirlene teria tentado asfixiar Mariane com um pedaço de pano com thinner. A vítima teria se debatido dentro do carro em movimento, enquanto Lucas, desferia golpes com faca no pescoço, na cabeça, e em todo corpo.
O trio foi às margens do Rio Itajaí-Açu, divisa entre Itajaí e município de Navegantes, amarram os braços e pernas da vítima, e jogaram o corpo no local. Ao voltaram para casa se desfizeram das roupas e no dia seguinte se desfizeram do carro.
O Pastor Jota teria ficado em casa, administrando a ação por telefone. O homem, após a execução do crime, foi à delegacia fazer a denúncia de que a esposa estava desaparecida, e que teria sido vista entrando num carro desconhecido, para justificar o desaparecimento.
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