segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Bolsonaro chama Tebet de 'estepe' e Soraya de 'trambique'

 Ao citar as "opções" presidenciais, Bolsonaro usou 'estepe' e 'trambique' para se referir as senadoras

03/10/2022 11:30 - atualizado 03/10/2022 11:58















O presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou as senadoras Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União) de "estepe" e "trambique", na noite desse domingo (2/10), após o resultado das eleições. A declaração foi dada a apoiadores do presidente, no cercadinho do Palácio da Alvorada.
Na ocasião, Bolsonaro se referiu às parlamentares desse modo ao dizer que a política é como um "self-service", uma comparação que o presidente Jair Bolsonaro fez ao falar quais eram as "opções" dos eleitores na disputa presidencial. 

"Uma política, é um self-service pessoal. Você tem ali eu, Lula, Ciro, a estepe, a trambique ali, que é a decorada sabe daquilo, né? A decorada. E acabou. Não adianta procurar. 'Ah eu quero uma pessoa assim', É  que está ali pô, agora, a pior hipótese é não votar em ninguém", disse o presidente. 


Bolsonaro com apoiadores no cercadinho do Palácio da Alvorada após o resultado das eleições(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Bolsonaro já tinha usado a expressão ao comentar as "opções" presidenciais. 

https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2022/10/03/interna_politica,1402274/bolsonaro-chama-tebet-de-estepe-e-soraya-de-trambique.shtml

                                                                


Defesa já tem veredito para Bolsonaro sobre fraude nas urnas eletrônicas

Caberá ao ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, informar a Bolsonaro não ter provas sobre fraude nas urnas. (Foto: Gabriela Biló/Folhapress)
Caberá ao ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, informar a Bolsonaro não ter provas sobre fraude nas urnas. (Foto: Gabriela Biló/Folhapress)

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, deve informar ao presidente Jair Bolsonaro (PL) não ter conseguido provar a existência de fraude nas urnas do sistema eletrônico de votação. A expectativa na campanha à reeleição é de que um encontro aconteça ainda no início desta semana.

Com isso, o general oferece uma porta de saída ao chefe do Executivo para abandonar de vez o discurso do voto impresso e de fraude na urna eletrônica.

Seus estrategistas defendem que ele foque integralmente, no segundo turno, nos aspectos positivos da agenda econômica e na corrupção de governos petistas para conquistar os eleitores moderados.

A leitura é de que as mulheres e parte do mercado, que já vinham flertando com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) são repelidos pela tônica do embate e do questionamento do resultado das eleições. Esses grupos são vistos como fundamentais para virar no segundo turno.

 Outro ponto importante seria legitimar o desempenho do bolsonarismo nas urnas neste domingo (2). Senadores, deputados e governadores já eleitos no primeiro turno servirão como cabos eleitorais.

A conclusão do Ministério da Defesa serve como porta de saída, ainda, para os próprios militares, que vinham incomodados com o envolvimento na questão, afirmam generais ouvidos pela reportagem.

O discurso de Bolsonaro após a divulgação do resultado do primeiro turno já foi uma sinalização dessa inversão pregada por seus auxiliares.

 

O presidente evitou botar em xeque as urnas eletrônicas, como costuma fazer, e disse que só irá se pronunciar a respeito após as Forças Armadas apresentarem um relatório sobre o sistema de votação.

Nas redes sociais, seus auxiliares trataram de colocar água na fervura. Um dos marqueteiros da campanha, Sérgio Lima pediu em uma rede social para os apoiadores gastarem energia a partir de agora em busca de votos.

"Se houve fraude, deixe que a Justiça investigue. O bolsonarismo saiu gigante do primeiro turno, não perceberam?", indagou em uma publicação no Instagram.

No WhatsApp e no Telegram, no entanto, o comportamento foi no sentido contrário. Para os integrantes de grupos bolsonaristas, o fato de o presidente ter ficado cinco pontos atrás de Lula, mesmo após tendo obtido resultado expressivo no primeiro turno, seria uma comprovação de irregularidades na contagem de votos.

por Juliana Braga, da Folhapress

https://br.noticias.yahoo.com/defesa-ja-tem-veredito-para-bolsonaro-sobre-fraude-nas-urnas-eletronicas-005210508.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário